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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe com petróleo e Wall Street, mas fecha semana em queda; dólar avança a R$ 4,92

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8 de dezembro de 2023
7:17 - atualizado às 18:30

RESUMO DO DIA: O Ibovespa estendeu os ganhos na sessão desta sexta-feira (8) com apoio do forte avanço do petróleo e Wall Street.

Com a agenda esvaziada no cenário doméstico, as movimentações do exterior concentraram as atenções dos investidores.   

Lá fora, o destaque do dia foi o relatório mensal de empregos, o payroll, que veio acima do esperado para novembro. Contudo, o entendimento é de que os números ficaram mais moderados e que o mercado de trabalho norte-americano se encaminha para um equilíbrio "natural" de abertura de 150 mil empregos por mês no próximo ano.   

Mas a leitura "sem surpresas" do payroll não descartou as revisões de apostas sobre os desdobramentos da política monetária a ser adotada pelo Federal Reserve (Fed) daqui para frente.

A expectativa de manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% na próxima reunião do banco central dos Estados Unidos não mudou e o mercado também manteve a aposta de que o corte da taxa virá no primeiro trimestre de 2024.  

Além do payroll, novos dados sobre expectativas de inflação nos Estados Unidos impulsionaram os ganhos em Wall Street.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,86%, aos 127.093 pontos. O índice acumulou queda de 0,85% na semana.

O dólar fechou a R$ 4,9295, com alta de 0,42%, no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana avançou 1%.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (8):

VALORES A RECEBER

É incomum ouvir que alguém recusou receber R$ 1 mil na conta sem ter muitos esforços, mas é o que milhões de brasileiros fizeram com o “PIX do Banco Central”. Deixe-me explicar. Atualmente, existem cerca de R$ 7,5 bilhões em ‘dinheiro esquecido’ em bancos e outras instituições financeiras prontos para serem sacados.

Segundo dados de outubro, cerca de R$ 6 bilhões estão disponíveis para 40,6 milhões de CPFs resgatarem no Sistema de Valores a Receber (SVR), plataforma do BC. 

Já em relação às pessoas jurídicas, há aproximadamente R$ 1,5 bilhão para 3 milhões de CNPJs.

A maior parte dos beneficiários têm valores de até R$ 10 esquecidos nas contas, mas 4,8 milhões de brasileiros têm entre R$ 100 e R$ 1 mil a receber, enquanto mais de 835 mil correntistas têm mais de R$ 1 mil para sacar do Banco Central.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

O Ibovespa recuou 0,85%, em meio à volatilidade das commodities e tramitação de pautas econômicas em Brasília.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) liderou os ganhos com rumores de que e a companhia recebeu uma proposta e que poderia se tornar uma "Corporation", sem acionista controlador, mesmo após os executivos negarem eventuais negociações para a venda do negócio no Investidor Day do GPA na última quarta-feira (6).

O presidente do GPA, Marcelo Pimentel, afirmou que o grupo Casino, controlador da companhia, já demonstrou interesse em vender os ativos da América Latina, em junho deste ano, mas que o GPA não "tem gerência sobre esse ponto".

"A empresa muito em breve vai se consolidando em um negócio 100% brasileiro. Estamos focados na reestruturação para fazer o GPA voltar a ser rentável. [...] É isso que posso falar, qualquer coisa além disso hoje seria especulação", disse Pimentel aos investidores.

Confira as maiores altas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
PCAR3GPA ONR$ 4,3323,01%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,828,92%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,614,55%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,684,21%
HYPE3Hypera ONR$ 35,563,98%

Entre as maiores quedas, as ações da São Martinho lideram as perdas da semana. Os investidores mais cautelosos de olho em uma nova redução nos preços da gasolina, em um cenário em que o etanol segue defasado.

Confira as maiores quedas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
SMTO3São MartinhoR$ 28,80-13,23%
BRFS3BRF ONR$ 13,84-8,83%
ASAI3Assaí ONR$ 11,98-8,06%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,51-7,27%
RRRP33R Petroleum ONR$ 27,38-6,87%
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa subiu com apoio da forte valorização do petróleo e Wall Street em tom positivo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,336,13%
PRIO3PRIO ONR$ 44,555,02%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,823,63%
PETR3Petrobras ONR$ 36,663,41%
CSAN3Cosan ONR$ 17,523,36%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,13-5,75%
AZUL4Azul PNR$ 16,12-4,33%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 50,58-4,04%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,51-3,77%
CVCB3CVC ONR$ 3,60-3,74%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,86%, aos 127.093 pontos.

Por aqui, a agenda foi mais esvaziada. Sendo assim, as atenções ficaram concentradas nos Estados Unidos, com dados relevantes para a política monetária da maior economia do mundo.

A forte alta do petróleo também impulsionou o principal índice da bolsa brasileira hoje. Os futuros para fevereiro do petróleo Brent, que são referência para o mercado, subiram 2,42%, a US$ 75,84 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Na semana, o Ibovespa recuou 0,85%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta em dia movimentado em Wall Street.

