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Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
DESTAQUES DA BOLSA

O alerta da China que faz as ações da Vale (VALE3) caírem quase 3% hoje na B3

A cautela retomou fôlego com novos desdobramentos da crise imobiliária, de olho na incorporadora Evergrande

Liliane de Lima
25 de setembro de 2023
15:24 - atualizado às 17:45
vale vale3 ação varejo
Logo da Vale (VALE3) - Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo

As incertezas sobre a economia da China colocam  mais uma vez os investidores internacionais na defensiva. Aqui na B3, o principal termômetro desse sentimento são as ações da Vale (VALE3), que tem o gigante asiático como principal destino de seu minério de ferro.

O motivo da aversão ao risco vem de um novo desdobramento da crise imobiliária na China

Ontem (24), a problemática Evergrande informou que está impossibilitada de emitir novos títulos, em mais um desdobramento da crise de liquidez enfrentada pelo grupo chinês. 

Anteriormente, a empresa já havia anunciado o cancelamento de um programa de reestruturação da dívida.

Além disso, os ex-CEO e CFO da Evergrande, que renunciaram aos cargos em julho de 2022, viraram alvo de investigação por envolvimento em um escândalo de depósitos bancários, segundo a agência Caixin Global. 

As preocupações com a incorporadora refletiram no desempenho do minério de ferro. A commodity fechou em queda de 2,03% em Dalian, com a tonelada a US$ 115,70.

A queda do minério pressionou as ações da Vale (VALE3), que encerraram o dia em queda de 2,06%, a R$ 66,60. No ano, os papéis da mineradora recuam quase de 22%. Acompanhe a cobertura de mercados.

Vale ressaltar que o recuo das ações da Vale (VALE3) reflete diretamente no desempenho do Ibovespa, já que a mineradora representa 14,84% da carteira do índice. 

O que a Vale (VALE3) tem a ver com Evergrande?

O mercado imobiliário na China é um dos principais impulsionadores da economia local, ou seja, uma desaceleração do setor impacta diretamente no crescimento do gigante asiático.

Em uma simples comparação, o setor de construção na China tem uma relevância semelhante ao setor agropecuário na economia brasileira. Sendo assim, é um dos principais consumidores de aço no mundo. 

O Brasil, por sua vez, é um dos maiores exportadores mundiais de minério de ferro para as siderúrgicas chinesas: cerca de 30% das exportações do país têm a China como destino final. 

Ou seja, com a desaceleração do setor imobiliário chinês, a demanda por minério de ferro cai e as exportações do Brasil ao gigante asiático, em consequência, diminuem – afetando as companhias ligadas a commodities metálicas, como a Vale (VALE3). 

Crise na Evergrande

A Evergrande está no centro de uma crise no mercado imobiliário que ameaça a segunda maior economia do mundo.

Os problemas começaram em 2020, quando o governo chinês implementou novas regras para controlar a quantidade de dinheiro que as grandes empresas imobiliárias poderiam tomar emprestado.

A Evergrande, que já foi a maior incorporadora da China em vendas, acumulou dívidas de mais de US$ 300 bilhões ao se expandir agressivamente para se tornar uma das maiores empresas do país.

A empresa perdeu um prazo crucial em 2021, pois não conseguiu pagar os juros de cerca de US$ 1,2 bilhão em empréstimos internacionais.

Em agosto deste ano, a incorporadora apresentou um pedido de proteção contra falência, o Chapter 15, em um tribunal de Nova York.

O chamado Capítulo 15 protege os ativos norte-americanos de uma empresa estrangeira enquanto essa companhia trabalha na reestruturação das suas dívidas.

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