Coinbase enxerga oportunidade no Brasil, ‘abrasileira’ aplicativo com PIX e diretor regional fala em ‘proteções operacionais’ após FTX
Desde a estreia dos papéis da Coinbase nos EUA em abril de 2021, as ações caíram 74% durante o Longo Inverno das criptomoedas
O mercado brasileiro de criptomoedas ganhou mais um concorrente de peso para o oferecimento de serviços de corretagem de ativos digitais (exchanges). A Coinbase, segunda maior exchange do planeta, anunciou ontem (21) que “abrasileirou” os serviços para o país.
A principal concorrente da Binance passou a ter um aplicativo em português e a aceitar transações em real — se valendo até mesmo do sistema de pagamentos instantâneos PIX.
"Com a integração do PIX e o aprimoramento do aplicativo da Coinbase, estamos oferecendo aos brasileiros uma experiência única e personalizada no mundo das criptomoedas", afirma Fabio Plein, Diretor Regional das Américas da corretora.
Expandir os negócios no Brasil não é tarefa fácil, ainda mais em um cenário pós falência da FTX. Mas isso não preocupa Plein.
Ao Seu Dinheiro, o diretor regional da Coinbase afirma que a corretora não empresta ou toma qualquer ação com os ativos do cliente. "A menos que você nos instrua especificamente a fazê-lo”, diz ele.
Coinbase e as “proteções operacionais”
Além de ser uma das principais corretoras dos Estados Unidos, a Coinbase também foi a primeira empresa diretamente ligada a criptomoedas a abrir o capital no país.
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Esse fato pode parecer irrelevante para quem não investe diretamente na empresa, mas exige maior transparência nas operações da corretora — o que dificulta o uso indevido dos recursos, já que a Coinbase é obrigada a divulgar seu balanço.
“Temos fortes proteções operacionais e legais para os ativos de nossos clientes. Possuímos um balanço financeiro forte, com US$ 5,5 bilhões de recursos disponíveis até o final de 2022”, comenta Plein.
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Os percalços da Coinbase
Entretanto, nem tudo são flores. Desde a estreia dos papéis da Coinbase nos EUA em abril de 2021, as ações caíram 74%. Justiça seja feita: em 2022 ocorreu o Longo Inverno das criptomoedas, o que afetou o desempenho do setor como um todo.
Ao longo dos últimos anos, a Coinbase já havia tentado investir no Brasil mais uma vez por meio da compra do 2TM, controladora do Mercado Bitcoin (MB) — e chegou a abrir um espaço para um debate mais amplo sobre o setor por aqui.
Desta vez, a empresa parceira da Coinbase será a Ebanx, que oferece soluções de pagamento no Brasil.
Regulação é ponto-chave
A aprovação no Congresso do projeto de lei (PL) de nº 4.401, que regula o mercado de criptomoedas brasileiro, é um dos pontos fortes do Brasil frente a outros países.
O projeto ainda precisa de melhorias, é verdade, mas é um passo importante para trazer ainda mais investimentos para os operadores do setor.
“Percebemos que o Brasil é um dos países com mais propensão para criptoativos, com reguladores interessados em avançar na digitalização e uma mentalidade voltada para o mundo das criptomoedas”, comenta Fabio Plein.
O texto foi sancionado em dezembro de 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro, mas o atual comandante do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu revisar o projeto de lei.
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