Dólar a R$ 4,60? Para o UBS, a moeda deve cair mais até setembro e encerrar ano abaixo de R$ 5
Para o primeiro e segundo trimestre de 2024, o banco suíço projeta a moeda norte-americana em R$ 5,00
Um céu — de quase — brigadeiro. É isso que o UBS Wealth Management vê para que o dólar encerre o terceiro trimestre do ano em R$ 4,60 e não mais em R$ 4,80 como previa anteriormente. A combinação do novo regime de metas para a inflação e da aproximação do ciclo de corte de juros no Brasil devem ajudar a reduzir a pressão sobre o câmbio.
"A decisão do CMN, aliada à redução da inflação, deve abrir espaço para o Banco Central do Brasil iniciar um ciclo de flexibilização em agosto, quando as expectativas de inflação para 2024 devem ficar mais próximas da meta", diz o UBS Wealth Management em relatório.
Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a meta de inflação em 3% para 2024, 2025 e 2026, mas alterou o regime de ano-calendário para contínuo a partir de 2025.
Mas não é só isso que o banco suíço destaca: a reforma tributária está ganhando força e a possibilidade de ser aprovada na Câmara dos Deputados até agosto também é um fator que pode ajudar o câmbio.
Segundo o UBS Wealth Management, o dólar deve chegar ao fim do ano, a R$ 4,80. Para o primeiro e segundo trimestre de 2024, o banco projeta uma taxa de câmbio em R$ 5,00.
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O comércio exterior dará uma forcinha
Outro elemento crucial para a previsão do UBS Wealth Management para o dólar, é o comércio exterior — em especial, a balança comercial.
O banco lembra que, embora o saldo consolidado do setor público brasileiro tenha registrado um déficit de R$ 50 bilhões em maio, continua superavitário em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado de 12 meses.
"O déficit em conta corrente caiu para 2,5% do PIB, de 2,7% em abril, em parte graças ao fortalecimento da balança comercial", diz o UBS Wealth Management em relatório.
Na avaliação, a instituição suíça lembra ainda que o Brasil registrou superávit comercial recorde de US$ 43,4 bilhões de janeiro até a terceira semana de junho.
"Isso supera em mais de US$ 10 bilhões o recorde anterior para o mesmo período, em 2017. O maior número deste ano se deve tanto ao crescimento das exportações quanto a uma retração nas importações. Esperamos superávit recorde acima de US$ 70 bilhões para o ano inteiro, acima dos US$ 62 bilhões do ano passado", diz o banco em relatório.
Dólar: o Fed e os riscos
Depois de o Federal Reserve (Fed) dar uma pausa no ciclo de aperto monetário, a expectativa agora é de que o banco central norte-americano realize mais dois aumentos de juros de 0,25 ponto percentual (pp) este ano.
“No nosso cenário-base, vemos os bancos centrais de EUA, Europa, Suíça e Reino Unido completando seus ciclos de ajuste no curto prazo e, em seguida, permanecendo em espera por algum tempo antes que os cortes nas taxas se tornem mais prováveis, no início de 2024", diz o USB Wealth Management em relatório.
Entre os riscos, o banco suíço aponta a perspectiva para a política fiscal brasileira, a dinâmica política em Brasília e a política monetária.
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