Lula busca apoio de Luciano Bivar e André Janones de olho em possível vitória no primeiro turno
Lula tenta atrair amplo arco de apoio em um momento no qual pesquisas sugerem a possibilidade de vitória sem a necessidade de segundo turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vislumbra, restando pouco mais de dois meses para a eleição presidencial, a possibilidade de vencê-la sem a necessidade de segundo turno.
É o que sinaliza, por exemplo, a mais recente edição do Datafolha, divulgada ontem. Lula aparece com 47% das intenções de voto.
Lula está 18 pontos porcentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas não só. A soma da intenção de votos nos adversários do petista alcança 42%.
Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, o Datafolha sinaliza a possibilidade de Lula vencer o pleito já no primeiro turno.
Outras sondagens colocam o ex-presidente próximo de obter o número mágico de 50% mais um dos votos válidos.
Nesse sentido, quanto menor o número de candidaturas presentes no primeiro turno, melhor para Lula. Isso sem contar um tempo maior de espaço para a campanha no rádio e na televisão.
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Os movimentos de Lula e seus aliados
De olho na possibilidade de vitória em primeiro turno, Lula e seus aliados têm atuado em públicos e nos bastidores na busca por apoios diversos.
Um dos movimentos mais claros das últimas semanas foi a pressão de caciques do MDB simpáticos ao ex-presidente para melar a candidatura de Simone Tebet.
Mas não deu certo. Anteontem, o MDB aprovou em convenção a indicação de Simone Tebet como a candidata do partido para as eleições de outubro.
Agora, em busca do arco de alianças mais abrangente possível, o que inclui o centro e a direita democrática, Lula está de olho no União Brasil e no Avante.
O PT tem flertado com os dois partidos desde o início do ano. Ambos avaliam a possibilidade de, diante da baixa intenção de votos sinalizada pelas pesquisas, desistir das candidaturas de Luciano Bivar e André Janones.
- ELEIÇÕES 2022: Acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
Bivar faz sinalizações ao PT
Num passado recente, Luciano Bivar figurou como um dos maiores entusiastas de Jair Bolsonaro.
Em 2018, Bivar presidia nacionalmente o PSL na campanha que levou Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Agora, ele é candidato à presidência pelo União Brasil, partido resultante da fusão do PSL com o DEM
Em um momento no qual aliados avaliam que sua candidatura perde tração, Bivar tem sinalizado à campanha petista que cogita abrir mão da disputa para apoiar Lula no primeiro turno.
O arranjo passaria pelo apoio de Lula à candidatura de Bivar à reeleição à Câmara dos Deputados por Pernambuco, além de um possível apoio para que ele concorra à presidência da Casa caso se eleja.
No PT, entretanto, prevalece o ceticismo quanto ao sucesso dessa costura.
Isso porque também estaria em jogo o apoio do PT à candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, ao governo da Bahia.
Para isso, o partido teria que abrir mão da pré-candidatura própria de Jerônimo Rodrigues (PT), à qual Lula já declarou publicamente seu apoio.
O flerte entre Lula e Janones
Com o Avante, o flerte é público. O deputado federal e pré-candidato do partido, André Janones, republicou em sua rede social que concorre à Presidência para "defender a democracia".
Lula, então, escreveu como resposta, também no Twitter: "Fico feliz. Essa também é a causa que me motiva na política, estamos juntos nisso. Vamos conversar."
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, conversou com Janones nesta semana para intermediar um diálogo entre os dois.
Em tuíte publicado hoje pela manhã, Janones disse “sim” ao convite.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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