Há quem diga que a primeira impressão é a que fica. E se alguém lhe disser que os preços dos itens inseridos em seus hábitos de consumo estão caindo e vão continuar em queda, qual vai ser a sua primeira impressão? Você provavelmente vai achar legal.
Não há como negar que o processo inflacionário sentido no Brasil em meio à pandemia - e depois em outras partes do mundo - tem sido brutal. De qualquer modo, ao contrário do que sugere a primeira impressão, não há muito o que comemorar quando entramos em um processo deflacionário.
A deflação acontece quando uma economia registra queda generalizada de preços. Para quem consome, parece bom. Inicialmente. Mas quando a deflação se torna persistente, alguma coisa na atividade econômica vai mal, muito mal. Pode ser excesso de oferta. Ou falta de demanda.
Em julho, houve deflação de 0,68% em relação a junho na economia brasileira. Hoje, a medição preliminar do índice oficial de preços pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) deve sinalizar a continuidade, em base mensal, do processo de deflação.
Até aqui, esse processo foi observado quase exclusivamente nos preços dos combustíveis. Quase todos os outros grupos continuam em alta. Hoje, o IPCA-15 deve sinalizar se o impacto segue restrito aos combustíveis ou já começa a se espraiar para outros itens.
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