Nubank apresenta novo plano à CVM para fechar o capital no Brasil
Em dezembro, a CVM já havia dado o aval para o Nubank fechar o capital, mas pediu ajustes no plano; veja como ficou a nova versão

O Nubank surpreendeu o mercado ao anunciar em setembro a intenção de fechar o capital no Brasil, menos de um ano depois de listar os recibos de ações (BDRs) na B3 em conjunto com a abertura de capital em Nova York.
Agora, o banco digital anunciou que vai apresentar um novo "pedido de visto" à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para deixar o mercado de capitais brasileiro.
O caminho rumo à saída como uma empresa de capital aberto é basicamente o mesmo. Ou seja, o Nubank vai deixar de ser uma companhia listada com BDRs Nível III na B3.
No lugar, a fintech passará a negociar apenas BDRs Nível I, o que torna o banco digital comparável a empresas estrangeiras na mesma situação. Ou seja, o Nubank não precisará mais se submeter às normas da CVM.
Desta forma, os investidores que possuem os papéis atuais do Nubank na B3 (NUBR33) têm três opções:
- Receber as ações que dão lastro aos BDRs e que são negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse). Como cada recibo de ação na B3 equivale a 1/6 de ação ordinária classe A do banco digital em Nova York, o investidor que se decidir por esse caminho precisa ter no mínimo 6 BDRs e uma conta ativa em uma corretora nos Estados Unidos;
- Receber os novos BDRs Nível I na mesma proporção na B3;
- Vender os papéis em um processo coordenado pela companhia (sale facility)
O banco justifica o fechamento de capital no Brasil como uma forma de otimizar processos e custos.
Leia Também
- Enquanto SVB e Credit Suisse acendem alertas de crise bancária, entusiastas de criptomoedas voltam a enxergar o bitcoin como reserva de valor alternativa. Será mesmo que o BTC é o “ouro digital”? Confira a análise completa aqui.
O que diz o novo plano do Nubank
Em dezembro, a CVM já havia dado o aval para o Nubank fechar o capital, mas pediu ajustes na maneira como os investidores podem decidir pelas opções.
Agora, na linha do que a xerife do mercado de capitais pediu, o Nubank fez as mudanças no plano, que passará por uma nova análise da autarquia e da B3.
Na nova versão, os investidores terão 30 dias para decidir por uma das três opções mencionadas acima. Mas se o detentor dos BDRs não se manifestar por nenhuma delas, o banco digital vai adotar como padrão o sale facility.
Nesse caso, o Nubank venderá na Nyse as ações que servem de lastro aos recibos de ações negociados atualmente na B3. Os valores em dólares serão então convertidos em reais e os detentores dos BDRs receberão o valor equivalente ao preço médio por ação praticado na venda, após impostos.
Vale lembrar que o banco digital conta ainda com os NuSócios, aqueles clientes que receberam um BDR do banco digital na época da abertura de capital. Mas não ficou claro no comunicado enviado à CVM se eles terão acesso às mesmas opções dos demais investidores.
Atualização: Após a publicação desta matéria, a assessoria de imprensa do Nubank entrou em contato com o Seu Dinheiro para esclarecer que o procedimento para os NuSócios será idêntico ao dos demais investidores.
Enquanto se prepara para fechar o capital, os BDRs Nível III seguem em negociação na B3. No pregão desta quarta-feira, os papéis NUBR33 fecharam a R$ 3,68, em queda de 2,13%. Desde a estreia, em dezembro de 2021, os BDRs amargam uma queda da ordem de 55%.
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar