Reação do mercado de trabalho na pandemia depende de condição sanitária, diz IBGE
A população ocupada encolheu em 8,373 milhões de pessoas em um ano, enquanto o total de desempregados aumentou em 2,294 milhões.

A recuperação do mercado de trabalho demandará tempo e dependerá da evolução da pandemia, segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A taxa de desemprego no País encerrou o quarto trimestre de 2020 em 13,9%, maior resultado para o período em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.
"Foram perdas muito profundas. Reverter esse quadro vai demandar tempo, sim. Não apenas tempo só, mas é o que vai acontecer ao longo desse tempo, como a economia e as atividades econômicas vão operar e as questões do controle sanitário", explicou Adriana.
A população ocupada encolheu em 8,373 milhões de pessoas em um ano, enquanto o total de desempregados aumentou em 2,294 milhões. A taxa de desemprego só não foi ainda mais elevada porque a população inativa aumentou em 10,828 milhões de pessoas em apenas um ano.
O resultado, porém, é melhor do que o do trimestre encerrado em setembro de 2020, quando a taxa de desocupação estava em 14,6%.
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"Uma reação de um trimestre não consegue repor tudo o que ocorreu ao longo do próprio ano. Então em 2021 a gente tem que ver como o mercado vai se comportar. A reação do mercado de trabalho num ambiente de pandemia não é autônoma, depende das condições sanitárias, como vai se relacionar", ressaltou Adriana.
A pesquisadora lembra que a pandemia afetou inicialmente os trabalhadores informais, mas depois também atingiu o trabalho com carteira assinada no setor privado. "A gente passa em 2019 de uma população ocupada recorde para em 2020 a menor população ocupada da pesquisa. Isso tudo em apenas um ano", lembrou.
Na média anual de 2020, a taxa de desemprego foi de 13,5%, ante 11,9% em 2019. A população ocupada encolheu em 7,336 milhões de pessoas, em média, para 86,053 milhões, menor patamar da série. Ao mesmo tempo, o total de desempregados aumentou em 840 mil pessoas, para um recorde de 13,415 milhões. A população inativa teve um crescimento médio de 9,902 milhões de pessoas, para um ápice de 74,971 milhões.
"O mercado de trabalho vai responder aos estímulos. As pessoas estão ofertando seus trabalhos, a desocupação tem aumentado. Resta saber se essa oferta de trabalho vai encontrar demanda (por trabalho)", disse Adriana.
O total de trabalhadores ocupados contribuindo para a previdência social subiu a 55,266 milhões em dezembro, ainda bastante aquém do ápice de 60,320 milhões alcançados ao fim de 2015.
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