Crescimento e inflação abrem margem para Fed acelerar alta de juros nos EUA
Investidores seguem voltados para a economia internacional, com a divulgação do poderoso Livro Bege na quarta-feira, além da inflação ao consumidor para os países europeus

A semana segue com os olhares dos investidores voltados para a economia internacional, com a divulgação do poderoso Livro Bege na quarta-feira, PMIs para os EUA e zona do euro, além da inflação ao consumidor para os países europeus, que trarão as expectativas do setor produtivo assim como do rumo da política monetária.
Ademais, ontem foram divulgados dados importantes da China, em que podemos avaliar o quanto a política de tolerância zero do Covid está impactando a economia chinesa nestes primeiros meses do ano.
Não há dúvida que os dados são, isoladamente ou em conjunto, suficientes para mexer com o mercado.
Estados Unidos - Livro Bege
Começando pela economia americana, a pauta da semana continuará sendo a inflação, em que a principal divulgação será o Livro Bege.
Na minha visão, a atenção para o atual cenário econômico dos EUA enaltece tanto a inflação ao consumidor, que atinge 8,5% no acumulado de doze meses (o maior nível desde 1981) e por outro sinais consistentes de que a economia tem se recuperado.
Essa combinação traz maior margem para o Banco Central americano elevar em meio ponto percentual os juros na reunião de maio.
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Por outro lado, o PMI, índice de gerente de compras, deverá enaltecer os preços elevados dos insumos, tendo como base o resultado do PPI, o índice de preços ao produtor, que atingiu 11,2% mas com forte aceleração dos núcleos.
Em outras palavras, ainda que a expectativa seja positiva, com valores acima de 50 pontos, o indicador pode evidenciar informações importantes de repasse dos preços do produtor para o consumidor, o que piora o cenário de controle de inflação dos EUA.
Zona do Euro - de olho na inflação
Na semana passada a decisão para a política monetária se manteve inalterada, ou seja, juros zerados, porém, diferente dos EUA, a mensagem é que os juros por lá não subam tão cedo, com uma justificativa que recai sobre o excesso de cautela, já que os efeitos da guerra e o aumento das incertezas tem atingido diretamente os países europeus.
O dados do CPI, a inflação ao consumidor, deverão mostrar que a economia europeia seguirá o caminho de inflação elevada ao longo dos próximos meses, e a consequência é o um desaquecimento das suas atividades. Não a ponto de uma estagflação, que é a combinação de uma recessão econômica com inflação, mas com efeitos diretos no consumo e na renda da população, pelo menos ao longo deste ano.
China - impacto da covid
Ontem foram divulgados dados econômicos referentes ao primeiro trimestre, o que nos traz como a política de tolerância zero à covid afetou o país asiático e, claro, o que poderemos esperar.
Para a atividade econômica, o PIB cresceu 1,3% na comparação ao último trimestre de 2021, acima das expectativas que eram de 0,6%, acumulando 4,8% de crescimento.
Podemos verificar que por um lado a dinâmica da indústria foi positiva, com avanço de 5,0% no comparativo anual, mas por outro lado, atividades relacionadas a uma maior mobilidade como o varejo, teve queda de 3,5% em março na comparação ao mesmo mês do ano passado, o que também influenciou ao aumento do desemprego, passando de 5,5% para 5,8% em março.
Meu olhar momentâneo sobre a economia chinesa traz preocupações sobre a sustentabilidade do crescimento ao longo do ano. Contudo, na contramão do mundo, o governo chinês já anunciou estímulos monetários e fiscais para retomar a atividade, estas que poderemos ver os efeitos positivos ao longo dos próximos meses.
Por fim, o cenário internacional segue com uma característica comum: inflação e os próximos passos será acompanhar o quanto os bancos centrais estão dispostos a conte-la no curto prazo visando o crescimento econômico nos próximos anos.
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