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O dragão virou lagartixa? Por que a frustração com o PIB da China preocupa o mercado

A pressão por estímulos econômicos está aumentando. A dúvida é se a China adotará medidas capazes de fazer frente aos desafios em 2023.

18 de julho de 2023
6:31 - atualizado às 18:22
Arte mostrando, na parte inferior, a bandeira da China e, na parte superior, prédios com arquitetura oriental; cruzando a imagem, uma seta amarela descendente. A imagem representa as dificuldades da economia chinesa
Recuperação econômica da China vem decepcionando o mercado. Imagem: iStock

Na segunda-feira, o Ocidente despertou com mais um dado frustrante da economia da China. Como conversamos na semana passada, não é de hoje que os números sobre a atividade chinesa estão decepcionando o mercado.

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Agora, foi a vez de o PIB do segundo trimestre de 2023 decepcionar com uma alta anualizada de 6,3% em comparação com a previsão de 6,9%.

Esse resultado ofuscou a boa notícia da produção industrial, que registrou um aumento de 4,4% em junho em relação ao mesmo período do ano passado, superando a estimativa de 3%.

Como reação a essa lenta retomada do PIB chinês após o impacto da pandemia de Covid-19, os preços de diferentes commodities caíram, como foi o caso do petróleo, que cedeu mais de 1% ontem.

O que a China pode fazer agora?

O lado positivo, porém, é que a pressão por novos estímulos econômicos está aumentando devido ao enfraquecimento da atividade.

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Tanto é verdade que, na última sexta-feira, o vice-presidente do Banco Central da China, Liu Guoqiang, mencionou a possibilidade de afrouxar a política monetária e ajustar os requisitos de depósito compulsório, caso seja necessário.

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Algo para acompanharmos muito em breve, na quarta-feira que vem, quando a autoridade monetária definirá as taxas de juros de referência (LPR).

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O que está atrapalhando a economia da China?

Seja como for, pelo menos por enquanto, a atividade continua chamando a atenção.

A Pictet Asset atribui a queda do PIB principalmente ao mercado imobiliário fragilizado, com os gastos em infraestrutura apresentando leve aumento (gráfico da esquerda), mas os investimentos em habitação ainda são fracos (gráfico da direita) — a oferta de imóveis residenciais também atingiu o nível mais baixo desde 2005, enquanto a demanda continua em baixa cíclica.

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Veja abaixo.

Por que isso é preocupante?

Uma economia chinesa mais fraca pode afetar o crescimento global, uma vez que a demanda doméstica do país tem se concentrado principalmente no setor de serviços, limitando seu impacto nas outras economias.

Esses indicadores sugerem que o período de crescimento acelerado pós-pandemia na China está chegando ao fim.

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Simultaneamente, surgem aspectos intrigantes.

O mercado de ações na China está prevendo uma queda de 5 pontos nos índices de Gerentes de Compras (PMIs) em relação aos PMIs globais, o que parece improvável.

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Com um pouco mais de suporte político e o fim da redução de estoques de mercadorias, que impactou as exportações, é provável que os PMIs da China melhorem em relação aos PMIs globais.

Fonte: CS

Setor de tecnologia pode ajudar

Além disso, é importante mencionar o setor de tecnologia chinês, que tem apresentado um desempenho abaixo das empresas globais de tecnologia e está sendo negociado a valores consideravelmente mais baixos.

Essa diferença de valor abre espaço para uma possível recuperação e melhor desempenho do setor na segunda metade do ano.

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Com o suporte político adequado e as condições favoráveis, é possível que haja um impulso positivo para as empresas de tecnologia chinesas, o que poderia contribuir para um cenário mais favorável no mercado.

Fonte: CS

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Equilíbrio é a chave

Tudo isso, claro, feito sob o devido dimensionamento das posições, conforme seu perfil de risco, e a devida diversificação de carteira, com as respectivas proteções associadas.

Lembre-se que investir envolve riscos, incluindo a possível perda do patrimônio principal.

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Investimentos internacionais envolvem riscos, incluindo, entre outros, liquidez limitada, flutuação de taxas de câmbio, e volatilidades políticas e econômicas.

Resumidamente, a economia chinesa enfrenta desafios à medida que o crescimento do PIB no segundo trimestre fica aquém das expectativas.

A queda no mercado imobiliário e a baixa demanda por habitação contribuem para a desaceleração, enquanto a pressão por estímulos econômicos aumenta.

No entanto, há sinais de possível recuperação no setor de tecnologia chinês, que está sendo negociado a valores mais baixos.

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Com o suporte político adequado, as empresas de tecnologia podem impulsionar o mercado na segunda metade do ano.

Investidores devem estar cientes dos riscos envolvidos e adotar uma abordagem equilibrada em suas decisões de investimento. Resta observar se o governo chinês tomará medidas para estimular a economia e superar os desafios futuros.

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