  • S&P 500: +0,41%, aos 4.604,37 pontos;
  • Dow Jones: +0,36%, aos 36.247,87 pontos;
  • Nasdaq: +0,45%, aos 14.403,97 pontos.

Em destaque, o índice S&P 500 renovou a máxima intradiária do ano, quando atingiu 4.609 pontos durante a tarde.

O relatório mensal de empregos mais aguardado pelo mercado neste mês, o payroll, apontou a criação de 199 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado.

A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones era de abertura de 190 mil postos de trabalho em novembro.

Após o payroll, a Universidade de Michigan divulgou novos dados sobre a expectativa de inflação para o curto e médio prazos nos Estados Unidos.

Agora, a expectativa de inflação em um ano caiu a 3,1% em dezembro e a de cinco anos recuou a 2,8% para o mês, em leitura preliminar.

Os índices de Wall Street conquistaram mais uma semana de ganhos. O S&P 500 conquistou a marca de seis semanas consecutivas de ganhos, sendo a maior sequência desde 2019.

Na semana, o S&P 500 avançou 0,21%, o Dow Jones acumulou alta de 0,01% e o Nasdaq subiu de 0,69%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,9295, com alta de 0,42%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força após dados de emprego nos Estados Unidos.

O relatório mensal de empregos mais aguardado pelo mercado neste mês, o payroll, apontou a criação de 199 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado.

A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones era de abertura de 190 mil postos de trabalho em novembro.

Os analistas compartilham a visão de que, apesar do avanço, o número vem depois de alguns dados mais fracos do mercado de trabalho, com destaque na abertura de vagas no setor privado menor que a expectativa — divulgado na última quarta-feira (6).

Contudo, os investidores passaram a precificar maior chance do primeiro corte na taxa de juros dos Estados Unidos a partir de maio, e não março como era previsto até ontem (7).

Na semana, o dólar acumulou ganhos de 1%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram o pregão em forte alta nesta sexta-feira (8).

Os futuros para fevereiro do petróleo Brent subiram 2,42%, a US$ 75,84 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para janeiro terminaram com ganhos de 2,73%, com o barril a US$ 71,23, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A cautela sobre a oferta da commodity segue no radar dos investidores, ainda repercutindo a reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores do Petróleo e Aliados (Opep+) realizada na semana passada — quando o cartel manteve as projeções de produção do petróleo e os países-membros anunciaram cortes voluntários.

CASAS BAHIA (BHIA3) CAI 5%

As ações das Casas Bahia (BHIA3) operam entre as maiores quedas do Ibovespa, com recuo de 5,66%, a R$ 0,50.

Os papéis são pressionados por realização, em meio ao avanço dos juros futuros (DIs). Mais cedo, a companhia informou a antecipação do agrupamento de ações da companhia, na proporção de 25 para um.

A operação agora deve aconteceu em 15 de dezembro — antes o ajuste aconteceria em 28 de dezembro.

Além disso, o board da varejista alterou o tratamento dado às frações de ações que costumam derivar desse tipo de operação.

FALA, CAMPOS NETO

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a atuação da instituição tem permitido o controle da inflação com custos relativamente baixos em comparação com outros países.

"O Banco Central tem trabalhado para garantir a estabilidade do poder de compra para nossa moeda e aumentar a eficiência e produtividade no sistema financeiro nacional, promovendo assim o bem-estar econômico da sociedade", disse RCN em participação em evento.

ALTA DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo avançam quase 3% no mercado internacional, na tentativa de recuperar as perdas da semana.

Os futuros para fevereiro do petróleo Brent registram alta 2,43%, a US$ 75,85 o barril. Já os futuros do WTI para janeiro subiram 2,79%, com o barril a US$ 71,19.

Hoje, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode tomar uma decisão caso o mercado exija.

Na semana passada, o cartel não conseguiu acordo sobre cortes, e os países-membros lançaram mão de corte voluntários.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta na esteira das commodities e Nova York.

Na ponta positiva, as companhias ligadas ao petróleo avançam acompanhando o desempenho da commodity.

Confira as maiores alta do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 44,154,08%
PCAR3GPA ONR$ 4,233,68%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,672,43%
PETR3Petrobras ONR$ 36,312,43%
PETZ3Petz ONR$ 4,272,40%

Na ponta negativa, as companhias mais sensíveis ao juros operam entre as maiores quedas, em parte, em realização e pressionadas pelo ajuste positivos nos juros futuros (DIs).

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,50-5,66%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,15-4,87%
AZUL4Azul PNR$ 16,08-4,57%
CVCB3CVC ONR$ 3,58-4,28%
NTCO3Natura ONR$ 16,79-3,39%
FUNDO IMOBILIÁRIO TOMBA NA B3 APÓS CORTAR DIVIDENDOS

O desempenho do fundo imobiliário BlueMacaw Logística (BLMG11) chama a atenção do mercado nesta sexta-feira (8): por volta das 14h46, o FII opera em forte queda de 9,58% na B3, cotado a R$ 44,65.

