É dia de relaxar? Uma folga na China, a decepção do Magazine Luiza, o novo prejuízo do IRB Brasil e as notícias que mexem com o seu bolso
O governo da China relaxou parte das rígidas restrições para conter o coronavírus, incluindo a redução do período de quarentena obrigatória para viajantes
Os mercados financeiros internacionais amanheceram eufóricos. Tudo porque o governo da China relaxou parte das rígidas restrições para conter o coronavírus.
Entre as principais medidas anunciadas nesta sexta-feira, Pequim reduziu o período de quarentena obrigatória para viajantes que entram no país.
A partir de agora, a quarentena fiscalizada será reduzida para cinco dias, com manutenção do monitoramento domiciliar por mais três dias.
O cronograma também se aplicará às pessoas que tiverem contato próximo com infectados dentro do território chinês.
No total, a redução da quarentena é de apenas dois dois dias. No entanto, associada a uma série de outras medidas de relaxamento, ela afetou positivamente o apetite por risco entre os investidores.
As bolsas de valores da Ásia fecharam em forte alta. Os mercados de ações da Europa acompanharam o movimento na abertura. Mesmo os índices de Nova York, que na véspera registraram avanço robusto, sinalizavam a continuidade do avanço hoje.
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Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
A exceção é a bolsa de valores de Londres. O índice FTSE-100 reage negativamente - pero no mucho - à retração de 0,2% da economia do Reino Unido no terceiro trimestre.
Ainda não se trata de uma recessão técnica, uma vez que o dado do segundo trimestre foi revisado para uma alta de 0,2%. Entretanto, os temores de que a economia britânica esteja à beira do precipício pesam.
Quem também pode destoar do apetite por risco é o Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de mais de 3% ontem depois da confirmação da presença do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na equipe de transição e de comentários do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva interpretados pelo mercado como críticas à responsabilidade fiscal.
A reação negativa do mercado ocorre em um momento no qual o governo eleito busca meios de acomodar valores mais expressivos para o Bolsa Família e o salário-mínimo já em 2023.
Hoje pela manhã, o mais importante fundo de índice brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, subia quase 2%, o que pode sinalizar uma recuperação depois do tombo de ontem. Isso se os balanços deixarem.
Para finalizar, nos Estados Unidos, as autoridades eleitorais pedem paciência ao público. Segundo elas, diversas disputas estão muito acirradas e é impossível antever o desfecho.
Com isso, três dias depois das eleições de meio de mandato, ainda não se sabe qual será o novo equilíbrio de forças no Congresso norte-americano a partir de janeiro de 2023.
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O que você precisa saber hoje
O CARNEZINHO FALHOU?
Magazine Luiza (MGLU3) frustra mais uma vez e tem prejuízo de R$ 166 milhões no terceiro trimestre. O número reverte o lucro de R$ 143,5 milhões visto no mesmo período de 2021 e também decepciona os investidores. Veja os números do balanço da varejista.
EM TONS DE VERMELHO
Crônica de um prejuízo anunciado: IRB (IRBR3) reporta perdas de R$ 298,7 milhões no 3T22. Prejuízo líquido da resseguradora disparou no terceiro trimestre de 2022 na comparação anual, ao passar de R$ 155,8 milhões para os atuais R$ 298,7 milhões.
A DONA DA BOLSA
Lucro da B3 (B3SA3) cai 10% no terceiro trimestre, para R$ 1,15 bilhão. A receita líquida ficou praticamente estável na comparação anual, estacionada em R$ 2,25 bilhões. Veja os destaques financeiros da operadora da bolsa brasileira.
ACIONISTAS FELIZES
JBS (JBSS3) vai pagar R$ 2,2 bilhões em dividendos ainda este mês. A remuneração, que equivale a R$ 1 por ação, será depositada em 24 de novembro na conta dos investidores — e ainda dá tempo de participar. Saiba quem terá direito aos proventos.
SEXTOU COM O RUY
O que os resultados do Bradesco nos dizem — e as empresas que você deveria evitar. Na visão de Ruy Hungria, algumas companhias conseguem atravessar uma possível tempestade com números sólidos por servirem a uma parcela da população de poder aquisitivo mais elevado. O colunista lista algumas delas; confira.
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