Rublo volta a ser castigado, quebra barreira simbólica em relação ao dólar e dá mais sinais de fraqueza — e o vilão da vez não é o Putin
Na última vez que isso aconteceu, o banco central foi forçado a convocar uma reunião de emergência e elevar a taxa de juros

50 dias — esse foi o tempo que levou para o rublo voltar a romper uma barreira importante em relação ao dólar, em um novo sinal de que a moeda russa segue sendo castigada pelos efeitos colaterais da guerra na Ucrânia.
Nesta terça-feira (3), o rublo se enfraqueceu e voltou a ultrapassar uma barreira simbólica em relação ao dólar: a moeda norte-americana chegou a valer mais de 100 rublos.
A última vez que a divisa russa chegou a três dígitos em relação ao dólar foi no dia 14 de agosto deste ano e, na ocasião, o Banco Central da Rússia convocou uma reunião de emergência para aumentar os juros em 350 pontos-base, a 12%.
A taxa básica, no entanto, não está mais nesse patamar. Em setembro, o BC russo voltou a realizar um novo aperto, colocando os juros no patamar de 13%. Na ocasião, a autoridade monetária justificou a decisão com a pressão inflacionária persistente.
- Renda fixa “imune” à queda dos juros? Esses títulos premium estão pagando IPCA + 10% e gerando mais de 2% ao mês; acesse
A inflação e o rublo, um caso sério
Não foi à toa que o BC voltou a subir os juros no mês passado de olho nos preços. A inflação russa subiu para 5,5% em setembro em termos anuais, depois de atingir 5,2% em agosto e 4,3% em julho na mesma base de comparação.
Na ocasião, banco central da Rússia afirmou que a pressão se intensificou juntamente com a “transmissão do enfraquecimento do rublo para os preços”.
Leia Também
“Cristalizaram-se riscos pró-inflacionistas significativos, nomeadamente o crescimento da demanda interna ultrapassando a capacidade de expansão da produção e a depreciação do rublo nos meses de verão”, disse o BC da Rússia após a reunião.
A meta de inflação por lá é de 4% e a autoridade monetária diz que é possível atingi-la em 2024.
Balança… e cai
Embora os números do Kremlin tenham responsabilizado a política monetária frouxa pela rápida depreciação do rublo, o banco central citou um declínio acentuado no excedente da balança corrente do país.
Segundo cálculos do Banco da Rússia, o excedente da balança de pagamentos entre janeiro e agosto foi de US$ 25,6 bilhões — uma queda de 86% em termos anuais em relação aos US$ 184,8 bilhões do período correspondente em 2022.
O superávit comercial no mesmo período caiu 68,3%, ou US$ 156,7 bilhões, de acordo com o BC russo.
O recorde de baixa do rublo
O rublo passou por um período turbulento desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, mas foi em março daquele ano que a moeda russa atingiu o seu menor nível. Na ocasião, o dólar chegou a 120 rublos.
De lá para cá, as exportações da Rússia foram atingidas por sanções lideradas pelos EUA e por uma inversão dos fluxos comerciais, juntamente com um ressurgimento das importações, pesando sobre a moeda.
*Com informações da CNBC
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como