Um dos motivos por trás da performance negativa é o anúncio de que os dividendos do fundo de logística sofrerão um corte de mais de 50% neste mês. Quem estiver na base de cotistas do BLMG11 receberá R$ 0,3 por cota, contra R$ 0,66 no mês anterior.

A redução dos proventos já havia sido antecipada no último relatório gerencial, publicado na quinta-feira (6). O documento indica que o foco da gestão é reduzir a alavancagem do portfólio, principalmente à vinculada a um galpão localizado em Jandira, município de São Paulo.

"Em adição às amortizações mensais, o fundo irá fazer uma amortização antecipada do CRI Jandira em dezembro e para tanto haverá um impacto nos dividendos pagos em dezembro e, potencialmente, em um mês adicional de maneira mais expressiva", avisou o relatório.

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MAGAZINE LUIZA (MGLU3) LIDERA PERDAS

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) operam em queda de 4,87%, a R$ 2,15.

Os papéis recuam pressionados pela retomada de avanço dos juros futuros (DIs) e zeraram as perdas da semana.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) mantêm os ganhos ao longo da curva, acompanhando os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasurys).

Os juros projetados para o título de 10 anos sobem a 4,235% e os de 30 anos avançam a 4,318%. Os ganhos foram impulsionado pelo relatório mensal de emprego, o payroll, acima do esperado para novembro — mas "sem surpresas", segundo analistas do mercado.

Sendo assim, os DIs acompanham, com exceção da taxa do Depósito Interbancário com vencimento em janeiro de 2024.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,78%11,80%
DI1F25DI Jan/2510,35%10,32%
DI1F26DI Jan/2610,03%9,97%
DI1F27DI Jan/2710,13%10,09%
DI1F28DI Jan/2810,38%10,35%
DI1F29DI Jan/2910,54%10,52%
DI1F30DI Jan/3010,69%10,66%
MERCADOS AGORA

Os mercados mantêm o tom positivo, com os investidores mais apetitosos ao risco após novos dados de emprego e expectativas de inflação nos Estados Unidos.

  • S&P 500: -0,17%;
  • Dow Jones: +0,17%;
  • Nasdaq: +0,20%.

O Ibovespa acompanha o ritmo de Wall Street com alta de 0,39%, aos 126.498 pontos.

O dólar também ganha força. Na comparação com o real, a moeda norte-americana sobe R$ 4,9229, com ganhos de 0,48%. Já na comparação com um cesta de moedas globais, o dólar avança 0,50%, aos 104.063 pontos.

DÓLAR AVANÇA

O dólar acelera os ganhos na comparação com as moedas globais e o real, após dados de emprego e expectativas de inflação nos Estados Unidos.

Por lá, as apostas de primeiro corte na taxa de juros norte-americana em março diminuíram depois do payroll de novembro, divulgado pela manhã.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, sobem 0,48%, aos 104.038 pontos.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana opera a R$ 4,9284, com avanço de 0,40%.

MERCADO BANCA APOSTA DE CORTE DE UUROS APÓS PAYROLL E ESPERA CARTADA DO FED

O blefe tem o objetivo de fazer com que os outros jogadores desistam da rodada, permitindo que o blefador vença sem precisar mostrar suas cartas. Nesta sexta-feira (8), o mercado bancou a aposta no corte de juros no início de 2024 depois do principal dado de emprego dos EUA — terá o Federal Reserve (Fed) uma mão forte para liquidar essa partida?

Quem cortou o baralho hoje foi a economia norte-americana, que criou 199 mil vagas em novembro, um pouco acima da previsão de 190 mil da Dow Jones e bem acima da abertura de outubro, que foi mantida em 150 mil após a revisão. 

A taxa de desemprego caiu para 3,7% ante estimativa de 3,9% ao passo que a força de trabalho subiu para 62,8%. 

O ganho médio por hora, um importante indicador da inflação, subiu 0,4% no mês e 4% em relação ao ano anterior. — o aumento mensal ficou ligeiramente acima da estimativa de 0,3%, mas a taxa anual ficou em linha.

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta, com apoio do avanço de Nova York e forte alta das commodities no mercado internacional.

