A economia brasileira continuou expandindo em novembro e cresceu em um ritmo acima do esperado pelos analistas de mercado. Só que ela desacelerou ante o desempenho apresentado em outubro, demonstrando que o movimento de recuperação ainda está longe de consolidado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central e considerado uma espécie de prévia do PIB, apresentou crescimento de 0,59% em novembro, na comparação com o mês anterior, quando cresceu 0,75%, dado que foi revisado para baixo.
O desempenho de novembro veio acima da mediana de estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que apontava para um crescimento de 0,5% do IBC-Br em novembro. As expectativas variavam de crescimento de 0,2% a alta de 1,5%.
Na comparação com o mesmo período de 2019, o IBC-Br registrou caiu 0,83%, levando o índice acumulado no ano a recuar 4,63%, mais que a queda de 4,30% apontada pela mediana de projeções, mas dentro do intervalo de estimativas. Em 12 meses, o indicador contraiu 4,15%.
Para este ano, o BC estima que o PIB brasileiro registrará uma contração de 4,4%, demonstrando um relativo otimismo quando à economia.
O IBC-Br considera a trajetória das variáveis da agropecuária, indústria e serviços, além de impostos sobre produtos, e é utilizado para avaliar ao ritmo da economia ao longo dos meses.
* Com informações da Estadão Conteúdo