Quando o assunto é o câmbio, o dólar continuou a trilhar o caminho dos últimos dias e fechou a segunda-feira (09) em alta de 1,60%, sendo negociado a R$ 5,1565. O euro seguiu pelo mesmo caminho e vale R$ 5,4450, o que representa valorização de 1,82%.
Durante o dia, o dólar operou no intervalo compreendido entre R$ 5,1605 e R$ 5,1020. Já o euro registrou máxima de R$ 5,3327 e mínima de R$ 5,4472.
O que mexe com o câmbio por aqui
No Brasil, a semana começa novamente sem a divulgação do relatório Focus, que reúne as expectativas dos principais agentes para os rumos da economia nacional.
Isso aconteceu porque os servidores do Banco Central decidiram, na última terça-feira (3) pela retomada da greve que reivindica reajustes salariais para a categoria.
Mas mesmo assim, a segunda-feira foi de novas informações, a B3 divulgou dados sobre o fluxo de capital estrangeiro em direção aos ativos de risco brasileiros.
O acumulado de maio está negativo em R$ 7,88 bilhões, o que torna evidente uma dinâmica já conhecida e que tem se repetido pelo mundo: a fuga de ativos de risco, que ajuda o dólar a ganhar força e, ao mesmo tempo, penaliza a bolsa.
Se olharmos para o ano, contudo, a situação ainda é favorável. Desde janeiro, já entraram na B3 R$ 49,78 bilhões em investimentos estrangeiros.
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E lá fora
A ideia da Comissão Europeia de barrar a importação de petróleo russo pode virar água. A União Europeia já admite que a ação é de difícil implementação e diversos países alegam dependência da commodity.
Isso acabou gerando uma queda no preço da commoditie, o que beneficiou o mercado de juros no Brasil, interrompendo uma sequência considerável de altas.
O plano da Comissão Europeia de barrar a importação de petróleo russo pode ir por água abaixo. Depois de anunciar a intenção de embargar a commodity, a UE admitiu que pode ser difícil a implementação da ação. Diversos países apelaram à Comissão alegando dependência da commodity.
Os desdobramentos econômicos da política de tolerância zero, empregada no combate à Covid na China continuam a preocupar investidores pelo mundo, já que uma desaceleração da economia chinesa causaria impactos no mundo inteiro.
Nos Estados Unidos, os discursos de dirigentes do Federal Reserve chamam atenção durante toda a semana, já que podem revelar pistas dos próximos passos da autoridade monetária por lá.
Hoje foi a vez de Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmar que enxerga como cenário mais provável entre dois e três novos aumentos de 0,5 p.p, antes de uma pausa para reavaliação do processo.
O DXY, índice que compara o dólar a moedas como o euro e a libra, teve um dia de idas e vindas mas acabou fechando em baixa, com a ajuda de um petróleo mais barato.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
COD | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,29% | 13,35% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,42% | 12,55% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,28% | 12,39% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,30% | 12,37% |