Confira 3 motivos para comprar bitcoin (BTC) agora — e um para não colocar mais de 5% do seu dinheiro em criptomoedas
O mercado altamente volátil pode comprometer os retornos esperados das criptomoedas; entenda por que há otimismo mesmo assim

Com o mercado de criptomoedas em queda e o bitcoin (BTC) perto de disparar o gatilho da regra da morte, os investidores encontram poucos motivos para ter otimismo com essa classe de investimentos. Porém, há quem veja uma luz no fim do túnel.
Uma pesquisa da VG Research, casa de análise de investimentos, concedida com exclusividade para o Seu Dinheiro, listou os motivos que levam os analistas a acreditarem que o bitcoin se aproxima dos melhores níveis de compra dos últimos anos.
Mesmo com o mercado em queda, os números internos da rede (blockchain) mostram que há uma demanda reprimida dos investidores. Em outras palavras, o cenário macroeconômico pesa, mas os fundamentos que levaram às criptomoedas às máximas históricas continuam os mesmos.
“Nos patamares de preços atuais, mesmo com um cenário macroeconômico ainda desafiador, parece-me que aqueles que se exporem aos criptoativos certamente farão um excelente negócio no médio e longo prazo”, comenta Vicente Guimarães, CEO da VG Research.
Confira a seguir 3 motivos para comprar bitcoin agora — e mais um motivo para não entrar de cabeça no mercado:
1 — Holders de bitcoin de longo prazo
Começando pelo mais simples, os investidores de longo prazo (long term holders ou LTH) continuam segurando seus bitcoins.
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O número de carteiras (wallets) que não movimentam suas criptomoedas há mais de um ano continua crescendo.
A chamada “dormência” atingiu as máximas em 65,7%, o que mostra que os investidores não estão dispostos a abrir mão dos seus ativos, mesmo com a queda recente.
Por que o indicador é importante
A movimentação de criptomoedas é inversamente proporcional ao preço do bitcoin. De maneira simplificada, quando o BTC atinge as máximas — ou as mínimas — os investidores tendem a vender seus tokens.
Mas um movimento mais importante que esse mostra que os usuários de criptomoeda são mais propícios a se desfazerem dos seus investimentos quando conseguem realizar algum lucro.
Dessa maneira, os LTH formam um “colchão” de preço e impedem que as cotações caiam de maneira mais intensa, o que garante patamares mais estáveis durante as baixas.
2 — Múltiplo de Mayer
Na sequência de indicadores, o múltiplo de Mayer divide o preço atual do bitcoin pela média móvel de 200 períodos. Se o resultado ficar acima de 2,4, o BTC é considerado sobrecomprado e, abaixo de 1, sobrevendido; a faixa entre ambos é entendida como uma zona neutra.
Quando um ativo está sobrevendido, significa que o preço está excessivamente baixo, o que pode indicar uma reviravolta do mercado logo; do contrário, quanto o investimento está sobrecomprado é sinal de que as cotações estão infladas e logo devem cair.
Atualmente, esse múltiplo está em 0,70 — um dos patamares mais baixos já registrados —, o que significa que a tendência de queda pode se reverter logo.
3 — Valor realizado do mercado: sinal de compra de BTC
Por último, um indicador mais técnico do preço do bitcoin, desenvolvido especificamente para o mercado de criptomoedas, é o MVRV (Market Value to Realised Value, ou valor de mercado sobre valor realizado, em tradução livre).
Ele indica quando o valor de mercado do BTC está sendo precificado de forma a valer menos que a média dos preços da última vez que aqueles bitcoins foram negociados.
Se pareceu um pouco confuso, o gráfico nos ajuda a entender:
Quando a linha vermelha atinge a faixa verde (mais abaixo no gráfico), esse é um bom momento de compra para o BTC.
O valor atual deste múltiplo é de 0,45,muito próximo a um dos melhores patamares de preço para aumentar sua posição em criptomoedas.
Um contraponto para ficar atento
“Todavia, vale ressaltar que eu só acredito que haverá uma possível reversão dos preços dos criptoativos quando todo o mercado global convergir para uma recuperação econômica e redução da perspectiva de aumento da taxa de juros”, escreve Vicente Guimarães, no relatório aos clientes da VG..
Por mais que os dados internos da rede estejam positivos, o cenário macro exerce grande pressão sobre as cotações. É preciso ressaltar ainda que as criptomoedas são investimentos de altíssimo risco e que não devem exceder 5% do seu portfólio.
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