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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

NÃO VAI COLAPSAR?

Ressuscitou? Credit Suisse tenta tranquilizar investidores sobre risco de calote e ações avançam em NY

Entre as soluções anunciadas, a instituição financeira recomprará bilhões em dívidas e venderá um famoso hotel de quase 200 anos de história

Camille Lima
Camille Lima
7 de outubro de 2022
12:49 - atualizado às 20:17
Credit Suisse
Imagem: Shutterstock

As preocupações em relação ao futuro do Credit Suisse só aumentam. Após ver suas ações desabarem a mínimas recordes na última semana devido ao crescente e elevado risco de calote, o banco suíço agora busca formas de contornar as apostas de colapso. 

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Entre as soluções anunciadas para acalmar os investidores preocupados com a possibilidade de calote, a instituição financeira recomprará bilhões em dívidas e venderá um famoso edifício com quase dois séculos de história.

As ações do banco operam em alta nesta sexta-feira. Por volta das 12h45, os papéis avançavam 5,36% na bolsa de valores suíça, enquanto as ADRs (recibos de ações, em português) subiam 6,37% na Nasdaq. No ano, porém, as ações negociadas na bolsa norte-americana acumulam queda da ordem de 52%.

Por que o Credit Suisse vai recomprar dívida?

Os temores de que o Credit Suisse quebre cresceram após os CDS (swaps de inadimplência de crédito) de 5 anos, que atuam como um seguro contra risco de calote, atingirem o maior nível desde 2009 na sexta-feira passada (30).

Uma semana depois, em uma tentativa de tranquilizar os investidores e reafirmar a solidez de seu balanço e força financeira, o Credit se ofereceu para adquirir até US$ 3,03 bilhões em títulos de dívida.

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A oferta inclui a compra de oito títulos de dívida em libra esterlina ou euros, somando cerca de 1 bilhão de euros, e outros 12 títulos denominados em dólares, no valor total de US$ 2 bilhões.

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Segundo o banco, o negócio busca “aproveitar as condições de mercado para recomprar dívida a preços atraentes”.

O movimento já era esperado por analistas do mercado e se assemelha à operação realizada pelo Deutsche Bank em 2016, quando o banco alemão enfrentou uma crise parecida e decidiu comprar cerca de US$ 4,7 bilhões em dívidas.

Vale destacar que o atual diretor financeiro do Credit Suisse, Dixit Joshi, atuou como tesoureiro do Deutsche.

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Adeus, hotel centenário

Além da aquisição de títulos de dívida, o Credit Suisse anunciou a venda do Savoy Hotel, localizado em Zurique.

Com quase 200 anos de história, o edifício centenário foi fechado neste ano para reformas. Deveria ser reinaugurado em 2024 sob o nome de Hotel Mandarin Oriental Savoy Zurich.

Segundo informações da Reuters, o negócio poderia valer até 400 milhões de francos suíços, o equivalente a cerca de US$ 408 milhões. 

"Avaliaremos cuidadosamente todas as ofertas e potenciais investidores e comunicaremos qualquer decisão oportunamente”, disse o porta-voz do Credit Suisse.

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A crise do Credit Suisse

Desde 2021, o Credit Suisse enfrenta uma série de rumores sobre a situação de sua saúde financeira. Afinal, o banco passou de um lucro de 2,7 bilhões de francos suíços em 2020 para um prejuízo de 1,6 bilhão de francos suíços no ano passado.

Isso porque, em 2021, o Credit Suisse perdeu mais de US$ 5 bilhões devido à sua exposição à empresa de investimentos Archegos, que colapsou em março. Além do escândalo, a instituição teve grande prejuízo com investimentos no grupo Greensill.

A crise resultou em uma reformulação de toda a gestão de risco da instituição financeira e em custos de litígio que seguem impactando seus números trimestrais.

Desde então, o banco suíço reformulou a equipe de administração, suspendeu as operações de recompra de ações e ainda cortou os dividendos — tudo isso para fortalecer seus balanços seguintes.

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À luz de preocupações do mercado com risco de calote, o CEO do Credit Suisse, Ulrich Koerner, tentou acalmar os ânimos dos funcionários e do mercado na semana passada, mas sem sucesso.

Em um memorando enviado a funcionários, o executivo disse que o banco está em um momento crítico. Ele também prometeu alimentar o time com novas informações regularmente até que o banco apresente um novo plano estratégico no dia 27 de outubro.

De acordo com o The Wall Street Journal, a mensagem ainda destacava números sobre a operação do banco, como os ativos líquidos de alta qualidade, que estavam em torno de US$ 238 bilhões no final de junho.

*Com informações de CNBC, Reuters e The Guardian

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