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ELEIÇÕES 2022

Dos donos do Itaú a Raí e Casagrande: veja quem já assinou a carta em defesa da democracia e leia a íntegra do documento

Manifesto é inspirado na Carta aos Brasileiros de 1977, um texto de repúdio ao regime militar redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles

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27 de julho de 2022
10:18 - atualizado às 10:25
Roberto Egydio Setubal, Candido Botelho Bracher, Raí e Casagrande
Roberto Setubal, Candido Bracher, Raí e Casagrande estão entre os mais de 3 mil signatários de documento em defesa da democracia. - Imagem: Flickr/Monika Flueckiger/Benedikt von Loebell/Rubens Chiri/Renato Pizzutto

Dos donos do Itaú Unibanco, maior banco da América Latina, aos ex-jogadores de futebol Raí e Casagrande, um grupo bastante heterogêneo e influente assina a Carta em Defesa da Democracia, manifesto criado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

O texto circula desde a semana passada e - em um tom duro, mas sem citar nomes - defende o sistema eleitoral e o respeito ao resultado das eleições de outubro no Brasil.

O atual manifesto é inspirado na Carta aos Brasileiros de 1977, um texto de repúdio ao regime militar redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles e lido também na faculdade do Largo de São Francisco.

Empresários e juristas têm-se articulado para unir forças em torno de uma mobilização que terá como ápice um ato no dia 11 de agosto, nas arcadas do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo.

Quem assina o manifesto pela democracia

Divulgado na noite de ontem, o documento veio a público já com mais de 3 mil signatários e convida o público a aderir.

Além de Roberto Setubal, Candido Bracher e membros da família Moreira Salles, assinam o documento o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, os empresários Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Walter Schalka, da Suzano, o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o ex-presidente da ANP, David Zylbersztejn.

Também marcam presença os ex-jogadores Raí e Casagrande. Eles compartilham o vínculo com Sócrates. Raí é irmão e Casagrande foi companheiro de ataque do ícone da Democracia Corinthiana.

Chamam a atenção ainda as assinaturas do ex-ministro Luiz Eduardo Martins Cardozo e do jurista Miguel Reale Junior. Eles estiveram em lados opostos no processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Os signatários incluem empresários, juristas, artistas, líderes religiosos, políticos dos mais diversos matizes e ex-ministros de diferentes governos. Entre outros, claro.

O documento foi publicado na noite de ontem no site da USP e convida o público a assiná-lo. Também é possível conferir a lista de signatários.

Leia a seguir a íntegra do documento:

Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!

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