Agora vai? JP Morgan eleva recomendação do IRB (IRBR3) para ‘neutro’, mas ação chega a cair 7% hoje com liquidação de papéis
Os papéis da empresa chegaram a cair mais de 7% nesta manhã, indo a R$ 1,10 na mínima; a alta volatilidade pode estar ligada ao início do período de liquidação após a oferta de ações

Uma das maiores resseguradoras do Brasil não saiu do noticiário na semana passada e voltou às manchetes nesta segunda-feira (05). Mas, ao contrário do clima tenso dos últimos dias, os investidores do IRB Brasil (IRBR3) acordaram com uma novidade positiva: o JP Morgan elevou a recomendação das ações da empresa, de venda para neutro.
O IRB Brasil viu suas ações derreterem desde os problemas legais envolvendo problemas regulatórios às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Na sequência, uma oferta de ações que não animou os investidores ou analistas também ajudou no fraco desempenho dos papéis.
A queda na última sexta-feira (02) chegou aos 22% nas primeiras horas do pregão — mesmo reduzindo as perdas ao longo da sessão, o tombo acumulado foi na casa dos dois dígitos.
Apesar do tom mais otimista do JP Morgan em relação ao IRB, os papéis seguem tendo um desempenho negativo: as ações IRBR3 recuavam 7,38% por volta das 11h10, a R$ 1,13; na mínima do dia, os ativos bateram R$ 1,10. Os papéis fecharam com queda menor, de 1,64%, a R$ 1,20.
A alta volatilidade das ações pode ter relação com o início do período de liquidação após a oferta. Vale ressaltar que o JP Morgan não definiu um preço-alvo para os papéis IRBR3. Na visão dos analistas, o “preço justo” das ações estaria na faixa entre R$ 1,00 e R$ 1,40.
IRB (IRBR3) no fundo do poço — e isso é bom
A publicação destaca que a queda de 70% nos papéis da empresa em um ano — contra o desempenho acumulado do Ibovespa, de avanço de 6% — colocou o IRB (IRBR3) no fundo do poço.
Apesar de a frase parecer pessimista, essa situação colocou a resseguradora em um campo de “múltiplos mais consistentes” para o negócio. Os analistas destacam ainda que esperam reflexos positivos da nova rodada de captação de recursos, na faixa dos R$ 1,2 bilhão.
Soma-se a isso o fim da disputa judicial de mais de duas décadas com a CasaShopping. A venda de sua antiga sede também foi vista com bons olhos pelos analistas do banco americano. No total, os cofres da empresa devem receber cerca de R$ 185 milhões com as duas novidades.
Normalização das perdas
O número de sinistros dos seguros rurais explodiu no último balanço da empresa, o que chegou a ser motivo de preocupação. Entretanto, são esperadas uma normalização na próxima divulgação de dados e a absorção dessas perdas.
“Olhando para frente, já vemos tendências melhores para o desempenho das seguradoras primárias no setor rural entre maio e junho, o que esperamos que se reflita nos resultados das resseguradoras no terceiro trimestre de 2022”, destaca a publicação.
A concorrência na cola do IRB (IRBR3)
Ainda que o futuro do IRB tenha um caminho em pavimentação pela frente, o JP Morgan destaca que os papéis IRBR3 não são os queridinhos da casa no setor.
Isso porque a preferência vai para as ações da Porto Seguro (PSSA3), que tem um múltiplo de preço/lucro de 8,4 vezes, e para a BB Seguridade (BBSE3), cuja relação é de 9 vezes.
Esse indicador serve para estimar o desempenho das ações em relação aos ganhos da empresa — a métrica permite avaliar se os papéis estão baratos ou caros em um determinado período.
No caso do IRB, o preço/lucro é de 13 vezes — um indício de que as ações podem estar mais caras que as de seus pares no setor.
Já outros bancos…
Na mesma linha de atualizações de projeções para o IRB, o Citi também revisou suas projeções para a resseguradora.
Após a captação de recursos e venda da participação do CasaShopping, o banco chegou ao preço-alvo de R$ 1,10, uma queda em relação à projeção anterior de R$ 1,60. Diferentemente do JP Morgan, o Citi manteve a recomendação de venda da análise passada.
Pesando os riscos na balança
Levando em conta o cenário local e riscos macroeconômicos, o relatório destaca que o IRB (IRBR3) pode se recuperar de maneira mais rápida do que o esperado das perdas da primeira metade do ano.
Esse fato ainda pode injetar um novo otimismo no mercado em relação à resseguradora, o que deve se refletir no desempenho das ações.
Do outro lado da balança, pesam contra a empresa o risco residual dos contratos e impactos não previstos dos seguros rurais no primeiro semestre. Isso geraria um ciclo que pode frear a recuperação da empresa nos próximos meses.
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