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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Discurso de Tebet empolga o mercado e Ibovespa sobe mais de 2%; dólar cai a R$ 5,35

O Ibovespa ainda acumula desempenho negativo em 2023, mas a forte alta desta quinta-feira (05) reduziu as perdas

Jasmine Olga
Jasmine Olga
5 de janeiro de 2023
19:27 - atualizado às 16:35
Presidente Lula e Ministra Simone Tebet
Presidente Lula e Ministra Simone Tebet - Imagem: Flickr/Ricardo Stuckert

No mundo do futebol, de tempos em tempos um novo quarteto fantástico ou trio invencível de ataque surge para dominar as manchetes e encher o peito dos torcedores de esperanças de que ali estão pessoas imbatíveis — e não é raro que tanta expectativa acabe gerando certa frustração em pouquíssimo tempo. 

A Copa do Mundo já acabou e a bola só rola no Brasileirão em abril, mas tem um novo quarteto fantástico que promete dominar as manchetes. Pelo menos as do caderno de economia. 

Foi assim que Simone Tebet, ministra do Planejamento, descreveu o “time” que irá comandar a economia do país pelos próximos em seu discurso de posse — “um quarteto a favor do Brasil”, composto por ela, Esther Dweck, ministra da Gestão, Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Fernando Haddad, Ministro da Fazenda. 

Nos últimos dias, os colegas de Tebet já haviam tomado posse de suas respectivas pastas, e trouxeram falas que tentavam conciliar o compromisso do governo com a questão social e a preocupação com a trajetória fiscal do país — sem muito convencimento. 

Foi a emedebista que fez os olhos do mercado financeiro brilharem. Em seu discurso, Tebet lembrou que há divergência entre os membros da equipe econômica, mas que isso é saudável. Além disso, a nova ministra mostrou preocupação social, mas batendo na tecla de que o controle de gastos é o caminho. 

O discurso pró-mercado da chefe do Planejamento se somou aos sinais dados ontem pelo novo governo de que temas caros ao mercado devem ser levados em consideração. Amanhã, uma reunião entre Lula e seus ministros traz expectativa de que a nova gestão, enfim, alinhará o discurso. 

Com o petróleo se recuperando o rubor voltando ao rosto dos investidores brasileiros, a bolsa brasileira ignorou a queda em Wall Street. O Ibovespa subiu 2,19%, aos 107.641 pontos. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,85%, a R$ 5,3518. A curva de juros passou por alívio.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,70%13,75%
DI1F25DI Jan/2513,14%13,22%
DI1F26DI Jan/2613,06%13,19%
DI1F27DI Jan/2713,08%13,23%

Boletim Wall Street

Ainda na ressaca da ata do Federal Reserve divulgada ontem e na expectativa de que os ajustes de juros sigam ao longo de 2023, os principais índices em Wall Street tiveram mais um dia de cautela. 

  • Dow Jones: -1,02%
  • S&P 500: -1,17%
  • Nasdaq: -1,47%

Sobe e desce do Ibovespa

Os primeiros dias do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva foram de grande pressão para o mercado financeiro, mas a quinta-feira (05) surge como um respiro em uma semana conturbada para ativos de risco — uma boa notícia para setores mais sensíveis da bolsa, como consumo, varejo e tecnologia

O temor de um governo gerido sem a preocupação com as contas públicas e com estímulos artificiais ao crescimento deu espaço para um discurso mais moderado de alguns ministros — além de uma percepção de que haverá uma unificação de trajetória, após falas conflitantes nos primeiros dias do mandato. 

Os mercados brasileiros, que estiveram mergulhados em uma forte onda de pessimismo com a trajetória fiscal do país para os próximos anos, aproveitam o momento para realinhar suas expectativas. Isso não significa uma mudança de chave completa — mas apenas uma visão menos catastrófica como a dos últimos dias. 

Redução da percepção de risco é uma boa notícia para a curva de juros, que operou hoje em forte queda. O movimento impacta diretamente os setores mais sensíveis aos movimentos da Selic na bolsa. 

Assim, mesmo com a forte queda dos índices em Nova York e a perspectiva de que o Federal Reserve deve seguir elevando os juros em 2023, as empresas de tecnologia e varejo correram atrás do prejuízo recente e exibiram ganhos robustos. 

Confira as maiores altas dessa sessão:

CÓDIGONOMEVALORVAR
AMER3Americanas S.AR$ 9,6911,00%
AZUL4Azul PNR$ 11,559,38%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,549,18%
BRFS3BRF ONR$ 8,388,69%
GOLL4Gol PNR$ 7,357,46%

Na ponta contrária, um dos maiores recuos do dia ficou por conta da operadora de saúde Qualicorp (QUAL3). Nos últimos dias, as ações da empresa haviam avançado forte após a notícia de que a Rede D’Or (RDOR3) irá terceirizar a gestão da sua fatia na empresa e a nova indicação de conselheiros. Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
SMTO3São MartinhoR$ 22,41-2,14%
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,93-1,82%
LREN3Lojas Renner ONR$ 18,70-1,53%
EMBR3Embraer ONR$ 14,80-1,14%
ENGI11Engie unitsR$ 41,35-1,01%

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