Destaques do dia: Americanas virou um “pesadelo grande” para Lemann?
Com problemas de segurança, os sites da Americanas estão fora do ar desde sábado; saiba como fica a varejista após o apagão dos sistemas e o que esperar das ações

Há 40 anos, o empresário Jorge Paulo Lemann e seus fiéis escudeiros Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira assumiram o controle da Lojas Americanas.
Foi a primeira incursão dos banqueiros fora do sistema financeiro. Na época, eles provavelmente nem imaginavam que um dia estariam os homens mais ricos do Brasil.
O investimento não chegou a ser o sucesso estrondoso como a incursão do trio no mundo das bebidas, que resultou na criação da AB Inbev, a maior cervejaria do mundo.
Ainda assim, a Americanas deixou de ser uma rede deficitária para virar uma empresa lucrativa e sólida ao longo dos anos.
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Entre idas e vindas, o “sonho grande” de tornar a varejista um colosso do comércio eletrônico ficou mais próximo de virar realidade quando a empresa adquiriu o site Submarino.
Mas a Americanas acabou ficando para trás com a ascensão de nomes como Mercado Livre e Magazine Luiza e o acirramento da competição pelas vendas digitais.
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Uma nova promessa de reeditar o sonho ocorreu no ano passado, a partir da reestruturação que unificou os negócios online e de lojas físicas da Americanas.
A empresa ainda nem havia colhido os frutos da união quando sofreu o que talvez seja o maior baque de sua história. Com problemas de segurança, os sites da varejista estão fora do ar desde sábado — um desastre para uma companhia que vende produtos pela internet.
Será que o sonho de Lemann e companhia na Americanas virou um “pesadelo grande”? A repórter Flavia Alemi conversou com especialistas, levantou as contas do prejuízo e conta para você o que esperar das ações da varejista negociadas na B3.
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