Guedes garante que reforma ministerial não mudará orientação da equipe econômica
O ministro da Economia declarou que o presidente Jair Bolsonaro não irá ceder sobre questões ‘no coração da política econômica’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (22) que o desmembramento de seu superministério e a recriação do Ministério do Emprego e Previdência Social não vai mudar os rumos da política econômica e a orientação liberal da equipe.
"O programa de reforma tem que seguir. Conversei várias vezes com o presidente Jair Bolsonaro sobre pressões por ministérios, sempre nos entendemos. Qualquer pedido feito para desviar nosso programa, o presidente disse que não iria ceder", afirmou.
Guedes reconheceu que sempre houve pressão política pela recriação dos ministérios que, na gestão Bolsonaro, foram fundidos para formar a pasta da Economia, como da Indústria e Comércio Exterior e do Planejamento.
"O presidente nunca cedeu no coração da política econômica. Ele está estudando. Quem fala de reorganização de ministérios é ele", acrescentou.
Baixe já o seu!
Conquiste a sua medalha de investidor com as nossas dicas de onde investir no segundo semestre de 2021 neste ebook gratuito.
Dança das cadeiras
Em entrevista na portaria do Ministério da Economia nesta manhã, Guedes comentou as mudanças pretendidas pelo presidente Bolsonaro, que convidou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para ser ministro da Casa Civil, o que deverá levar a um efeito dominó nas cadeiras.
O atual ocupante do cargo, general Luiz Eduardo Ramos, será realocado na Secretaria-Geral de Governo, onde está hoje Onyx Lorenzoni, que se tornará ministro do Emprego e Previdência Social, assumindo a nova pasta a ser criada na área que hoje está sob comando de Guedes.
Onyx Lorenzoni é "como se fosse parte da equipe econômica", disse Guedes. O ministro afirmou, ainda, que não acredita em reação ruim do mercado à reforma ministerial.
O Ibovespa, no entanto, segue em queda nesta quinta-feira e o dólar em alta com os investidores de olho na reforma ministerial de Jair Bolsonaro, além de outros ruídos políticos.
"O Onyx está com presidente desde a campanha política, vai ficar sem ministério?", questionou Guedes. "Onyx é completamente alinhado com nossas políticas e defende política econômica".
Segundo o ministro, o atual secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, ficará como "secretário geral" de Onyx na nova pasta, para dar sequência ao trabalho que vem sendo feito.
Pressão política foi mais forte
Ele admitiu que se não fosse a necessidade de um "rearranjo político", o Ministério do Emprego não seria recriado, e disse que, se reeleito, Bolsonaro pode voltar a fundir ministérios. "No futuro, pode haver um grande Ministério de Políticas Sociais, ao invés de várias pastas", comentou.
O ministro da Economia também elogiou Ciro Nogueira: "É um profissional de política. Ele tem sido um grande apoiador das nossas reformas", disse.
Guedes afirmou que, no início do governo, chegou a dizer a Bolsonaro que o atual ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, seria um "bom chefe da Casa Civil".
Marinho foi secretário de Guedes, mas os dois se desentenderam e o ministro da Economia acusou o primeiro de ser "fura teto" após pressão por gastos.
“Efeito Campos Neto” leva a reviravolta nas projeções para a Selic no fim deste ano
Em apenas uma semana, a expectativa para a Selic em dezembro passou de 9,13% para 9,50% ao ano, de acordo com o último boletim Focus
Haja sorte: Lotofácil tem dois ganhadores — e eles apostaram na mesma cidade! Quina e Lotomania acumulam
Duas apostas cravaram as 15 dezenas da sorte no concurso 3085 da Lotofácil. Saiba de onde vieram os bilhetes vencedores e os números sorteados na loteria
“É mais fácil acreditar no Papai Noel do que na meta fiscal do governo Lula”: chances de superávit foram praticamente anuladas
“É mais fácil encontrar alguém que acredite em Papai Noel do que na meta zero do Lula”. É assim que o editor do Seu Dinheiro, Vinicius Pinheiro, introduz seu eleito ao Urso da semana, no mais recente episódio do podcast Touros e Ursos. Quem levou a menção nada honrosa foi o arcabouço fiscal, “que deu […]
Juros não estão sendo capazes de colocar a economia dos EUA de joelhos e quem ‘paga o pato’ somos nós — e o resto do mundo
Em sua mais recente participação no podcast Touros e Ursos, nossa equipe conversou com o CIO da Empiricus Gestão, João Piccioni, sobre dois temas: as tensões cada vez mais acirradas no Oriente Médio e os juros nos EUA. Sobre o primeiro tópico ele foi claro ao dizer que o mercado não se importou tanto com […]
Desenrola para MEI: Entenda como vai funcionar o Descomplica Pequenos Negócios
O ‘Desenrola para MEI’ faz parte do projeto Acredita, que possui quatro eixos para incentivar o empreendedorismo no país
Receita abre nesta terça (23) consulta ao lote residual de restituição do imposto de renda do mês de abril de 2024; veja quem vai receber
Serão contemplados 353.348 contribuintes, a maioria prioritários, com um valor de R$ 457.737.780,06
Temporada de balanços 1T24: Confira as datas das divulgações e horários das teleconferências das principais empresas da B3
Divulgação dos balanços do 1T24 começa ainda em abril e as principais empresas de capital aberto vão divulgar seus resultados a partir de maio
Ação na Justiça brasileira contra Elon Musk pede indenização bilionária após ‘cabo de guerra’ com ministro Alexandre de Moraes
A Defensoria Pública da União ajuizou uma ação cível pública contra o dono do X (antigo Twitter) por danos morais e sociais
Inflação: sucessor de Campos Neto deve enfrentar a ‘velha inimiga’ mais forte em 2025
Mandato do atual presidente do Banco Central termina em dezembro deste ano; a inflação acima da meta deve continuar a ser uma ‘pedra no sapato’ para o BC
Novo milionário da vez: Um aposta acerta a Mega-Sena e leva mais de R$ 100 milhões para casa; veja qual foi a cidade premiada
Outras 145 apostas acertaram a Quina, com o prêmio de mais de R$ 40 mil; o valor estimado para o próximo sorteio é de R$ 3,5 milhões
Leia Também
-
Agenda política: Minirreforma eleitoral e Desenrola são destaque da semana em Brasília
-
E agora, 'Mercado'? Gestores divergem sobre tamanho da crise após cenas de terrorismo e destruição em Brasília — mas concordam que bolsa, juros e dólar devem ter dia difícil
-
Autogolpe e impeachment no mesmo dia? Entenda o caos que se instalou no Peru e derrubou o presidente em menos de 24h
Mais lidas
-
1
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado
-
2
Novo imposto vem aí? Governo avalia criar cota e sobretaxar em até 25% excesso de importação de aço, mas teme disparada da inflação
-
3
Meu pai me ajudou a comprar um imóvel; agora ele faleceu, e meu irmão quer uma parte do valor; foi adiantamento de herança?