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Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

MARKET MAKERS

Dahlia conta por que vendeu ações da Natura (NTCO3) e do Magalu (MGLU3) e SFA explica como a Sinqia (SQIA3) virou a maior posição do fundo

No episódio #04 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Alperti, da SFA, explicam suas teses para Natura, Magalu e Sinqia

Flavia Alemi
Flavia Alemi
22 de julho de 2022
14:17 - atualizado às 15:43
Zoom em um frasco de perfume Natura (NTCO3), com o logo da empresa em destaque
Zoom em um frasco de perfume Natura (NTCO3), com o logo da empresa em destaque - Imagem: Shutterstock

A Dahlia Capital e a SFA Investimentos têm estratégias bem diferentes para os mesmos ativos: ações.

Enquanto a primeira procura manter um portfólio mais diversificado em bolsa, com alocações menores, a segunda trabalha com posições mais concentradas.

No episódio 4 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Aliperti, da SFA, detalharam aos apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago o que levam em consideração na hora de escolher investir e até desinvestir numa empresa.

Para Sara, é muito mais difícil definir o momento de zerar a posição em alguma empresa do que a hora de entrar. Ela explicou como e porquê decidiu parar de investir na Natura (NATU3) e no Magazine Luiza (MGLU3) e fez uma análise de outros papéis que podem se beneficiar de um cenário de deflação.

Já Aliperti explicou porque desde 2013 investe na Sinqia, desenvolvedora de softwares para o mercado financeiro, e só tem aumentado sua posição na empresa desde então.

Leia também:

A hora de vender Natura (NATU3)

Natura estava no portfólio da Dahlia há bastante tempo, mas desde que a empresa concluiu a compra da concorrente Avon, em janeiro de 2020, os resultados operacionais começaram a vir mistos.

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“Começamos a ficar desconfortáveis com a falta de consistência. Um trimestre vinha bom, o seguinte vinha ruim, depois vinha bom de novo”, relatou Sara.

Além disso, alguns fatores que fugiam do controle dos executivos começaram a se refletir no resultado, desde a pandemia até a guerra na Ucrânia.

“A decisão de sair, nesse caso, foi tomada quando percebemos que a integração das duas marcas seria ainda mais difícil em meio a esse desafio macro”, explicou.

No entanto, a gestora da Dahlia acredita que a hora da Natura vai voltar, à medida que o cenário macro se estabilize. Ela cita que a reestruturação operacional feita recentemente vai começar a dar resultados, o que contribui para uma reconquista da confiança. 

“Nada impede [a Dahlia] de voltar a ter Natura”, afirmou. Ouça a íntegra da nova edição do podcast Market Makers:

Magazine Luiza (MGLU3) 

Os prognósticos para a retomada do Magazine Luiza (MGLU3) também dependem de uma melhora da economia, especificamente dos números de inflação.

Sara explica que com a deterioração do cenário para a alta de preços e dos juros desde o ano passado, o setor de varejo entrou em alerta.

“Quando olhamos o resultado do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, houve um aumento brutal de estoques. A única maneira de vender é fazer promoção, onde a empresa ganha menos. Vendo esse cenário, decidimos fazer trocas”, disse Sara.

A escolha da gestora da Dahlia entre as varejistas, hoje, se dá entre as marcas que têm maior capacidade de repassar preço, pois seus clientes são “menos sensíveis” à inflação, como Arezzo, Centauro e Vivara.

Sinqia (SQIA3) está no melhor momento

Se de um lado Sara Delfim deu uma aula de como se “desapagar” de uma ação, Ciro Aliperti, da SFA Investimentos, revelou porque faz sentido manter posição em uma empresa que já entregou bons resultados para o fundo.

A Sinqia (SQIA3) é a principal posição da SFA, responsável por quase 30% da carteira. Aliperti investe na companhia há 10 anos e conta que, no início, começou com 1%.

A empresa desenvolve softwares para o mercado financeiro e tem gigantes do setor como clientes. De acordo com o gestor, ela se enquadra em todos os critérios que a SFA procura para investir numa empresa:

  1. Alto retorno sobre o capital
  2. Vantagem competitiva
  3. Gestão competente
  4. Valuation atrativo

“Ela tem um modelo de negócio muito previsível. Cerca de 90% da receita dela vem de assinaturas, ou seja, um contrato que todo mês o cliente tem que pagar”, apontou.

Além disso, os contratos são ajustados pela inflação e a Sinqia consegue repassar esse aumento de preços para os clientes devido a um alto custo de troca que eles teriam caso quisessem mudar de fornecedor de software.

A Sinqia também procura se expandir por meio de aquisições de empresas pequenas, o que lhe permite ganhar mais clientes.

“Ela está em seu melhor momento porque chegou a uma escala muito grande”, disse o gestor da SFA.

Para saber mais detalhes sobre as estratégias dos gestores, ouça o episódio 4 do Market Makers nos principais agregadores de áudio ou clique no link abaixo para ouvir no Spotify.

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