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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O tal do "tapering"

Powell afasta Ibovespa das máximas ao indicar que anúncio do início da redução de estímulos pode vir já na próxima reunião

O momento ideal para que o Fed comece a pisar no freio com as compras de ativos é o grande debate entre dirigentes e investidores nos últimos três encontros do grupo

Larissa Vitória
Larissa Vitória
22 de setembro de 2021
15:12 - atualizado às 16:38
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, guiando os mercados

Com o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês), mais uma vez o foco do mercado desviou da decisão sobre a taxa básica de juros dos Estados Unidos — mantida entre 0% e 0,25% ao ano — e concentrou-se em indicativos sobre o início do "tapering", processo de redução de estímulos à economia dos Estados Unidos.

O momento ideal para que o Fed comece a pisar no freio com as compras de ativos é o grande debate entre dirigentes e investidores nos últimos três encontros do grupo. E, segundo aponta o comunicado, esse movimento pode estar prestes a começar.

O presidente da instituição, Jerome Powell, revelou, em coletiva após a divulgação do documento, que o anúncio do início da redução de estímulos pode vir já na próxima reunião. Powell reforçou que os estímulos são uma ferramenta essencial para a recuperação da economia dos EUA, mas confirmou que a desaceleração das compras com conclusão na metade do ano que vem deve ser apropriada.

Data a definir

A ata da reunião de julho já havia mostrado que parte dos dirigentes pede o início do “tapering” ainda neste ano. Agora, com a recuperação econômica mais rápida do que o previsto, a instituição confirmou a desaceleração do programa de recompra de ativos em breve, mas sem indicativo de datas.

Apesar da confirmação, o Fed mantém, por enquanto, o ritmo de compra de pelo menos US$ 120 bilhões de títulos por mês e não abandonou completamente o discurso que tem dado o tom dos comunicados nos últimos meses, destacando que a política auxilia no funcionamento dos mercados e apoia o fluxo de crédito para famílias e negócios e reafirmou que seguirá aplicando todas as ferramentas disponíveis para apoiar a recuperação da economia.

O banco central dos EUA também aproveitou o comunicado para reforçar que a inflação segue refletindo, 'em sua maioria', aspectos transitórios e que, apesar ritmo da economia americana continua ar depender do curso da pandemia de coronavírus, "progressos na vacinação provavelmente irão continuar a reduzir os efeitos da crise da saúde pública sobre a economia".

Powell destaca riscos da variante delta

Durante a coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, buscou salientar as palavras do comunicado. O dirigente indicou que o crescimento econômico deve continuar em ritmo forte no segundo semestre, mas demonstrou preocupações com o avanço de novos casos de covid-19.

Para Powell, a variante delta tirou fôlego da economia, mas vacinação apoiará o quadro de crescimento dos empregos da atividade econômica do país. Acompanhe as falas do presidente do Fed ao vivo:

Reação dos mercados

Com a novidade no posicionamento a respeito do "tapering", os mercados norte-americano e brasileiro, que já registravam altas expressivas ao longo do dia, ganharam mais fôlego para subir. Porém, o discurso de Powell afastou o Ibovespa das máximas.

Por volta das 16h00, o principal índice acionário brasileiro avançava 1,97%, aos 112.423 pontos Já o dólar à vista , que havia tem operado com volatilidade hoje, passou a subir 0,36%, a R$ 5,30, durante o discurso. Confira nossa cobertura completa de mercados.

O que o futuro reserva?

Junto com o comunicado, o Fed divulgou também as projeções de seus dirigentes para os próximos anos. O gráfico de pontos da instituição revelou que a maior parte deles espera uma alta nas taxas de juros já em 2022. Vale lembrar que a maioria das projeções anteriores, divulgadas em junho, indicam a subida das taxas apenas em 2023.

O documento mostrou que 12 das 18 autoridades monetárias estimam que os percentuais subam entre 0,5% e 1,75% no período. O número daqueles que projetam que a taxa permanecerá na faixa atual, de 0% a 0,25%, durante os próximos dois anos, caiu de cinco para um.

Já a previsão para o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu para 4,2%, contra projeção anterior de 3,4%. Contudo, na estimativa de longo prazo, o índice manteve-se em 2%.

Confira as projeções:

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*Conteúdo em atualização

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