Na ponta positiva, Prio (PRIO3) lidera os ganhos com a alta de quase 3% do petróleo e Petrobras (PETR4) também desponta nas maiores altas. GPA (PCAR3) estendem os ganhos com rumores sobre o futuro da companhia após a venda de participações do Grupo Casino na América Latina.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 43,943,58%
PCAR3GPA ONR$ 4,202,94%
PETZ3Petz ONR$ 4,272,40%
PETR3Petrobras ONR$ 36,282,34%
PETR4Petrobras PNR$ 34,172,24%

E as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,19-3,10%
AZUL4Azul PNR$ 16,43-2,49%
NTCO3Natura ONR$ 16,95-2,47%
CVCB3CVC ONR$ 3,65-2,41%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,52-1,89%
FUNDO IMOBILIÁRIO HCTR11 VOLTA A INVESTIR EM TÍTULOS LIGADOS À GRAMADO PARKS NO MÊS DA ASSEMBLEIA QUE APROVOU RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS

O fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) voltou a investir em títulos de crédito lastreados por ativos da Gramado Parks mesmo depois que o grupo de turismo, hotelaria e multipropriedades deixou de pagar juros e amortizações dos papéis.

A inadimplência desses e outros certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) afeta os dividendos pagos aos mais de 196 mil cotistas do FII, que recuaram 50% no período. Na B3, as cotas do HCTR11 acumulam queda de 60,5% neste ano.

A Gramado parou de pagar os CRIs — emitidos pela securitizadora Fortesec — em março deste ano. Mas em outubro o fundo investiu R$ 14,45 milhões em três ativos lastreados pelo grupo que já faziam parte do portfólio — Aquan Prime, Gramado BV e GVI —  e no OP Resort, que é emitido por outra companhia, mas encontra-se em negociação.

O fundo não detalhou qual foi a soma alocada em cada um dos títulos, que aconteceu no mesmo mês em que a Fortesec realizou uma assembleia na qual os titulares dos CRIs aprovaram a renegociação das dívidas da Gramado Parks.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sobe 0,69%, aos 126.880 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira opera em alta apoiado pelo forte avanço das commodities e os índices de Wall Street em alta após dados de emprego e expectativas.

Por aqui, a agenda local segue mais esvaziada. Os destaques, então, são do exterior.

Os analistas compartilham a visão de que, apesar do avanço no número de vagas de emprego, o número vem depois de alguns dados mais fracos do mercado de trabalho, com destaque na abertura de vagas no setor privado menor que a expectativa — divulgado na última quarta-feira (6).

O relatório mensal de empregos mais aguardado pelo mercado neste mês, o payroll, apontou a criação de 199 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado.

A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones era de abertura de 190 mil postos de trabalho em novembro.

Após o payroll, a Universidade de Michigan divulgou novos dados sobre a expectativa de inflação para o curto e médio prazos nos Estados Unidos.

Agora, a expectativa de inflação em um ano caiu a 3,1% em dezembro e a de cinco anos recuou a 2,8% para o mês, em leitura preliminar.

O dólar ganha força na comparação com as moedas mais fortes. O indicador DXY, que compara o dólar com uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, sobe 0,21%, aos 103.761 pontos.

Na comparação com o real, o dólar opera a R$ 4,9133, com leve avanço de 0,09%.

IBOVESPA SOBE QUASE 1%

Com Wall Street se firmando em alta, após dados de expectativa de inflação e análise do payroll de novembro, o Ibovespa segue renovando máximas, com avanço próximo a 1%.

O índice sobe 0,89%, aos 127.126 pontos.

EUA: EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO

Após o payroll, a Universidade de Michigan divulgou novos dados sobre a expectativa de inflação para o curto e médio prazos nos Estados Unidos.

Agora, a expectativa de inflação em um ano caiu a 3,1% em dezembro e a de cinco anos recuou a 2,8% para o mês, em leitura preliminar.

Em reação, as bolsas de Nova York firmaram-se em alta.

IBOVESPA NAS MÁXIMAS

Com a virada das bolsas de Nova York, em meio à leitura de que a abertura de vagas de emprego em novembro acima do esperado é consistente com o crescimento da economia dos Estados Unidos, o Ibovespa opera em campo positivo e renova máximas.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,78%, aos 126.998 pontos. Mas, há pouco, chegou a superar a barreira dos 127 mil pontos.

GIRO DO MERCADO

O natal costuma ser uma das datas de maior relevância para as varejistas. Pensando nisso, a Arezzo (ARZZ3) foi escolhida pelos analistas da Empiricus Research para compor a carteira de ações para comprar em dezembro.

A analista Larissa Quaresma participa do Giro do Mercado desta sexta-feira (8) para explicar a tese da varejista de alta renda e por que os investidores devem virar suas atenções para o papel.

E hoje foi dia de Payroll nos Estados Unidos. O dado apontou a criação de 199 mil vagas de trabalho em novembro, ante as 150 mil criadas em outubro. O consenso do mercado era de 180 mil.

O analista Enzo Pacheco explica os impactos dos números na economia norte-americana e como eles podem influenciar no comunicado do Federal Reserve na próxima semana, que conta com mais uma Super Quarta de decisão nos Bancos Centrais aqui no Brasil e nos EUA.

Acompanhe:

NY VIRA PARA ALTA

As bolsas de Nova York zeraram as perdas da abertura e tentam ganhar fôlego, ainda com os investidores digerindo o relatório de empregos, o payroll, de novembro.

  • S&P 500: +0,02%;
  • Dow Jones: +0,11%;
  • Nasdaq: -0,08%.

Os analistas compartilham a visão de que, apesar do avanço no número de vagas de emprego, o número vem depois de alguns dados mais fracos do mercado de trabalho, com destaque na abertura de vagas no setor privado menor que a expectativa — divulgado na última quarta-feira (6).

PETROLEIRAS AVANÇAM NO IBOVESPA

Com a forte alta do petróleo Brent, na tentativa de recuperar as perdas da semana, as companhias ligadas à commodity avançam e figuram entre as maiores altas do Ibovespa.

Confira as cotações das companhias do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 42,991,34%
PETR4Petrobras PNR$ 33,771,05%
RRRP33R Petroleum ONR$ 27,170,89%
PETR3Petrobras ONR$ 35,720,76%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o pregão em queda, com os investidores digerindo o payroll. O relatório mais importante do mercado de trabalho apontou a criação de quase 200 mil empregos em novembro, acima do esperado pelos analistas, mas "sem surpresas".

  • S&P 500: -0,22%;
  • Dow Jones: -0,13%;
  • Nasdaq: -0,35%.
CHANCE DE MANUTENÇÃO DOS JUROS NOS EUA REDUZ

Após o relatório de empregos, payroll, as apostas pela manutenção do juros na reunião de dezembro do Federal Reserve (Fed) reduziram ainda que marginalmente.

Os traders agora veem 98,4% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (7), essa probabilidade era de 98,6%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, recuaram de 0% (ontem) para 1,6% hoje.

O relatório mensal de empregos mais aguardado pelo mercado neste mês apontou a criação de 1999 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado. Mas, na visão de analistas, o dado não trouxe surpresas.

ACIONISTA 'MISTERIOSO' DA CASAS BAHIA VAI DOAR AÇÕES

A Casas Bahia (BHIA3) não quer nem pensar na possibilidade de ser excluída do Ibovespa.

Dias depois de ter ficado de fora da primeira prévia do índice para o primeiro quadrimestre de 2024, a varejista decidiu antecipar o cronograma de seu grupamento e anunciou que um acionista vai doar ações para acelerar o processo.

A expectativa da empresa é abandonar o mais rápido possível a condição de penny stock e, assim, continuar figurando na carteira teórica do principal índice de ações da bolsa de valores brasileira.

É o que afirma o fato relevante divulgado pela varejista a respeito da aglutinação dos papéis, divulgado no fim da noite de quinta-feira (7).

Leia mais.

HAPVIDA (HAPV3) SOBE

A Hapvida (HAPV3) disputa a liderança do Ibovespa com alta de 2,80%, a R$ 4,40.

O avanço das ações acontece depois o Citi avaliar que a companhia "continua a se destacar como uma combinação atraente de tickets mais baixos e margens mais altas".

JUROS FUTUROS AVANÇAM

Na esteira dos rendimentos dos Treasurys, os juros futuros (DIs) voltam a subir em toda a curva.

Confira:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,78%11,80%
DI1F25DI Jan/2510,32%10,32%
DI1F26DI Jan/269,98%9,97%
DI1F27DI Jan/2710,09%10,09%
DI1F28DI Jan/2810,35%10,35%
DI1F29DI Jan/2910,52%10,52%
DI1F30DI Jan/3010,67%10,66%
TÍTULOS DO TESOURO DOS EUA

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, aceleram os ganhos após o payroll mais forte do que o esperado.

Os rendimentos (yields) de dois anos, mais sensíveis à política monetária e fatores macroeconômicos, avançam a 4,681%. Os de 10 anos sobem a 4,22% e os de 30 anos registram alta a 4,681%.

IBOVESPA RETOMA ALTA

Depois de tocar o campo negativo instantes após o payroll, o Ibovespa recuperou o fôlego e retornou ao tom positivo.

O índice, por sua vez, vem renovando máximas e agora opera com alta de 0,35%, aos 126.475 pontos.

REAÇÃO AO PAYROLL

O relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, apontou a criação de empregos acima do esperado e os índices internacionais aceleraram as perdas.

  • S&P futuro: -0,15%:
  • Dow Jones futuro: -0,16%;
  • Nasdaq futuro: -0,36%.

Na comparação com uma cesta de moedas globais, o dólar ganhou força. O indicador DXY opera em alta de 0,27%, aos 103.818 pontos.

O Ibovespa, que operava no tom positivo, inverteu para queda. Por aqui, o dólar também avança e sobe a R$ 4,91.

BANCO DO BRASIL (BBAS3) PROPÕE DESDOBRAMENTO DE AÇÕES

Depois de escalar mais de 72% na bolsa brasileira só em 2023, o Banco do Brasil (BBAS3) agora pretende ir em busca de novos investidores no mercado. 

