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Mercados na semana: mais imposto, indefinição sobre dívidas e desaceleração na China

18 de setembro de 2021
17:42
Figura em miniatura de um homem cercado por pilhas de moedas | Dividendos
Imagem: Shutterstock

O Ibovespa acumulou uma perda de 2,5% na semana que termina e o dólar à vista avançou 0,28%, para R$ 5,28. 

Foram três os principais fatores que impactaram os mercados: o anúncio de aumento de impostos, a indefinição sobre os precatórios — dívidas do governo com sentença judicial definitiva — e uma possível desaceleração da economia chinesa. 

O primeiro tópico se trata de um decreto do governo federal que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) até dezembro, o que deve encarecer o custo do crédito em um momento de elevação dos juros e fragilidade econômica. 

Já os precatórios não são novidade: uma despesa de mais de R$ 89 bilhões que o governo tenta parcelar para ter espaço no Orçamento do ano que vem. 

O impacto do exterior na semana foi com a China, que protagoniza a queda dos preços das commodities e provoca desconfiança com a Evergrande, incorporadora do país com um passivo de mais de US$ 300 bilhões.

A Jasmine Olga faz nesta matéria um balanço da semana dos mercados. Abaixo, você confere os cinco destaques da semana do Seu Dinheiro.

1 - Tchau, Vale

O banco suíço UBS promoveu um duplo downgrade dos papéis da Vale, trocando a recomendação de "compra" por uma de "venda" na esteira da queda na cotação do minério de ferro nos mercados internacionais.

Os analistas da instituição também reduziram drasticamente o preço-alvo dos ADRs da mineradora brasileira negociados no exterior.

2 - Hora de colocar mais renda fixa na carteira?

A taxa básica de juros (Selic) pode voltar à casa dos dois dígitos às vésperas da eleição presidencial de 2022. E não se trata de uma mera previsão. Os investidores estão colocando dinheiro nesse cenário.

As taxas negociadas no mercado de juros futuros no início desta semana embutiam uma Selic na casa dos 8,5% no fim deste ano — um avanço de 3,25 pontos percentuais em relação aos 5,25% atuais. 

A chamada “curva de juros” dos contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) também considera que as taxas devem seguir em alta até chegarem à casa dos 10% em outubro de 2022.

Com esse cenário, seria hora de ter mais renda fixa na carteira? Veja o que dizem os especialistas nesta matéria

3 - IPCA vira armadilha no financiamento imobiliário 

Em 2019, com a inflação brasileira sob controle e a taxa básica de juros em queda, a Caixa Econômica Federal lançou uma linha de financiamento imobiliário com correção pelo IPCA, o índice oficial de inflação.

Mas a pandemia bagunçou todos os planos do país, resultando na explosão da inflação quando a atividade econômica finalmente começou a se recuperar. Com isso, quem contratou um financiamento imobiliário atrelado ao IPCA e ainda não quitou a dívida viu suas parcelas e seu saldo devedor dispararem. 

A Julia Wiltgen pediu para o site Melhortaxa, comparador de linhas de crédito imobiliário, simular o impacto da alta da inflação no custo do financiamento atrelado ao IPCA em comparação ao financiamento tradicional, com taxa prefixada mais TR. Ela mostra os resultados nesta matéria e conta o que ouviu de especialistas

4 - Quando o vento parou 

Praticamente todos os brasileiros estão sentindo no bolso o desequilíbrio da nossa matriz de geração elétrica. A solução seria acabar com todas as termelétricas e adotar somente usinas eólicas, aparentemente mais baratas?

Nos últimos dias, o Reino Unido mostrou que depender demais da energia eólica também não é a solução: o verão mais quente, seco e com menos ventos do que o normal na Europa tem feito com que as usinas desse tipo não consigam gerar toda a energia que era esperada na região. 

O colunista Ruy Hungria defende que não se pode encher o sistema de fontes renováveis sem colocar usinas capazes de suprir energia sempre que faltar vento, sol ou chuva. Ele aponta uma ação para aproveitar a mudança na matriz energética brasileira.

5 - Partners Group no Brasil

Com um total de US$ 120 bilhões sob gestão, a suíça Partners Group recentemente deu uma tacada certeira com a Hortifruti Natural da Terra. 

Após adquirir uma uma participação na varejista de produtos naturais no fim de 2015, o fundo completou o ciclo na companha no mês passado, com a venda da rede para a Americanas, em um negócio de R$ 2,1 bilhões.

O responsável pela equipe de private equity da Partners Group na América Latina conversou com o Seu Dinheiro sobre a busca por novas oportunidades na região. Confira nesta matéria

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