Americanas (AMER3) recebe multa milionária após fim de contrato com fundo imobiliário; receita de FII de escritórios despenca com saída de locatária
A varejista desocupou um imóvel do fundo RBR Log, que não perdeu tempo e já substituiu a companhia por uma nova locatária

Após a descoberta de um rombo contábil bilionário e um subsequente pedido de recuperação juidicial, a Americanas (AMER3) passa por processo de reorganização finaceira e estrutural que inclue, entre outras etapas, a devolução de alguns dos imóveis ocupados pela operação física da varejista.
Um desses empreendimentos, o Galpão Hortolândia II, localizado na cidade paulista homônima, faz parte do portfólio do fundo imobiliário RBR Log (RBRL11). Segundo comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (26), o FII formalizou com a companhia a rescisão antecipada da locação do ativo.
Vale destacar que contratos firmados entre fundos e empresas costumam contar com cláusulas para proteção dos donos de imóveis contra a perda inesperada de receita.
No caso do acordo entre Americanas e o FII, os termos previam uma multa por rescisão antecipada que foi calculada em R$ 2,09 milhões e deverá ser paga pela companhia. O contrato inclui ainda outras penalidades que, somadas, representarão um impacto positivo de cerca de R$ 0,31 na receita do RBRL11 ao longo do ano.
Além disso, o fundo imobiliário não perdeu tempo e já substitiu a varejista por uma nova locatária: o ativo é ocupado por uma empresa de logística desde o mês passado com um contrato de 60 meses. Após o período de descontos, o RBR Log calcula que a receita do imóvel representará aproximadamente R$ 0,06 por cota de seus resultados mensais.
Fundo de escritórios perde receita com fim de locação
Já o fundo imobiliário Edifício Galeria (EDGA11) não foi tão rápido quanto o RBR Log e deve perder receita em breve com a saída de uma de suas locatárias.
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O FII foi notificado que a NTT Data Brasil, empresa de consultoria de negócios, devolverá o espaço que loca no sétimo andar do edifício que dá nome ao fundo, com área de 1,8 mil metros quadrados.
Com isso, a vacância projetada do portfólio do EDGA11 poderá subir para 45,6%, enquanto a receita terá um impacto negativo de 22,63%, ou R$ 0,05 por cota.
Vale destacar que o contrato conta com um aviso prévio de 180 dias e penalidades por rescisão antecipada. Mas o BTG Pactual, administrador do fundo, reforça que já "está trabalhando ativamente em conjunto com o consultor imobiliário para reduzir a vacância do imóvel".
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