B3 Fashion Week

A semana de moda da bolsa brasileira está pegando fogo!
Flashes por todos os lados, comentários entusiasmados, queixos caídos a cada novo desfile. As grandes marcas não pouparam esforços para a coleção outono/inverno — e, como era de se esperar, um intenso burburinho toma conta dos bastidores.
Essa sexta-feira foi particularmente animada, com a Renner roubando a cena desde o começo do dia. A empresa confirmou que está estudando uma oferta primária, sem citar o volume da operação. O mercado, no entanto, trabalha com cifras que chegam a R$ 4,5 bilhões.
A reação ao desfile da Renner foi bastante positiva, com as ações da companhia subindo forte. Afinal, com tanto dinheiro, a empresa pode apostar num look ousado, com mais peças no guarda-roupa — C&A e Marisa são vistas como alvos para uma potencial fusão.
Uma segunda companhia reforçou que as aquisições são a tendência da estação. O Grupo Soma, dono das marcas Farm e Animale, chamou o público para mostrar as novidades: está conversando com a Shoulder a respeito de uma combinação de negócios.
Vale lembrar que, ontem, a B3 Fashion Week já teve um dia quente, com a Hering rejeitando uma proposta de fusão com a Arezzo. Mas, como sempre, o público segue atento: não está descartada uma nova rodada de negociação entre as companhias.
Leia Também
Todo esse frisson tem como pano de fundo as dificuldades enfrentadas pelo varejo de moda em meio à pandemia. Neste ambiente de instabilidade financeira, movimentos de fusão e aquisição são estimulados, de modo a permitir a sobrevivência dos negócios.
O Seu Dinheiro continuará acompanhando os desfiles em tempo real — e os próximos dias prometem ser agitados...
MERCADOS
• A tensão em Brasília bem que tentou, mas não conseguiu impedir que o Ibovespa fechasse a semana no azul. O índice encerrou o pregão de hoje com avanço de 0,34% e segurou os 121 mil pontos. Já o câmbio aliviou a pressão e o dólar à vista recuou 0,77%, a R$ 5,58.
• As units do Banco Inter foram incluídas na segunda prévia da nova carteira do Ibovespa — um movimento que já era aguardado pelo mercado, considerando as inúmeras conquistas do banco ao longo do último ano. A terceira (e definitiva) versão do portfólio será divulgada no dia 29.
• Será que o efeito GameStop chegou aos criptoativos? O Dogecoin, uma moeda digital surgida a partir de um meme, disparou 500% nos últimos sete dias — o Renan Sousa te explica o que está por trás da valorização repentina nesta matéria.
EMPRESAS
• Parece novela mexicana, mas é só a troca de comando da Petrobras. Após uma série de polêmicas ligadas ao desagrado de Jair Bolsonaro com a política de preços da estatal, o conselho de administração confirmou a eleição de Joaquim Silva e Luna para a presidência da empresa.
• A Natura divulgou algumas de suas projeções financeiras para os próximos anos e apontou para um intenso crescimento orgânico. A empresa prevê um crescimento médio de até 10% nas receitas até 2023 e detalhou alguns planos para a Avon.
• Com exceção da Vale, que, sozinha, pagou R$ 18 bilhões em proventos no ano passado, as empresas brasileiras reduziram o volume de dividendos na pandemia. Com a crise econômica batendo à porta, a regra foi fechar os bolsos e engordar o caixa para superar o período.
• Para quem tem coragem de gastar em dólar ou euro com as cotações atuais, o Itaú, em parceria com o Banco24Horas, vai permitir o saque das moedas estrangeiras diretamente nos caixas eletrônicos.
ECONOMIA
• A Hometown, companhia americana que é dona de apenas uma lojinha de quitutes no interior de Nova Jersey, está sendo avaliada em US$ 100 milhões pelo mercado. O caso — mais um que remete ao infame episódio da GameStop — é um exemplo de “armadilha” para investidores.
Recado
Uma última coisa antes de sextar: segunda-feira é dia de estreia no Seu Dinheiro! Marque aí na sua agenda: às 9h30, faremos uma live no Instagram para comentar os temas que mexerão com os mercados durante a semana. Se você ainda não nos segue, é só clicar aqui para conhecer o nosso perfil!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária