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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO “ANTISSOCIAL”

Sem filtro nas perdas: Ações da Snap desabam quase 30% depois de mais um prejuízo da ex-rival do Facebook

O mau humor envolvendo as ações da empresa de mídia social tomou conta após a plataforma registrar um prejuízo de US$ 359,5 milhões no terceiro trimestre de 2022

Camille Lima
Camille Lima
21 de outubro de 2022
11:23
Ações da Snap, dona do Snapchat, em queda
Ações da Snap, dona do Snapchat, em queda - Imagem: Shutterstock/Pixabay/Montagem Seu Dinheiro

Nem mesmo o efeito de cachorrinho é capaz de mascarar o novo balanço entregue pela Snap (Nasdaq: SNAP) no terceiro trimestre de 2022. Mais uma vez, a dona da rede social Snapchat decepcionou o mercado com números piores que o esperado, e as ações sentem o tranco nesta sexta-feira.

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A rede social de fotos temporárias, que outrora incomodava Mark Zuckerberg por ser uma concorrente direta do Facebook e Instagram, hoje despenca quase 30% na bolsa norte-americana Nasdaq na abertura dos mercados em Wall Street.

A queda de hoje amplia as perdas no ano para 83%. Nos últimos 12 meses, a Snap amarga uma queda de 90% no valor de mercado.

O prejuízo do Snapchat

Como se vê, o mercado já não botava muita fé na dona do Snapchat. Mas o mau humor envolvendo as ações da companhia foi renovado após o prejuízo milionário entregue pela Snap entre julho e setembro deste ano. 

As perdas da plataforma de mídia social somaram US$ 359,5 milhões, um avanço de quase 400% frente ao registrado no mesmo período de 2021.

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Se somados os resultados dos nove primeiros meses de 2022, porém, o prejuízo da companhia chega a US$ 1,14 bilhão, equivalente a mais do que o dobro das perdas acumuladas em igual intervalo do ano passado.

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Não bastasse o resultado desanimador, a companhia decidiu não fornecer projeções para o próximo trimestre pela segunda vez seguida, o que intensifica os temores dos investidores quanto aos futuros balanços da Snap.

Um crescimento lento na receita da Snap

A receita da dona do Snapchat registrou crescimento na comparação anual. Ainda assim, ficou abaixo das projeções do mercado. 

A companhia faturou US$ 1,13 bilhão no terceiro trimestre, correspondendo a uma alta de 6% em relação a 2021. No acumulado do ano até setembro, o número chegou a US$ 3,3 bilhões, aumento de 17% na mesma base.

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“O nosso crescimento de receita continuou a desacelerar no terceiro trimestre e segue impactado por fatores registrados no ano passado, incluindo mudanças nas políticas da plataforma, ventos contrários macroeconômicos e aumento da concorrência", destacou a Snap, em carta aos investidores.

Apple atrapalhou a dona do Snapchat?

A empresa de mídia social informou que os parceiros de publicidade em diversos setores diminuíram seus orçamentos para marketing, devido às pressões sobre os custos.

O problema não é vivido unicamente pela Snap, porém. As rivais de redes sociais, como a Meta, dona do Facebook e Instagram, viram um aumento da dificuldade em encontrar clientes dispostos a gastar com anúncios após as mudanças de privacidade anunciadas pela Apple.

Isso porque, em 2021, a empresa da maçã decidiu alterar sua política de privacidade para  "proteger" seus usuários. Acontece que plataformas como o Facebook e o Snapchat perderam a capacidade de rastrear usuários pela internet e criar anúncios direcionados aos interesses de cada um.

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Apesar da falta de previsões para o quarto trimestre, a dona do Snapchat já sinalizou que provavelmente veremos uma continuação da desaceleração do crescimento da receita, uma vez que o período é marcado pela “dependência da receita de publicidade ligada à marca”.

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Os pontos positivos do balanço da Snap

Apesar dos números decepcionantes para o mercado, o balanço da Snap também entregou dados positivos no terceiro trimestre.

"Neste trimestre, tomamos medidas para focar ainda mais em nossas três prioridades estratégicas: aumentar nossa comunidade e aprofundar seu envolvimento com nossos produtos; reacelerar e diversificar nosso crescimento de receita; e investir em realidade aumentada", disse o CEO Evan Spiegel.

Um deles foi o aumento dos assinantes do Snapchat+, o modelo de assinatura da rede social lançado no fim de junho que contava com “lançamentos e serviços exclusivos”. 

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A versão paga da plataforma atingiu o patamar de 1,5 milhão de assinantes ao final de setembro, sendo oferecida em mais de 170 países.

Além disso, o número de usuários ativos diários do Snapchat cresceu 19% no terceiro trimestre frente ao mesmo intervalo de 2021, para 363 milhões de pessoas.

"O crescimento de nossa comunidade para 363 milhões de usuários ativos diários, um aumento de 19% ano a ano, continua a expandir nossa oportunidade de longo prazo à medida que navegamos neste ambiente macroeconômico volátil", destacou Spiegel.

Outro indicador que registrou crescimento relevante entre julho e setembro foi o tempo gasto pelos usuários assistindo o “Holofote”, um espaço do aplicativo para explorar os “snaps mais interessantes, não importando quem os criou”, que aumentou 55% na base anual.

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A recompra de ações da Snap

Além do balanço do terceiro trimestre, a Snap ainda informou que irá desembolsar até US$ 500 milhões do próprio caixa para recomprar suas ações no mercado.

De acordo com a dona do Snapchat, as aquisições dos papéis classe A devem acontecer nos próximos 12 meses, mas o momento e o número exatos de ações recompradas dependerão de diversos fatores, incluindo preço das ações, volume de negociação, condições econômicas e de mercado.

A companhia destaca que o programa pode ser modificado, suspenso ou até mesmo encerrado a qualquer momento.

Existem diversos motivos que levam uma empresa a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:

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  • A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
  • A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
  • Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.

No caso da Snap, porém, o objetivo do programa será utilizar o balanço patrimonial da empresa para “compensar, de forma oportuna, uma parte da diluição relacionada à emissão de units restritas aos funcionários como parte do programa global de remuneração”.

Vale destacar que, nos últimos nove meses, a dona do Snapchat gastou cerca de US$ 937 milhões em remuneração baseada em ações a seus trabalhadores, segundo informações do MarketWatch.

*Com informações de MarketWatch e CNBC

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