Com vacinação acelerada, economia da cidade do Rio pode voltar ao nível pré-pandemia em setembro
O ritmo atual da campanha de imunização deverá levar a uma alta real de 5% no PIB do município este ano

Caso o município do Rio de Janeiro mantenha o ritmo de crescimento atual, a economia carioca deve voltar ao patamar pré-pandemia em setembro próximo.
A previsão está no Boletim Econômico do Rio de Janeiro, divulgado hoje (19) pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), Chicão Bulhões. O diagnóstico da situação ajuda nas tomadas de decisões e na elaboração de políticas públicas, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro.
O documento avalia que a aceleração da campanha de vacinação contra a covid-19 deverá levar a um aumento real do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no município) municipal deste ano da ordem de 5%, depois da queda estimada de 5,6% no ano passado.
Outro ponto positivo apontado pelo documento foi a expansão do mercado de trabalho nos últimos meses. De janeiro a maio deste ano, foram gerados 16 mil empregos novos, dos quais a metade no mês de maio.
A maior parte dos novos postos de trabalho ocorreu no setor de serviços, segmento da economia carioca que mais emprega pessoas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
“Temos uma secretaria que busca atrair investimentos, para trazer para um balcão único todos os processos de licenciamento e facilitar a vida daqueles que desejam empreender na cidade do Rio. Como consequência, esperamos mais riqueza, investimentos e empregos sendo gerados”, disse o prefeito.
Leia Também
Indicador
O Indicador de Atividade Econômica (IAE-Rio), criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para acompanhar o comportamento da economia no município, mostrou tendência de melhora nos últimos meses, com crescimento de 5,2% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, o IAE-Rio evoluiu 0,8%, em comparação a igual período de 2020.
O secretário Chicão Bulhões disse que a ideia é tornar o Rio de Janeiro a melhor cidade da América Latina para abertura de empresas e licenciamento de obras, em especial para negócios de baixo impacto, que representam mais de 80% da economia carioca.
“A gente quer que você abra a sua empresa super-rápido e seja fácil de formalizar, porque isso permite acesso a crédito, recolher os impostos e fazer contratações de maneira correta. Isso traz cidadania, dignidade e diminui a desigualdade”, disse.
O boletim mostra que a taxa de inflação no município ficou abaixo da média nacional. Nos 12 meses encerrados em abril, o índice ficou em 6,6%, contra 8,1% do Índice Brasil.
A alimentação no domicílio, explicada pelas compras de produtos pelas famílias nos mercados, e os preços administrados pelo governo (como combustível, gás de cozinha, energia elétrica) puxaram a elevação dos preços na cidade, com altas de 13,2% e 9,6%, respectivamente.
O documento mostra, também, a aceleração de três pontos percentuais na taxa de desemprego, que vinha em tendência de alta desde 2017. No primeiro trimestre deste ano, como resultado dos efeitos da crise econômica gerada pela pandemia da covid-19, a inflação chegou a 16%, contra 13% no início do ano passado.
Agenda econômica: Fim da temporada de balanços do 1T25 e divulgação de PIBs globais movimentam a semana
Além dos últimos resultados da temporada, que incluem os balanços de BTG Pactual, Petrobras, Banco do Brasil e Nubank, a agenda traz a ata do Copom e dados do PIB na Europa e no Japão
Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA
Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
O mundo vai pagar um preço pela guerra de Trump — a bolsa já dá sinais de quando e como isso pode acontecer
Cálculos feitos pela equipe do Bradesco mostram o tamanho do tombo da economia global caso o presidente norte-americano não recue em definitivo das tarifas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Tony Volpon: Buy the dip
Já que o pessimismo virou o consenso, vou aqui argumentar por que de fato uma recessão é ainda improvável (com uma importante qualificação final)
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Agenda econômica: Ata do Copom, IPCA-15 e PIB nos EUA e Reino Unido dividem espaço com reta final da temporada de balanços no Brasil
Semana pós-Super Quarta mantém investidores em alerta com indicadores-chave, como a Reunião do CMN, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e o IGP-M de março
Mais uma Super Quarta vem aí: dois Bancos Centrais com níveis de juros, caminhos e problemas diferentes pela frente
Desaceleração da atividade econômica já leva o mercado a tentar antecipar quando os juros começarão a cair no Brasil, mas essa não é necessariamente uma boa notícia
Alívio para Galípolo: Focus traz queda na expectativa de inflação na semana da decisão do Copom, mas não vai evitar nova alta da Selic
Estimativa para a inflação de 2025 no boletim Focus cai pela primeira vez em quase meio ano às vésperas de mais uma reunião do Copom