O conselho de administração decidiu, em reunião na última quinta-feira (7), propor aos acionistas um desdobramento (split) de 100% das ações do banco. 

Segundo o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, a intenção da operação é "é democratizar o acesso as ações do banco para os investidores, em especial, as pessoas físicas".

Vale lembrar que o desdobramento de ações é uma das formas que as empresas listadas na bolsa encontram para angariar mais investidores.

Leia mais.

EMPREGO NOS EUA

O relatório mensal de empregos mais aguardado pelo mercado neste mês, o payroll, apontou a criação de 199 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado.

A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones era de abertura de 190 mil postos de trabalho em novembro.

A taxa de desemprego recuou a 3,7% no período, menor do que a taxa de 3,9% esperada.

O salário médio por hora avançou 0,35% na base mensal.

ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta os 126 mil pontos

Na ponta positiva, as companhias ligadas às commodities figuram entre as maiores altas do índice.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
ABEV3Ambev ONR$ 14,472,77%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,112,45%
PCAR3GPA ONR$ 4,161,96%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,541,89%
PETR4Petrobras PNR$ 33,811,17%

E as maiores queda do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 25,50-3,04%
SMTO3São MartinhoR$ 28,48-2,90%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,86-0,77%
EQTL3Equatorial ONR$ 33,96-0,76%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,83-0,73%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,27%, aos 126.284 pontos, após a abertura das negociações. O tom positivo é impulsionado pelo avanço de mais de 2% do petróleo e do minério de ferro.

Por aqui, a agenda segue mais esvaziada e as atenções se concentram no dado de emprego dos Estados Unidos mais esperado para o mês, o payroll.

A expectativa é de que o relatório aponte a desaceleração do mercado de trabalho, na linha dos relatórios Jolts e ADP, do setor privado, e confirme a perspectiva de afrouxamento da política monetária mais restritiva adotada pelo Federal Reserve (Fed).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADR) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado de Nova York.

Os ADRs acompanham o avanço das commodities.

  • Vale (VALE): +0,13%, a US$ 14,86
  • Petrobras (PBR): +0,97%, a US$ 14,54.
MERCADO DE COMMODITIES

As principais commodities operam em forte alta, com avanço de mais de 2%, na tentativa de recuperar as perdas da semana.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent avançam 2,07%, com o barril a US$ 75,60. Já os futuros do WTI sobem 2,08%, com o barril a US$ 70,76.

O minério de ferro encerrou as negociações com alta de 2,39%, em Dalian, na China, com a tonelada a US$ 134,68.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

FINALMENTE, TEREMOS OS DADOS DE PAYROLL

Cautela permeia o ambiente. Os investidores globais, em um estado de ansiedade, aguardam os dados de emprego nos EUA, destacados pelo renomado relatório de folha de pagamento (payroll) – uma das informações mais cruciais da semana.

Esses números emergem após os relatórios Jolts e ADP apontarem para a fragilidade do mercado de trabalho americano.

Esse cenário, por sua vez, alivia a pressão inflacionária, abrindo espaço para o encerramento do ciclo de aperto monetário.

Muitos agentes de mercado já especulam sobre a possibilidade de redução das taxas de juros no próximo ano.

Portanto, esses dados são essenciais para compreender a trajetória da política monetária nos Estados Unidos.

Acompanhando os sinais predominantemente positivos de Wall Street no pregão anterior, os mercados de ações asiáticos encerraram esta sexta-feira sem uma direção única.

Os investidores reagem a diversos dados econômicos do Japão, incluindo informações sobre o PIB. Prevalece uma relutância generalizada em realizar movimentos significativos antes do aguardado relatório mensal de emprego nos EUA.

Por outro lado, os mercados europeus iniciam o dia em ascensão, seguindo a tendência da maioria dos índices americanos, que, mesmo flertando com a estabilidade, mantêm-se predominantemente em alta.

No universo das commodities, após ajustes nos últimos dias, o preço do petróleo retoma a trajetória ascendente nesta manhã.

A ver…

00:43 — Compasso de espera político

No Brasil, os preparativos estão em curso para a próxima quarta-feira (também conhecida como Super Quarta), quando o Banco Central se reunirá para deliberar sobre a taxa de juros no país.

A expectativa geral é de um novo corte de 50 pontos-base, acompanhado por uma reiteração do compromisso com futuros cortes de magnitude semelhante.

Considerando a incerteza fiscal e o desempenho do PIB do terceiro trimestre, que se revelou mais robusto do que o previsto, é improvável que haja uma aceleração iminente no ritmo de aperto.

Como mencionado anteriormente, não é essencial um ritmo mais rápido.

A perspectiva é manter os cortes de 50 pontos ao longo de 2024, buscando uma transição para um patamar de juros mais equilibrado para a economia doméstica.

Enquanto aguardamos uma Selic de 9,5% até o final do próximo ano, a atenção se volta para a agenda econômica no Congresso, que enfrentou desafios nesta semana.

