Uma baforada de dragão no cangote
Para a maior parte dos trabalhadores, quinta é quase sexta — hora de reduzir o ritmo de trabalho e se preparar para o fim de semana que será prolongado. Mas essa não é uma realidade no mercado financeiro nesta semana.
A quinta-feira (07) pode ter parecido tranquila e sem grandes novidades à primeira vista, mas a verdade é que o dia foi tenso e levou o Ibovespa a fechar praticamente estável pelo segundo pregão consecutivo. É que amanhã, sexta-feira, o mercado terá dois dos dados mais importantes do mês.
Nos Estados Unidos, será dia de conhecer os números do mercado de trabalho em setembro, com o payroll. Como adiantou o presidente do Fed, Jerome Powell, em suas inúmeras aparições públicas no último mês, uma leve recuperação já será sinal suficiente para dar início a redução dos estímulos monetários na próxima reunião do banco central americano.
A solução provisória encontrada pelo Congresso americano para o teto da dívida federal dá fôlego para as contas públicas dos EUA pelo menos até o fim do ano, reduzindo as chances de calote e uma paralisação do serviço público.
Ao longo do dia, as bolsas americanas celebraram o acordo, ainda que tenham perdido parte da força durante a tarde. O Nasdaq avançou 1,05%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones subiram 0,83% e 0,98%, respectivamente.
No Brasil, foi a baforada no cangote do dragão da inflação que segurou o ímpeto de alta do principal índice da B3. Amanhã é dia de divulgação do principal índice de inflação do país, o IPCA. A expectativa é que, com a retomada do setor de serviços e a alta dos preços dos combustíveis e energia elétrica, o número venha mais uma vez salgado, com elevação acima de 1%.
Depois de subir quase 1%, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, com leve alta de 0,02%, aos 110.585 pontos. O dólar à vista voltou a se elevar e foi a R$ 5,5174, um avanço de 0,57%
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
NA PONTA DO LÁPIS
O Itaú Unibanco ainda vale a pena sem a XP? Goldman Sachs e Bank of America revisaram seus modelos para as ações do bancão após a separação com a empresa de Guilherme Benchimol.
BYE BYE B3
Inter vai deixar a B3 e listar ações com “supervoto” nos EUA; saiba o que muda para o acionista. A reorganização prevê que quem possui ações do Inter poderá receber BDRs (recibos de ações) na mesma proporção ou receber o valor em dinheiro.
CORRIDA FINANCEIRA
Na disputa contra os bancões, fintechs perdem gás e têm primeira queda no número de usuários ativos desde 2015, segundo levantamento do BofA. Número de downloads de aplicativos de bancos e carteiras digitais desacelerou em setembro.
CRÉDITO NO AR
BNDES abre linha de mais de US$ 500 milhões para financiar exportação de 24 jatos da Embraer. A entrega dos jatos à SkyWest Airlines começou em agosto do ano passado e deve se estender até abril do ano que vem.
Mais uma camada de cautela: Super Quarta à vista, funeral da rainha, inverno dos NFTs e as notícias que mexem com seus investimentos hoje
Os investidores mantêm a cautela da semana passada com a reunião de política monetária do Federal Reserve. Analistas acreditam que o Fed fará a terceira elevação seguida na taxa básica de juro nos EUA
O ethereum pós-The Merge, tensão pré-Fed e outros destaques do dia
A queda acumulada de 2,69% do Ibovespa nesta semana indica que não foram dias fáceis — e o apetite por risco deve permanecer fora da mesa pelo menos até que a tensão que toma conta dos mercados antes da Super Quarta se dissipe. Os dados da inflação ao consumidor dos Estados Unidos, divulgados na terça-feira […]
Você vai jogar a toalha? Tempestade nas bolsas, o adeus do Nubank, dividendos da B3 e outras notícias que mexem com os seus investimentos hoje
Os investidores parecem ter jogado a toalha — e é improvável que a pressão sobre os ativos de risco diminua antes da Super Quarta na próxima semana
A grande cautela dos mercados: Fusão do ethereum, ações do Magazine Luiza (MGLU3), big techs e outras notícias que mexem com seus investimentos
Investidores parecem dispostos a manter os ativos de risco em território positivo após a inflação nos EUA ter derrubado as bolsas nesta semana, mas pisam em ovos hoje
Depois da queda, o coice? Bolsas sob tensão, o inferno da Méliuz (CASH3), dividendos da Petrobras (PETR4) e outras notícias que mexem com seus investimentos
Após a queda dos ativos de risco, os investidores parecem se preparar para um coice, mas a espera pode não passar de puro pessimismo
Nasdaq derrete, bitcoin volta a cair e quem leva a melhor entre IRB (IRBR3) e BB Seguridade (BBSE3); confira os destaques do dia
Enquanto as restrições impostas pelo coronavírus saíam por uma porta, o dragão da inflação se preparava para entrar pela outra nos Estados Unidos. Seguindo todos os clichês de uma visita indesejada, ele foi chegando de fininho, prometendo ficar por apenas meia hora, mas parece ter se estabelecido de vez na poltrona mais confortável da sala […]
Expectativas para todos os gostos: inflação nos EUA, câmbio, eleições e todas as notícias que mexem com os seus investimentos hoje
Entenda os movimentos do mercado de câmbio e confira insights que podem ajudar a antecipar os próximos passos do euro, do dólar e do real
Bolsa começa semana em alta, a fintech promissora e outros destaques do dia
Já dá para farejar o cheirinho de decisão de política monetária no ar. E, enquanto os ingredientes que devem compor a decisão dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos já foram para o forno, os investidores estão ansiosos à espera da cereja do bolo — os dados de inflação ao consumidor dos EUA […]
A esperança é a última que morre: inflação nos EUA, disputa da Vamos (VAMO3) e outras notícias que mexem com os seus investimentos hoje
A fé dos investidores de que os sinais de desaceleração da alta dos preços possam amolecer o coração do Fed impulsiona os ativos de risco nesta segunda-feira
Deflação em agosto, motivos para comprar Nubank e novo rali do bitcoin; confira os destaques do dia
Apesar de uma semana mais curta tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os últimos pregões não estiveram livres de grandes emoções. Nos Estados Unidos e na Europa, os dias foram marcados por sinalizações mais duras dos bancos centrais, preparando o cenário para que mais ajustes de grande magnitude ocorram nas próximas reuniões de política […]