O Ibovespa vai conseguir permanecer no topo? Confira tudo o que mexe com a bolsa brasileira e os seus investimentos hoje
O principal índice da B3 renovou ontem os níveis mais elevados em mais de dois meses. Os investidores agora avaliam se há espaço para revisitar os recordes de pouco mais de um ano atrás

O que é difícil não é chegar ao topo, mas permanecer lá em cima. Essa afirmação certamente consta de algum manual de autoajuda. Se não constar, fica a dica. E hoje, ela é válida para o Ibovespa.
O principal índice da bolsa brasileira retomou na véspera a marca dos 110 mil pontos. A desaceleração da inflação nos Estados Unidos foi o combustível que permitiu ao Ibovespa renovar os níveis mais elevados em mais de dois meses.
O mercado financeiro local acumula alta de 3,5% na semana e os investidores agora avaliam se há espaço para manter a recuperação iniciada no fim de julho e, quem sabe, revisitar num futuro próximo os recordes de pouco mais de um ano atrás.
No que depender das bolsas estrangeiras na manhã de hoje, os sinais para o dia são mistos. Lá fora, os investidores buscam recalibrar as expectativas em relação aos próximos passos do Federal Reserve (Fed, a autoridade monetária norte-americana) e do Banco Central Europeu (BCE).
Os investidores também seguem atentos à safra de balanços corporativos. Por aqui, o mercado deve repercutir hoje o resultado do Banco do Brasil. A instituição financeira estatal cumpriu no segundo trimestre a promessa de se equiparar aos bancos privados em rentabilidade, conforme nos conta o Vinícius Pinheiro.
Os participantes do mercado também estão de olho nos balanços das grandes varejistas brasileiras, previstos para depois do fechamento. Na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, a Carolina Gama conta como a Via, a Americanas e a Magalu pretendem voltar a disputar o posto de rainhas do baile.
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E, para não perder nenhum lance nos mercados hoje, recomendo a você que acompanhe aqui a cobertura do Seu Dinheiro.
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O que você precisa saber hoje
A XERIFE TÁ DE OLHO
Petrobras (PETR4) diz que recebeu ofício da CVM sobre anulação de assembleia que elegerá novo conselho. A solicitação foi formulada pela Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) para suspender a AGE da próxima semana.
BALANÇO
Taesa (TAEE11) vê lucro líquido cair 19,2% no segundo trimestre e anuncia pagamento milionário de dividendos. Lucro líquido foi de R$ 564 milhões entre abril e junho. No primeiro semestre, o montante chegou a R$ 1,64 bilhão, queda de 9,3% na base anual.
AGORA VAI!
O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar. O laboratório da moeda virtual estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores.
DEGRINGOLÂNDIA
Os EUA viraram uma república de bananas? O que se sabe até agora sobre a operação do FBI contra Donald Trump. Aliados do ex-presidente norte-americano saíram-se com reações exacerbadas; Casa Branca exaltou respeito ao estado de direito.
ESTRADA DO FUTURO
Uma das maiores histórias de sucesso do investimento em tecnologia está prestes a se tornar um caso para os amantes de dividendos. O Google nunca pagou dividendos, mas o colunista Richard Camargo prevê que a distribuição de proventos num futuro próximo parece ser o caminho natural da big tech. Entenda.
Uma boa quinta-feira para você!
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
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