Os próximos dias prometem ser intensos, com os investidores se preparando para assimilar os desdobramentos políticos antes do recesso de fim de ano.

Diversos temas aguardam votação, incluindo a taxação de apostas online, o texto sobre subvenções, a reforma tributária e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Até que todas essas questões sejam devidamente deliberadas, qualquer movimentação ou especulação em torno de cada uma das propostas influenciará a curva de juros.

01:31 — Já podemos comemorar?

O Ministério das Relações Exteriores comunicou que Mercosul e União Europeia mantêm ativas discussões para finalizar as pendências no Acordo de Associação. Indicações apontam para avanços consideráveis nos últimos meses.

Recentemente, negociadores brasileiros, incluindo o presidente Lula, reconheceram que os termos relacionados a compras governamentais ainda não atendem plenamente aos interesses do Brasil e do Mercosul.

Outra área de discordância está relacionada à tentativa da União Europeia de exercer controle sobre os sistemas de monitoramento da Amazônia, uma proposta que tem sido rejeitada pelo Brasil.

No entanto, conforme o comunicado do Ministério, ambas as partes expressam a esperança de alcançar um acordo em breve, embora sem um prazo definido.

A expectativa inicial era que todas as questões fossem resolvidas até o final de 2023, mas agora pode ser necessário aguardar até o início de 2024.

Embora não seja motivo para celebração imediata, a narrativa parece, finalmente, estar se encaminhando para um desfecho mais satisfatório.

02:24 — O payroll

Nos Estados Unidos, a quinta-feira trouxe mais evidências que respaldam a perspectiva de um suposto "pouso suave" para a economia americana.

As ações registraram alta após a divulgação dos pedidos contínuos de subsídio de desemprego, indicando um abrandamento no mercado de trabalho.

Contudo, o dado mais significativo surge apenas hoje, com a divulgação do relatório mensal de emprego, conhecido como payroll.

A projeção é que os EUA tenham criado 172.500 empregos em novembro, com algumas estimativas mais otimistas chegando a 200 mil empregos.

De qualquer forma, a estimativa de consenso supera os 150.000 empregos registrados em outubro, mas até agora, o consenso tem errado para o lado positivo.

Inicialmente, esperava-se que a resolução das greves dos atores de Hollywood e dos trabalhadores da United Auto Workers impulsionasse grande parte dos ganhos de emprego do mês passado, no entanto, tanto o relatório Jolts quanto o ADP não corroboraram essa expectativa.

A longo prazo, um relatório de emprego abaixo das expectativas pode acelerar o início dos cortes nas taxas, assumindo que a inflação mantenha uma tendência descendente.

Mais informações sobre esse cenário serão disponibilizadas na próxima quarta-feira (como mencionado, Super Quarta), quando o Federal Reserve apresentará um resumo atualizado das projeções econômicas, juntamente com sua decisão regular sobre as taxas.

A expectativa é de uma manutenção das taxas de juros, acompanhada de um discurso mais flexível (dovish) em relação aos próximos passos.

03:12 — Uma nova empresa no radar

A startup mais valiosa dos Estados Unidos pode estar prestes a aumentar ainda mais seu valor. Relatórios recentes indicam que a SpaceX, liderada por Elon Musk, está em negociações que poderiam avaliar a empresa espacial em US$ 175 bilhões ou mais.

Esse valor resultaria de uma oferta pública que pode variar entre US$ 500 milhões e US$ 750 milhões, com o preço das ações fixado em aproximadamente US$ 95 cada.

Essa avaliação supera a marca recente de US$ 150 bilhões da SpaceX e ultrapassa a avaliação de US$ 137 bilhões obtida ao captar US$ 750 milhões de investidores em janeiro deste ano.

O impulso ganhou força à medida que a receita crescente da SpaceX a levou a registrar lucro no primeiro trimestre deste ano, após dois anos consecutivos de prejuízos.

A empresa está no caminho para alcançar receitas de cerca de US$ 9 bilhões em 2023, com projeções indicando um aumento para US$ 15 bilhões em 2024.

Além dos lançamentos de foguetes Falcon, grande parte do valor da SpaceX provém do Starlink, que oferece acesso à internet de alta velocidade via satélite.

Uma oferta pública inicial (IPO) independente da Starlink pode ocorrer no próximo ano, à medida que essa divisão se torna cada vez mais relevante nos âmbitos militar e de consumo em escala global.

Recentemente, a Starlink concluiu nove meses de testes militares dos EUA no Ártico, abrindo caminho para potenciais contratos com a Força Espacial.

Com 5.100 satélites já posicionados na órbita baixa da Terra, a SpaceX expandiu rapidamente sua constelação Starlink.

Seu concorrente mais próximo nos EUA, o Projeto Kuiper da Amazon, está significativamente atrás, com apenas dois protótipos de satélites iniciais.

