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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MAL DA VACA LOUCA

China libera compra de carne bovina do Brasil, e ações de frigoríficos sobem forte na bolsa

Três meses após suspensão por conta de casos atípicos de vaca louca em MT e MG, a Administração Geral de Alfândegas da China voltou a permitir a importação dos produtos

Camille Lima
Camille Lima
15 de dezembro de 2021
9:58 - atualizado às 19:28
Embalagem de carne bovina
Imagem: Shutterstock

Casos atípicos do mal da vaca louca, que não representam risco à saúde humana, pegaram em cheio o segmento de proteína animal brasileiro em setembro. Por conta da aparição da doença em frigoríficos de Minas Gerais e do Mato Grosso no começo do mês, o país decidiu suspender voluntariamente a exportação para a China, seu principal importador de carne bovina.

O embargo de suspensão veio para cumprir as medidas sanitárias estabelecidas em acordo comercial por ambos os países. 

Na época, a carne que já havia sido enviada aos portos em direção à Ásia continuou a ser exportada, até que a alfândega chinesa decidiu barrar os envios.

Depois de três meses, a Administração Geral de Alfândegas da China comunicou que vai voltar a permitir imediatamente a importação de produtos de carne bovina desossada com menos de 30 meses do Brasil nesta quarta-feira, 15.

Entretanto, os lotes com certificados emitidos entre 4 de setembro (dia em que foram registrados os casos no Brasil) e 14 de dezembro não serão aceitos, de acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Ou seja, se a carne tivesse sido produzida na semana passada e certificada só hoje, por exemplo, estaria liberada para a venda.

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Reação do mercado

Em reação à notícia, as ações dos grandes frigoríficos brasileiros listados no Ibovespa abriram em forte alta na bolsa nesta quarta-feira. Nos primeiros minutos da sessão, a JBS (JBSS3), BRF (BRFS3) e a Marfrig (MRFG3) subiam cerca de 2%, enquanto Minerva (BEEF3) disparava mais de 8%.

As ações da Minerva, por sinal, terminaram o dia com valorização de 11,19%, a R$ 9,84, maior alta do Ibovespa no dia. as da JBS mantiveram o ritmo e fecharam com ganho de 2,44%, a R$ 38,19. As da BRF, no entanto, desaceleraram a alta para 1,09% até o fechamento, a R$ 20,49, e as da Marfrig acabaram virando para queda, fechando em baixa de 1,32%, a R$ 23,26.

Juntos na compra e venda

Do mesmo jeito que a China é o principal comprador do Brasil, o Brasil é o principal fornecedor de carne bovina ao país asiático, respondendo por 40% de todas as importações.

No começo, os compradores chineses previam que o comércio fosse retomado em poucas semanas. Mas, até então, não havia sido definida uma data para a normalização da atividade.

Por aqui, ao fim de setembro, o Ministério da Agricultura disse acompanhar de perto a situação dos frigoríficos, mas afirmou não poder definir uma data para o retorno das exportações, pois estava no aguardo da decisão dos chineses. 

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em novembro, a alfândega chinesa informou que passaria a aceitar pedidos de importação de carne bovina brasileira que tivessem certificado sanitário anterior a 4 de setembro.

Exportação de BEEF3

Após o comunicado chinês, as empresas do setor frigorífico deram início às suas manifestações.

A Minerva (BEEF3), líder na exportação de carne bovina na América do Sul, anunciou hoje a retomada sem restrições das operações de abate, produção e envio de carne para a China, com início imediato. 

“Nossa exposição para o mercado chinês alcança 7 unidades produtivas com capacidade de abate de aproximadamente 10 mil cabeças de gado por dia, sendo três plantas no Brasil, três no Uruguai e uma na Argentina.”

Trecho de comunicado da Minerva

*Com informações do Estadão Conteúdo

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