Paulo Guedes ainda não emplacou as privatizações, mas aposta na venda do seu time de futebol para os árabes
Segundo o ministro da Economia, um grupo dos Emirados Árabes Unidos estaria avaliando a compra de dois clubes de futebol no Brasil; será um deles o seu?

Não sei qual o seu grito de guerra favorito como torcedor. Pode ser “ô, o campeão voltou”, “esta noite teremos que ganhar” ou simplesmente o hino de seu clube de coração.
O meu continua sendo “Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor”.
Seja como for, eu, você ou nós dois talvez tenhamos que arrumar um dicionário português/árabe em breve.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, relatou que um grupo dos Emirados Árabes Unidos estaria examinando compra de dois clubes brasileiros de futebol. Guedes esteve na comitiva do presidente Jair Bolsonaro que também visitou o Catar e o Bahrein.
“Ao final da nossa visita, recebemos uma pista, uma insinuação, de que vem mais US$ 10 bilhões de investimentos porque estamos modernizando o nosso parque. Vão investir em estradas, campos de petróleo e até em clubes de futebol”, disse Guedes em discurso no evento de 29 anos da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.
De formação liberal, Guedes é um entusiasta da atuação da iniciativa privada em diversos setores da economia. Mas no governo ainda não conseguiu colocar essa filosofia em prática. Até o momento, apenas uma estatal, a BR Distribuidora, foi privatizada na gestão do ministro.
Leia Também
Tropeçando na bandeira
Como especialista em futebol, Guedes se revelou um ótimo economista. Na hora de dar um exemplo de clubes que poderiam ser alvo dos árabes, o ministro já saiu tropeçando na bandeira.
O ministro citou de maneira equivocada o Manchester United, clube inglês que não pertence aos árabes, mas sim à família Glazer, de norte-americanos.
Quem é de propriedade dos árabes é o Manchester City, hoje treinado pelo incensado Pepe Guardiola e que conta em seu elenco com craques como o brasileiro Gabriel Jesus e o belga Kevin de Bruyne.
"Eles compraram o Manchester United, levaram o Cristiano Ronaldo, e eu pensei: 'Vem ser sócio do Flamengo'. E aí tinha outro lá do lado vascaíno que falou: 'Não, vem para o Vasco'. Eu falei que (se for para o Vasco) vai perder dinheiro. E tinha outro palmeirense que falou para comprar o Palmeiras. Eles anunciaram que vão comprar dois times, estão examinando. Então eles vêm. Isso ontem e antes de ontem na viagem", acrescentou Guedes.
Não é novidade
A sedução dos petrodólares no mundo do futebol data da virada dos anos 1970 para os 1980, quando os xeques árabes começaram a investir na contratação de jogadores e técnicos brasileiros na tentativa de desenvolver o esporte em seus países. Até agora, porém, isso foi uma via de mão única.
Já a presença de grupos estrangeiros e de clubes-empresa não é exatamente uma novidade no futebol brasileiro, assim como a desconfiança dos torcedores em relação a essas parcerias.
O caso mais notório e duradouro envolveu a Parmalat, que nos anos 1990 patrocinou o Palmeiras. Atualmente, o caso mais emblemático no Brasil é o do Bragantino, que em 2019 passou a se chamar Red Bull Bragantino depois de uma parceria com a fabricante multinacional de energéticos.
Sociedade Anônima do Futebol
De qualquer modo, caso o interesse dos árabes se transforme em uma proposta real, o caminho deve ser facilitado pela lei que cria a figura da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), aprovada recentemente pelo Congresso Nacional.
Pela legislação, o clube original deverá manter ações especiais com direito a veto sobre mudanças de símbolos do time, venda de imóveis e outras decisões.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.