A SpaceX também ultrapassou os 61 lançamentos realizados no ano passado, acabando de concluir sua 90ª missão orbital em 2023.

Representantes da empresa afirmaram que estão planejando realizar 144 lançamentos ao longo de 2024.

04:27 — As movimentações no Japão

A recuperação do iene estendeu-se pelo segundo dia consecutivo, com os investidores antecipando que o Banco do Japão encerrará o último regime de taxas de juro negativas do mundo mais cedo do que se previa anteriormente.

Na sexta-feira, a moeda valorizou-se até 1,1% em relação ao dólar.

O movimento significativo de quinta-feira pode ter sido ampliado por especuladores que desfizeram posições pessimistas em relação ao iene, especialmente após fundos alavancados terem impulsionado a moeda para o patamar mais elevado em mais de um ano na semana anterior.

Além disso, os comentários do presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, causaram agitação nos mercados financeiros, sugerindo possíveis mudanças na política do Banco Central.

O atual Governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, parece ser, em muitos aspectos, um banqueiro central bastante distinto de seu antecessor, Haruhiko Kuroda.

Esta recuperação do iene representa a maior desde que o Banco do Japão surpreendeu os investidores em dezembro passado, quando o então presidente Kuroda duplicou o limite máximo dos rendimentos a 10 anos.

WEG (WEGE3) TERÁ NOVO CEO

O ciclo de Harry Schmelzer Júnior como presidente da Weg (WEGE3) está chegando ao fim. A empresa que ganhou o apelido de "fábrica de bilionários" da B3 anunciou na manhã desta sexta-feira o plano de sucessão do executivo, que está no cargo de CEO há 16 anos.

Nesse período, as ações da Weg (WEGE3) registraram uma valorização de mais de 850% na B3, contra apenas 100% do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira.

Durante a gestão de Schmelzer, o lucro da companhia cresceu na casa de 15% ao ano. Ele agora deve ser indicado ao conselho de administração da empresa.

Quem vai comandar o grupo a partir de abril de 2024 é Alberto Yoshikazu Kuba. Ele está há mais de 21 anos na Weg e ocupa atualmente o cargo de diretor superintendente da divisão de motores elétricos industriais.

Leia mais.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro sobe 0,11%, aos 126.365 pontos, após a abertura. Já o dólar à vista cai 0,19%, cotado a R$ 4,89 hoje.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
4hAlemanhaÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de novembro
8hBrasilIPC-S de dezembro
9hBrasilIBGE divulga a produção industrial regional
9hBrasilCaptação da poupança em novembro
10hBrasilCNI divulga o faturamento real de outubro
10h30Estados UnidosPayroll de novembro
22h30ChinaÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de novembro
22h30ChinaÍndice de preços ao produtor (PPI, em inglês) de novembro
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta sexta-feira.

Eles oscilam entre leves altas e baixas enquanto os investidores aguardam os números do payroll.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,01%
  • Dow Jones futuro: +0,02%
  • Nasdaq futuro: -0,07%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM LEVE ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em leve alta nesta sexta-feira.

As ações recuperam terreno depois da queda de ontem enquanto os investidores se preparam para os números do payroll de novembro nos Estados Unidos.

Confira:

  • DAX: +0,42%
  • FTSE 100: +0,58%
  • CAC 40: +0,99%
  • Euro Stoxx 50: +0,73%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira.

Enquanto a bolsa de Xangai marcou leve alta (+0,11%), a bolsa de Tóquio recuou 1,68%.

A queda na bolsa japonesa relacionou-se principalmente com a alta do iene, que penalizou ações de empresas exportadoras japonesas.

E enquanto a bolsa de Hong Kong fechou em queda de 0,07%, as de Seul e Taiwan subiram 1,03% e 0,61%, respectivamente.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa retornou ao campo positivo com avanço das bolsas de Nova York, na véspera da divulgação do principal dado de emprego dos Estados Unidos.

Embora a agenda local tenha sido mais esvaziada no quesito de indicadores econômicos, as atenções dos investidores ficaram concentradas no dia agitado em Brasília.

Entre os destaques esteve a inclusão de mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP) na medida provisória que trata da subvenção do ICMS, sugerida pelo Ministério da Fazenda.

A sessão para a apreciação do veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos no Congresso foi adiada para a próxima semana por falta de acordo entre os líderes partidários.

Lá fora, os investidores aguardam o principal dado de emprego dos Estados Unidos, o payroll, com a expectativa de desaceleração na abertura de postos de trabalho — na esteira dos relatórios Jolts e ADP, do setor privado, divulgados no início da semana.

Os números serão divulgados amanhã e devem dar pistas sobre a política monetária que será adotada pelo banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), em 2024.

O Ibovespa encerrou o pregão com avanço de 0,31%, aos 126.009 pontos.

O dólar fechou a R$ 4,9090, com alta de 0,13%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (7).

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