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Bitcoin (BTC) encontra ‘kriptonita’ pelo caminho e não consegue subir mesmo após inflação avançar nos EUA; entenda porque a alta de preços beneficia criptomoedas

Bitcoin (BTC) encontra kriptonita pelo caminho e criptomoedas não são tão 'Super-Homem' assim

Se a kriptonita é a grande arma contra o Super-Homem, o Federal Reserve sem dúvidas é o inimigo número um do bitcoin (BTC). Já o sol amarelo, que nutre e dá poderes ao homem de aço, da maior criptomoeda do mundo é a inflação, segundo os entusiastas desse mercado. 

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A explicação é simples: uma inflação maior das principais moedas fiduciárias —sem um metal precioso como lastro, como é o caso do dólar ou real — do mundo faria do bitcoin a alternativa perfeita para ser a moeda digital do futuro.

O próprio protocolo do BTC torna a moeda deflacionária — em outras palavras, imune à inflação. No entanto, não é isso que acontece nesta terça-feira (12): o bitcoin permanece em queda, mesmo com o fogo da inflação fortemente aceso nos EUA.

Confira como andam as maiores criptomoedas do mundo hoje:

#NamePrice24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 40.472,99-1,62%-12,86%
2Ethereum (ETH)US$ 3.059,960,41%-12,03%
3Tether (USDT)US$ 1,00-0,02%0,02%
4BNB (BNB)US$ 414,872,66%-8,66%
5USD Coin (USDC)US$ 0,99960,01%-0,02%
6Solana (SOL)US$ 108,545,00%-18,27%
7XRP (XRP)US$ 0,71670,82%-13,05%
8Cardano (ADA)US$ 96951,73%-19,03%
9Terra (LUNA)US$ 86,89-0,20%-26,35%
10Avalanche (AVAX)US$ 78,763,25%-17,47%
Fonte: CoinMarketCap

Com a pressão e viés de baixa do mercado, os fundos de índice negociados em bolsa (os ETFs, em inglês) sentem a queda do dia:

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TickerGestoraPreçoVariação (24h%)
HASH11HashdexR$ 34,46-7,09%
ETHE11HashdexR$ 42,26-6,61%
BITH11HashdexR$ 45,02-6,54%
DEFI11HashdexR$ 37,67-6,99%
WEB311Hashdex#N/A
QBTC11QR CapitalR$ 11,92-7,60%
QETH11QR CapitalR$ 10,36-6,33%
QDFI11QR CapitalR$ 6,83-10,13%
Fonte: Google Finance e Tradingview

Bitcoin a prova de fogo

Na manhã desta terça-feira, o mundo tomou conhecimento dos dados de inflação dos Estados Unidos, medidos pelo CPI. O índice de preços subiu 1,2%, contra as projeções de 1,1% do The Wall Street Journal.

Dessa maneira, o CPI anual avançou 8,5%, levemente acima das expectativas de 8,4%.

Uma inflação mais elevada seria positiva para o BTC, como foi dito mais acima, mas a maior criptomoeda do mundo não reagiu e permanece pressionada.

Mesmo as bolsas americanas, com quem o bitcoin guarda grande correlação, não conseguiram animar a alta do BTC.

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Criptomoedas em queda de braço com o Federal Reserve

Assim como no mundo dos heróis, sobreviver a um desafio não é sinônimo de vitória — até porque o próximo adversário pode ser ainda mais forte.

E no caso do bitcoin não é diferente: sobreviver no patamar de US$ 40 mil é fácil, perto do aperto monetário que o Banco Central americano fará nos próximos meses.

A alta nos juros por lá deve fazer o retorno dos títulos do Tesouro (Treasury, em inglês) aumentar. Somado a isso, um cenário de incerteza pela frente torna esses ativos, tidos como os mais seguros do mundo, mais atraentes para o investidor.

Entretanto, na outra ponta — dos ativos de maior risco —, ações e criptomoedas devem perder recursos para esses títulos. Na mesma linha, a retirada de estímulos do Fed, essencial para a valorização do mercado entre 2020 e 2021, deve aprofundar a queda. 

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Papo Cripto #016 — Uma aventura no metaverso além do BTC

Valter Rebelo, analista de criptomoedas da Empiricus e convidado do episódio de hoje do Papo Cripto, comenta suas apostas para o metaverso e fala porque Ethereum (ETH), Immutable X (IMX), Polygon (MATIC) e NFTs são a aposta dele para os próximos anos:

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