Fed tenta tranquilizar mercados após reação negativa à alta da inflação nos EUA
Os dirigentes do banco central norte-americano reforçaram que alta nos preços é fruto de fatores transitórios e ainda é cedo para decidir se a trajetória ascendente é ou não preocupante

A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, da sigla em inglês) dos Estados Unidos de abril, que veio acima das previsões dos analistas, mexeu com os mercados e motivou declarações de membros do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (12).
O índice subiu 0,8% no mês anterior, resultado superior aos 0,2% esperados pelas projeções e à alta de 0,6% registrada em março. Além disso, o CPI avançou 4,2% na comparação anual, também acima das expectativas de 3,6%.
O vice-presidente da instituição, Richard Clarida, afirmou que, embora espere que a alta recente na inflação nos Estados Unidos seja fruto de fatores transitórios, reagirá aos dados conforme eles sejam divulgados.
Já o presidente da distrital de Atlanta do banco central dos EUA, Raphael Bostic, buscou trazer tranquilidade aos norte-americanos e disse que ainda é cedo para decidir se a inflação entrou em uma trajetória preocupante.
Porém, as falas não foram capazes de aplacar a reação dos mercados ao redor do mundo. Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia com recuo de 1,99%, enquanto por aqui o Ibovespa fechou em forte queda de 2,65%, aos 119.710 pontos.
Reabertura pressiona preços
Durante evento virtual da National Association for Business Economics (Nabe), Richard Clarida admitiu que ficou um tanto “surpreso” com o resultado do CPI, mas reforçou que, assim como o payroll, este era “apenas” um dado.
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Para Clarida, a reabertura da economia tem colocado "certa pressão" sobre os preços, com a retomada global afetando preços de commodities, por exemplo. Ele prevê que, conforme os negócios reabrem, "haverá certos desequilíbrios" e gargalos entre a oferta e a demanda podem pressionar a inflação mais do que o esperado.
O dirigente prometeu ficar "bastante atento" às várias medidas de expectativas de inflação no médio prazo e indicou que, caso elas sofram uma desancoragem, existe o compromisso do banco central de usar os instrumentos disponíveis para acertar o rumo dos preços rumo à meta de longo prazo de 2%.
"Vamos separar o que é transitório do que não é e garantir inflação na meta", declarou. Além disso, salientou que, para reduzir suas compras de bônus, o Fed deseja ver "progresso substancial" rumo a suas metas para o emprego e a inflação.
Mas inflação ainda não preocupa
Enquanto Clarida destacou o compromisso do Fed com a recuperação econômica, o presidente da distrital de Atlanta apontou que os níveis atuais dos preços ainda são cômodos para a instituição: “Ficaremos confortáveis com inflação para atingirmos a meta de 2% a longo prazo”.
De acordo com Bostic, que tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Fed, a economia americana está em fase de transição, que tem sido "turbulenta" por conta de fatores temporários que não exigem reação da instituição.
"É esperado que haja uma quantidade razoável de volatilidade nos preços em tempos como este", avaliou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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