O futuro segundo uma gigante global de produção de chips
Já fazia 40 anos que o físico alemão Heinrich Hertz havia confirmado experimentalmente a existência de ondas eletromagnéticas quando, em 1938, a rede de rádio CBS apavorou parte da população norte-americana com a transmissão de um plantão jornalístico falso.
Tratava-se de uma dramatização de “A Guerra dos Mundos”, livro do inglês H. G. Wells que relata uma invasão extraterrestre. À época, o aparelho de rádio já era um objeto popular nos Estados Unidos, mas a apropriação do formato de programa de notícias pela ficção certamente soava como novidade.
De efeitos sonoros até entrevistas, a adaptação de um então desconhecido Orson Welles tinha tudo que se poderia esperar de uma transmissão jornalística ao vivo.
Meio milhão de pessoas teriam ouvido a peça em algum momento depois da introdução — que avisava ser aquele um programa de ficção.
A dramatização da invasão marciana tornou Welles mundialmente famoso, além de ter marcado a história da mídia.
O episódio é emblemático, mas mesmo sem ele já não daria para imaginar o século XX, em meio ao massacre das guerras e o adensamento das cidades, sem o uso das ondas de rádio.
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E o que dizer do século XXI?
A telefonia móvel reforçou a presença das ondas de rádio, mas em outras frequências, e as redes 5G se transformaram na mais nova cara dessa ferramenta.
Fonte de disputas geopolíticas, o 5G pode ser aplicado em novas tecnologias na agricultura, no desenvolvimento de drones autônomos e na implementação de cidades inteligentes.
A tecnologia foi um dos temas de uma conversa que o brasileiro Cristiano Amon, CEO global da Qualcomm, teve hoje com a imprensa.
O repórter Victor Aguiar participou da coletiva e contou a visão da empresa — que produz chips, semicondutores e processadores — sobre 5G, demanda por smartphones e desenvolvimento da indústria em meio à pandemia.
MERCADOS
• A disparada da inflação nos EUA voltou a ser destaque nos mercados. Jerome Powell, presidente do Fed, até conseguiu acalmar os investidores por um tempo, mas seu discurso de alta temporária não se sustentou até o final da semana. Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,1%, enquanto o dólar permaneceu estável. Veja o que mais movimentou a semana.
PALAVRA DO ANALISTA
• Marcopolo (POMO4) é a ação que tem tudo para se valorizar com o pós-pandemia e a retomada da vacinação. O papel da empresa desponta como uma das melhores oportunidades de compra do Brasil, segundo esta análise.
EMPRESAS
• Com um lance de R$ 2,6 bilhões, a CPFL Energia arrematou o controle acionário da CEE-T, estatal de transmissão de energia elétrica do Rio Grande do Sul. A empresa deverá somar mais 56 subestações e 6 mil quilômetros de linhas de transmissão à sua infraestrutura.
• A Farmais, uma das marcas da BR Pharma, parecia fadada à falência em meio às dívidas de sua controladora. A empresa, porém, ganhou vida nova e planos ambiciosos após ser comprada por um grupo de 34 franqueados. Os novos donos planejam retomar o crescimento da rede e vislumbram até mesmo um IPO.
• Por falar em problemas financeiros, o plano de recuperação da Samarco segue sofrendo críticas. Fundos estrangeiros detentores de R$ 21 bilhões do total de R$ 50 bilhões da dívida da mineradora contestam judicialmente a proposta e acusam a empresa de tentar beneficiar apenas seus sócios no processo.
• O bitcoin tem o poder de provocar fortes sentimentos nos bilionários, que se dividem entre aqueles que apostam ou desconfiam da moeda digital. Entre seus entusiastas está o CEO do Twitter, Jack Dorsey, que anunciou que pretende lançar uma plataforma de negociação do ativo. Saiba mais.
ECONOMIA
• Após atacar a mineração e uso de moedas digitais em seu território, a China anda a todo vapor com a criação de sua própria criptomoeda. Os primeiros testes com o yuan digital já movimentaram US$ 5,3 bilhões desde o final de 2019. Veja em que pé está o desenvolvimento do ativo na matéria do Renan Sousa.
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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