Três pretendentes: Na busca de compradores, Natura (NTCO3) encontra mais interessados na The Body Shop; ações sobem
Além da Elliot Advisors, outras duas empresas britânicas entraram nas negociações; os valores das ofertas não foram divulgados

A disputa pela The Body Shop ficou mais acirrada, com a entrada de mais duas empresas britânicas nas negociações com a Natura (NTCO3).
Além da Elliot Advisors – cujas conversas iniciadas semanas atrás só foram reveladas no último domingo (17) –, a Alteri Investors e a Epiris também manifestaram interesse na aquisição da The Body Shop, segundo a agência Sky News.
A expectativa é que um acordo provisório sobre a operação seja assinado até o final de outubro, ainda de acordo com a publicação. Os valores das ofertas ainda não foram divulgados.
O Seu Dinheiro procurou a Natura, que não quis comentar sobre as negociações. A assessoria afirmou que o único posicionamento oficial é o comunicado ao mercado publicado em 28 de agosto, quando a companhia de cosméticos anunciou a possibilidade de venda da The Body Shop.
Com a expectativa da operação, as ações da Natura (NTCO3) driblam a cautela do Ibovespa e registram alta 1,13%, a R$ 16,11, por volta de 14h30 (horário de Brasília).
Os interessados
A Alteri Investors é dona de duas redes de varejo: a Bensons for Beds, uma empresa de móveis planejados para quartos, e a Missguided, que atua no segmento de moda.
Leia Também
Já a Epiris é uma gestora que já foi proprietária da varejista Hotter Shoes.
Por fim, a primeira a manifestar o interesse foi a Elliot Advisors, uma empresa de investimentos sediada no Reino Unido — proprietária das livrarias britânicas Barnes & Noble e Waterstones.
Natura e a venda da The Body Shop
A The Body Shop é uma das marcas pioneiras no fim de testes de produtos em animais.
Fundada em 1976 pela empresária britânica Anita Roddick, a marca foi vendida para o grupo L’Oréal em 2006 por cerca de 652 milhões de euros — e ficou sob o guarda-chuva da empresa francesa por 11 anos.
Mas, em 2017, a marca foi adquirida pela Natura, no momento de expansão dos negócios da empresa brasileira, por aproximadamente 1 bilhão de euros.
Após uma série de aquisições, incluindo a da rival Avon em 2019, a Natura agora passa pelo processo contrário. Para fazer caixa e reequilibrar o balanço, o grupo brasileiro decidiu se desfazer de alguns negócios.
Em abril, a Natura fechou a venda da Aesop — marca de beleza de luxo de origem australiana — para a L'Oréal por US$ 2,5 bilhões.
No final de agosto deste ano, a companhia anunciou que estava disposta a “explorar alternativas estratégicas”, o que incluía uma potencial venda da The Body Shop.
Isso porque a possibilidade de venda da The Body Shop ganhou força depois da troca no comando da unidade de negócios. Em abril, a Natura anunciou a substituição de Philip Boynton por Ian Bickley na posição de CEO da marca.
Além disso, as contas da The Body Shop não estão ajudando nos resultados da varejista. No segundo trimestre, por exemplo, a receita líquida da marca caiu 12%.
