A bolsa e o teto sobre nós

É sempre bom ouvir o que Luiz Fernando Figueiredo tem a dizer. Em junho passado, quando falou com o Seu Dinheiro pela última vez, o ex-diretor do Banco Central e sócio-fundador da Mauá Capital praticamente cantou a bola de quais seriam os próximos movimentos da taxa básica de juros (Selic).
De lá para cá, o cenário se transformou radicalmente. Se por um lado a economia mostrou uma recuperação mais rápida do que o esperado, tivemos do outro um surpreendente repique da inflação e o risco de descontrole das contas públicas.
Figueiredo, porém, se mostra otimista com o chamado “balanço de riscos”, que no jargão da política monetária representa o conjunto das variáveis que influenciam a economia.
Na prática, isso significa que ele vê espaço para a bolsa seguir em trajetória de alta, empurrada pelo caminhão de estímulos fiscais promovido pelos governos em todo o mundo.
Curiosamente, o lado fiscal também pode ser o calcanhar de aquiles dos mercados em 2021, caso surjam novas ameaças ao cumprimento do teto de gastos.
Na entrevista que concedeu ao repórter Ivan Ryngelblum, o ex-diretor do BC também disse o que espera da reunião desta semana do Copom e da trajetória dos juros ao longo deste ano. Vale a leitura!
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O que você precisa saber hoje
SD PREMIUM
• Depois da euforia do começo do ano, o Ibovespa fechou a segunda semana de 2021 com queda de 3,8%. A pandemia da covid-19 deve continuar no radar dos investidores, assim como os desdobramentos do pacote de estímulos proposto pelo presidente eleito dos EUA, Joe Biden. Por aqui, a decisão do BC sobre a Selic deve concentrar as atenções. Leia mais sobre tudo que movimenta os mercados nesta semana na coluna Segredos da Bolsa, conteúdo exclusivo do SD Premium.
MERCADOS
• Você sabe dizer se o dólar está caro e barato? A revista britânica The Economist desenvolveu um método simples para responder a esta pergunta, comparando os preços do Big Mac pelo mundo. Confira quanto a moeda norte-americana deveria valer, segundo o indicador.
EMPRESAS
• O começo do ano segue aquecido para as ofertas de ações na bolsa brasileira. Um dos destaques na fila de IPOs é a rede de clínicas de depilação Espaçolaser, que pretende arrecadar até R$ 3 bilhões com a abertura de capital.
•O grupo canadense Couche-Tard anunciou no sábado o fim das negociações para a compra da operação global do Carrefour. A decisão foi tomada depois que o governo da França sinalizou ser contra a operação.
• A Movida anunciou a compra da Vox Frotas locadora por R$ 89 milhões. Segundo a empresa, o valor será pago em dinheiro, sendo 50% à vista e 50% após um ano da transação. Confira os detalhes.
ECONOMIA
• Epicentro inicial da pandemia, a China conseguiu superar os efeitos da covid-19 e crescer 2,3% em 2020. Mas os números de dezembro apontam para uma desaceleração da atividade no começo do ano.
• Habemus vacina! A Anvisa aprovou no domingo o uso emergencial da CoronaVac e do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
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