Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) sobem após renovar recordes operacionais — e especialistas projetam altas de até 64% para os papéis
Para os analistas, as empresas apresentaram um desempenho de vendas impecável no segundo trimestre
As incorporadoras da B3 são generosas com os investidores mais ansiosos. Isso porque quem investe nelas não precisa esperar pelo início da temporada de balanços para saber como foi o trimestre — e, desta vez, Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) estão sob os holofotes.
As duas empresas divulgaram suas prévias operacionais referentes ao período entre abril e junho. E, segundo indicam suas as ações, os investidores gostaram do que viram nos “spoilers” das companhias, que renovaram recordes no segundo trimestre.
As ações da Cury são um dos destaques do setor e, por volta das 16h, avançam 3,82%, a R$ 7,34. Já a Direcional tem uma alta mais tímida, de 1,35%, cotada em R$ 12,01.
Os analistas também ficaram animados com a prévia das construtoras. O Itaú BBA declarou que ambas apresentaram um “desempenho de vendas impecável”, enquanto a XP reforçou a recomendação de compra para os papéis DIRR3 e CURY3.
“Reiteramos nossa visão positiva sobre nomes de baixa renda, apoiados por nossa crença de que o mercado está negligenciando esse potencial de alta”, afirmam os analistas do banco de investimentos.
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Cury (CURY3) mirou e acertou no Casa Verde e Amarela
A Cury, que é a top pick da XP no setor da construção, bateu um novo recorde de vendas líquidas no segundo trimestre, com R$ 897,5 milhões. A cifra é 31,5% superior à registrada no mesmo período do ano passado.
A corretora destaca que os números foram impulsionados por um aumento significativo de preços nos lançamentos. O valor cobrado por unidade subiu 40,8% na mesma base de comparação, e chegou a R$ 297,7 mil.
“O aumento de preços continua sendo a principal estratégia da Cury contra a alta dos custos dos insumos de construção, a fim de preservar as margens de seus produtos”, explica a construtora.
Além disso, a companhia destaca que tem focado a maior parte de seus lançamentos nas faixas mais altas do Casa Verde e Amarela. E a decisão se mostra acertada: os limites de renda do programa foram ampliados recentemente.
O Conselho Curador do FGTS aprovou na última quinta-feira (7) uma série de medidas para mitigar os efeitos da inflação e da alta dos juros para as famílias e construtoras que trabalham com o programa.
Entre elas, o limite de renda familiar para os dois últimos grupos, que são os alvos da Cury, subiram de:
- R$ 2,6 mil a R$ 4 mil para R$ 3 mil a R$ 4,4 mil mensais;
- e R$ 4 mil a R$ 7 mil para R$ 4,4 mil a R$ 8 mil mensais.
O Itaú BBA também recomenda compra para os papéis CURY, com preço-alvo de R$ 9 para 2022. O potencial de alta é de 63%.
Direcional (DIRR3) subiu a régua
A Direcional também segue empenhada em ser destaque entre as incorporadoras de baixa renda neste ano.
A companhia apresentou o melhor desempenho consolidado em vendas líquidas da história no segundo trimestre, superando em 25% o recorde anterior, que havia sido alcançado nos últimos três meses de 2021.
As vendas líquidas contratadas totalizaram R$ 836 milhões, o que representa um crescimento de 34% em relação ao trimestre anterior e de 36% sobre o mesmo período do ano passado.
A XP destaca que a Direcional reverteu a queima de caixa de R$ 34 milhões registrada no 1T22 em geração de caixa de R$ 18 milhões.
Além disso, a corretora indica que o pagamento de R$ 0,47 por ação em dividendos anunciado ontem implica em um yield “atrativo” de 15%. Assim, reforçou a recomendação de compra para DIRR3, com preço-alvo de R$ 17,00 e potencial de alta de 41,55%.
O Itaú BBA também indica compra para a construtora, mas com um preço-alvo um pouco menor, de R$ 16. Aqui a alta projetada é de 33,22%.
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