O Bradesco não pretende retomar o trabalho físico das suas unidades corporativas tão cedo, conforme o presidente do banco, Octavio de Lazari. Com 94% do quadro em home office, a volta, segundo o executivo, só ocorrerá mediante a vacinação da maioria da população brasileira e da queda do número de casos e contágios.
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Além disso, afirmou, a corporação está funcionando "muito bem" no formato atual e entregou resultado recorde no quarto trimestre.
"Seria imprudência trazer quadro para trabalhar 100% no ambiente físico", disse o presidente do Bradesco, em conversa com a imprensa, mais cedo. "Vamos esperar grande parte da população se vacinada e os indicadores de contágio descerem a níveis muito sereno, com o Brasil passando para a fase verde ou azul, sem nenhum problema maior de contaminação", explicou.
Sobre a estratégia do banco frente à vacinação de seus funcionários, o executivo disse que o Bradesco fará uma campanha de estímulo e conscientização, mas não fará nenhuma imposição para imunização. As pessoas têm de ter livre arbítrio, disse. "Obrigatoriedade é uma palavra que dentro do Bradesco não faz sentido".
Lazari também afirmou que o banco não planeja estímulos financeiros aos funcionários que se vacinarem a exemplo de algumas empresas. "O valor da vida humana não tem preço. As pessoas têm de tomar por consciência e respeito ao ser humano".