Gafisa (GFSA3) dispara mais de 25% após homologar polêmico aumento de capital em meio à disputa com Esh Capital; gestora diz que operação é ‘ilegal’
Enquanto isso, as ações da construtora estão em um rali e acumulam alta de mais de 243% no último mês, quando os desdobramentos do imbróglio com a Esh foram divulgados ao mercado.

Mesmo após todos os esforços judiciais da Esh Capital, o aumento de capital da Gafisa (GFSA3) — um dos alvos da disputa entre a gestora e a construtora de Nelson Tanure — foi homologado.
O montante é inferior aos R$ 150 milhões previstos pela companhia na época do anúncio: ficou em pouco mais de R$ 78 milhões, com emissão de 13,2 milhões de novas ações.
Mas, ainda assim, deve provocar uma diluição dos acionistas, incluindo a Esh, pois os novos papéis saíram a R$ 5,89. A cifra é 346% inferior à cotação atual das ações, que, por volta das 15h, operavam com um salto de 25,8%, cotadas em R$ 26,28.
Por falar nelas, as ações da construtora estão em um rali desde o final de 2022 e acumulam alta de mais de 243% no último mês, quando os desdobramentos do imbróglio com a Esh foram divulgados ao mercado.
A alta volatilidade nos últimos dias também é justificada por um motivo técnico: com o aumento de capital iminente, investidores desmontaram suas posições vendidas no papel.
Na ocasião, a gestora havia obtido um parecer favorável da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que a assembleia de acionistas convocada para 2 de janeiro fosse realizada. Ainda assim, a Gafisa manteve a convocação para o dia 9 deste mês.
Leia Também
O que está por trás da disputa entre Gafisa e Esh?
Apesar de pouco distantes, as datas eram muito relevantes nesse caso justamente por conta do aumento de capital. Um dos itens na pauta da AGE era discutir a decisão de aprovar a operação — que, segundo nota enviada pela Esh ao Seu Dinheiro, “se deu de forma ilegal”.
Já a Gafisa garante, também em nota, "que está atuando dentro da legalidade". "Qualquer outra posição é meramente especulativa e com intenções duvidosas", diz a empresa.
O encontro dos acionistas deliberará sobre uma possível ação de responsabilidade contra Nelson Tanure e outros administradores e membros do conselho fiscal da Gafisa, assim como a destituição desses integrantes e eleição de substitutos por quebra de deveres fiduciários.
Segundo fontes ouvidas pelo Seu Dinheiro, um dos temores da gestora era que o grupo ligado a Tanure poderia aumentar a sua participação no capital social da Gafisa após a operação e, com isso, chegar mais forte à assembleia.
“Ao promover o aumento de capital, a Gafisa atropelou a prerrogativa da AGE de deliberar sobre essa decisão. Obviamente a administração da companhia tem interesses conflitantes e no mínimo deveria se declarar impedida de deliberar sobre isso”, diz a Esh.
Vale lembrar que a gestora, por meio do fundo Esh Theta, elevou recentemente sua fatia na incorporadora para pouco mais de 15,1%. Mas a participação deve ser diluída pois a gestora não subscreveu ações no aumento de capital.
Além da operação, a Esh questiona ainda a 17ª emissão de debêntures da companhia. Os ativos foram alvo do primeiro embate jurídico entre gestora e construtora, que terminou com a Esh obtendo uma liminar que impediu a conversão das debêntures em ações.
A Gafisa afirma que essa liminar trará prejuízo. Isso porque a decisão limita a capacidade de prosseguir com o desenvolvimento de projetos estratégicos em imóveis adquiridos com os R$ 245,5 milhões levantados pela operação.
Esses empreendimentos, aliás, são o motivo por trás do pedido inicial. A Esh alega que os terrenos negociados pertencem a uma empresa de Nelson Tanure, o controlador da companhia.
Ainda segundo fontes consultadas pela reportagem, a gestora afirma que todas as etapas da emissão foram irregulares e representam um “flagrante prejuízo à companhia e seus acionistas” para beneficiar Tanure.
Os títulos são conversíveis em ações. Considerando isso, a Esh acredita que o objetivo final da operação também é diluir os acionistas e aumentar a participação do empresário na companhia.
Fundos multimercados aumentam compras de ações brasileiras, e otimismo de gestores com economia local atinge máxima no ano
Pesquisa da XP mostra alocação na máxima do ano, com virada no sentimento sobre a economia local, que chegou a 40% de otimismo
Ibovespa bate novo recorde de fechamento com corte de juros nos EUA; mais cedo, índice chegou a romper os 146 mil pontos
Principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,93%, a 145.404,61 pontos; dólar teve leve alta de de 0,06%, a R$ 5,3012
BB Seguridade (BBSE3) lidera ranking de melhores pagadoras de dividendos, mas ação cai no ano; demais campeãs se valorizaram até 90%
Com exceção da seguradora do Banco do Brasil, todas as demais ações do top 10 se valorizaram no ano; duas construtoras de baixa renda figuram na lista
Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)