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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
TER OU NÃO TER

A hora do Magazine Luiza chegou? Saiba por que o Citi elevou o preço-alvo de MGLU3 e se vale a pena comprar agora

Com base no desempenho do Magalu no segundo trimestre, o banco elevou o preço-alvo para os papéis da empresa de R$ 3 para R$ 5 — o que representa um potencial de valorização de 6% com relação ao fechamento de quarta-feira (14)

Carolina Gama
14 de setembro de 2022
20:31 - atualizado às 10:41
Fachada de loja da Magalu (MGLU3)

Há algum tempo as ações do Magazine Luiza (MGLU3) não são mais as queridinhas da bolsa. Inflação e juro alto resultaram na redução do poder aquisitivo dos consumidores, atingindo em cheio o desempenho do Magalu e de seus papéis. 

Mas esse é um cenário que tem tudo para começar a aparecer no espelho retrovisor da empresa, a exemplo do que mostrou o desempenho do segundo trimestre

Embora ainda tenha registrado prejuízo, o Magazine Luiza conseguiu reduzir as perdas entre abril e junho na comparação com o período de janeiro a março. O Magalu saiu de um resultado negativo de R$ 161,3 milhões no primeiro trimestre para perdas de R$ 135 milhões no segundo trimestre. 

E é justamente olhando para essa sinalização de recuperação que o Citi atualizou as previsões para as ações MGLU3. Como resultado, o preço-alvo para o papel subiu de R$ 3 para R$ 5 — o que representa um potencial de valorização de 6% em relação ao fechamento desta quarta-feira (14). 

Mas o otimismo do banco com o Magazine Luiza é cauteloso. A recomendação para as ações do Magalu foi mantida em neutra. 

Por que o preço-alvo subiu e a recomendação não?

Segundo o Citi, três fatores explicam a manutenção da recomendação neutra para as ações do Magazine Luiza (MGLU3):

  • apesar da diversificação, o mix geral de GMV (volume de vendas bruto) do Magalu permanece predominantemente eletrônico/eletrônico de consumo e altamente sensível a variáveis ​​macroeconômicos;
  • o cenário competitivo está se intensificando e deve afetar taxas de comissão dos comerciantes e custos de logística; 
  • valorização, já que o Magalu já é negociado com um prêmio considerável em relação aos pares locais.

"Estamos começando a nos aquecer para o caso de melhoria do ambiente macro, mas preferimos ter mais clareza sobre um ponto de inflexão sustentável para eletrônicos de consumo antes de revisitar nossa tese", escrevem os analistas João Pedro Soares, Felipe Reboredo, Sergio Matsumoto e Cristian Ashwell.

O que vem por aí para Magazine Luiza (MGLU3)

A previsão do Citi para a receita consolidada para 2022 do Magazine Luiza (MGLU3) foi reduzida em 1,75% (R$ 37,413 bilhões) e 1,1% para 2023 (R$ 43,071 bilhões), devido à perda de receita do período entre abril e junho deste ano. 

Por outro lado, a margem bruta foi elevada em 67 pontos base em 2022, para 27,6%, e em 73 pb em 2023, para 27,7%, levando em conta uma maior receita de serviços, ou seja, maior mix de mercado; o repasse gradual das taxas de juros sobre as taxas de comissão; e a inflação sobre os produtos.

Com relação às despesas gerais e administrativas, o Citi se mantém mais conservador, por enxergar pouco espaço para o Magazine Luiza cortar despesas. 

Os riscos envolvendo Magazine Luiza (MGLU3)

Segundo o Citi, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) são de alto risco, mas o banco não optou por essa classificação para os papéis devido ao perfil de governança, gestão consistente, excelente crescimento de primeira linha, balanço patrimonial premium e execução geral.

Os riscos de alta e baixa para atingir nosso preço-alvo do Citi, incluem: 

  • indicadores macroeconômicos melhores ou piores do que o esperado — renda disponível, desemprego, inflação; 
  • pressão competitiva mais dura ou suave do exterior; 
  • mudanças na regulação do setor; 
  • menores incentivos fiscais.

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