Chega mais, ‘gringo’: B3 quer facilitar o acesso de estrangeiros a ações e derivativos nacionais; veja como
A dona da bolsa brasileira negocia com plataformas globais o oferecimento de ações e derivativos nacionais; presidente da instituição diz que projeto deve começar a rodar em até 3 meses
O dólar vai cair mais? O compromisso de Haddad para colocar o câmbio em ‘patamar adequado’
Segundo o ministro da Fazenda, a política que o governo está adotando para trazer o dólar a um patamar mais adequado também vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas
Dow Jones cai 400 pontos, Nasdaq recua mais de 1% e Treasury acima de 5%: como Trump abalou Wall Street hoje
O Ibovespa também acelerou as perdas, chegando a perder os 126 mil pontos observados durante a manhã desta sexta-feira (7)
‘Pé no chão’: Bradesco (BBDC4) está conservador para 2025 — mas CEO revela o que poderia levar à revisão positiva do guidance
Segundo Marcelo Noronha, uma das estratégias do banco foi focar no crescimento maior em linhas de menor risco — que geram menos margens, mas são garantidas para o banco
O balanço do Bradesco (BBDC4) não agradou? Por que as ações caem mesmo após o lucro de R$ 19,6 bilhões do bancão em 2024
Para analistas, o resultado do 4T24 foi neutro, em uma combinação de lucratividade e rentabilidade dentro do esperado e de um aumento nas despesas
Dólar nas mínimas do dia: o dado de emprego dos EUA que derrubou a moeda norte-americana aqui e lá fora
As bolsas tanto aqui como lá fora reagiram pouco ao payroll, que trouxe dados mistos sobre a saúde do mercado de trabalho norte-americano em janeiro; saibam como ficam os juros na maior economia do mundo após esses relatórios
Renda fixa da Embraer (EMBR3): empresa emite US$ 650 milhões em títulos de dívida no exterior; veja os detalhes e o objetivo
Oferta será liquidada no dia 11 de fevereiro; entenda os detalhes e o motivo da operação
Tabuada na bolsa: Ibovespa reage ao balanço do Bradesco enquanto investidores aguardam payroll nos EUA
Participantes do mercado olham para o payroll em busca de sinais em relação aos próximos passos do Fed
Bradesco (BBDC4) tem lucro de R$ 19,6 bilhões em ano de reestruturação; resultado do 4T24 fica pouco acima do esperado
No quarto trimestre, o lucro recorrente do Bradesco foi de R$ 5,402 bilhões; rentabilidade segue abaixo dos concorrentes privados
A queda da Nvidia: por que empresas fantásticas nem sempre são os melhores investimentos
Por mais maravilhosa que seja uma empresa — é o caso da Nvidia —, e por mais que você acredite no potencial de longo prazo dela, pagar caro demais reduz drasticamente as chances de você ter um bom retorno
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Porto e Aeroporto, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
Uma notícia boa e uma ruim na construção civil: Santander traça panorama para 2025 e elege mais uma queridinha do setor
Apesar de estar menos otimista com o segmento este ano, o banco ainda enxerga algumas oportunidades em determinadas companhias
Ação da Vale (VALE3) volta a ser cotada acima de R$ 55. O que ajuda a mineradora a subir hoje — e não é só o minério de ferro
O movimento positivo embala todo o setor de metais e também ajuda a dar tração ao Ibovespa na reta final do pregão desta quinta-feira (6)
Ação da Raízen (RAIZ4) salta 10% após protagonizar maiores quedas do Ibovespa hoje; o que está por trás da reviravolta?
Os investidores reagem às expectativas de que a produtora de etanol dê novos passos em busca da redução do endividamento em meio à pressão incessante dos juros elevados
É hora de investir em educação? BTG escolhe 2 ações para se expor ao setor, mas faz alerta sobre 2025
Os analistas do banco dizem o que esperar dos balanços do quarto trimestre de 2024 e dizem como será este ano para as principais empresas do segmento
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) lideram quedas do Ibovespa. O que está por trás das perdas das ações?
Na ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira aparece a Azul; entenda o que faz os papéis da companhia aérea decolarem nesta quinta-feira (6), depois das perdas da véspera
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
O Itaú (ITUB4) está muito conservador para 2025? CEO revela por que o banco vai tirar pé do acelerador — mas sem abrir mão dos dividendos
Junto com balanço, banco anunciou proventos extraordinários e recompras de R$ 18 bilhões, além de bonificação em ações; mas guidance para este ano foi considerado tímido pelos analistas
Subiu demais? Ações da Embraer (EMBR3) caem mesmo após novo recorde histórico na carteira de pedidos do 4T24
A fabricante brasileira de aeronaves atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.
Inter (INBR32) fecha 2024 com o maior lucro da história e anuncia dividendos
O banco digital laranjinha viu seu lucro líquido subir 84,7% na base anual, para R$ 295 milhões, com um ROE de 11,7% no fim do quarto trimestre; veja os destaques