O alívio durou pouco: A tensão dos mercados internacionais, o plano de voo da Azul, o 2º turno das eleições e as notícias que mexem com o seu bolso
Por aqui, todo mundo está de olho nas primeiras pesquisas de intenção de voto do Datafolha e do Ipec com vistas ao segundo turno das eleições presidenciais.

O fôlego demonstrado pelos mercados financeiros no início de outubro parece ter sido curto. Bolsas de todos os cantos do mundo registraram altas robustas nas duas primeiras sessões do mês. Foram momentos de alívio para os ativos de risco, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.
Hoje, porém, não há nem sinal desse alívio. Os focos de tensão relegados a segundo plano nos últimos dias voltam a pesar sobre os ativos de risco nesta quarta-feira.
Os principais mercados de ações da Europa abriram em queda generalizada em reação aos números dos índices dos gerentes de compra da região. A leitura entre os analistas é de que a Europa estaria cada vez mais perto da recessão.
Em Wall Street, os índices futuros estão no vermelho com os investidores à espera de novos dados sobre o andamento da economia dos Estados Unidos. Os analistas estão de olho principalmente no relatório de emprego no setor privado. Há uma percepção de que o número de novos postos de trabalho estaria perdendo força.
Por aqui, todo mundo está de olho nas primeiras pesquisas de intenção de voto do Datafolha e do Ipec com vistas ao segundo turno das eleições presidenciais.
Os resultados serão conhecidos somente depois do fechamento do mercado, mas elas chegam em meio a duros questionamentos quanto a tendências não captadas no primeiro turno, especialmente nas eleições estaduais em São Paulo e na Bahia. Houve inclusive quem chegasse a sugerir a criminalização de erros dos institutos de pesquisa.
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Exageros à parte, é sempre bom lembrar, pesquisa não é eleição. O segundo turno, sim, é uma nova eleição.
E é na busca por votos que os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se movimentam para construir alianças para a disputa do segundo turno.
Cada um a seu modo, Lula e Bolsonaro parecem já ter traçado as estratégias por eles consideradas mais eficientes para vencer a corrida eleitoral.
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O que você precisa saber hoje
PLANO DE VOO
Azul (AZUL4) sonha com expansão em Congonhas, mas alta nos custos pode ser vilã no pós-pandemia. Hoje, a aérea já não sofre com problemas de oferta ou demanda, porém, as cotações do dólar e do petróleo afetam o balanço da empresa. Confira a entrevista exclusiva com Alex Malfitani, co-fundador e CFO da companhia.
SEGUNDO TURNO EM PAUTA
Mercado segue apostando em uma vitória de Lula no 2º turno. Especialistas fizeram um exercício de imaginação sobre como devem se comportar a bolsa e o dólar — e as projeções são mais cautelosas para o petista do que para Bolsonaro.
MAIS QUE O DOBRO
3R Petroleum (RRRP3) pode disparar mais de 150%, segundo BofA — e as ações já começaram a escalada ontem. O preço-alvo do banco americano é de R$ 90, o que representa uma alta de 152,7% em relação às cotações atuais. Entenda o porquê do otimismo.
CRÉDITO PRIVADO
Após resgates superarem 75% do patrimônio, Captalys fecha fundo Orion para novas aplicações. Em comunicado, a gestora informa que a presidente Margot Greenman se dedicará exclusivamente a retornar o capital de forma integral aos cotistas.
ALÍVIO NO BOLSO
Pensão alimentícia agora é isenta de IR, e quem pagou o imposto nos últimos anos pode reaver a bolada. Veja se você já pode parar de pagar o carnê-leão e como pleitear o ressarcimento dos valores pagos nos últimos cinco anos.
DESCARREGANDO...
Apple pode ser obrigada a fornecer carregador comum com nova lei na Europa. No Brasil, o Ministério da Justiça determinou a suspensão das vendas de iPhone sem carregador, mas a empresa seguiu comercializando os dispositivos separadamente.
PLANO DE PAZ
Elon Musk propõe maneiras para acabar com a guerra na Ucrânia e cai nas graças de Putin. O empresário sugere quatro medidas para encerrar o conflito no Leste Europeu, incluindo o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia. Confira o plano do bilionário.
Uma boa quarta-feira para você!
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Seria capaz de apostar que seu assessor de investimentos não ligou para oferecer uma carteira de small caps brasileiras neste momento. Há algo mais fora de moda do que elas agora? Olho para algumas dessas ações e tenho a impressão de estar diante de “Pomar com ciprestes”, em 1888.
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Apetite por risco é desafiado pela aproximação do fim da trégua de Donald Trump em sua guerra comercial contra o mundo
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A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
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Aqueles que têm um modus operandi e se atêm a ele são vitoriosos. Por sua vez, os indecisos que ora obedecem a um critério, ora a outro, costumam ser alijados do mercado.
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