Século da música e do dinheiro digital, balanços nos EUA e mais destaques da semana

Um dos meus combustíveis na vida sempre foi a música. E a maneira de me relacionar com essa forma de arte se transformou diversas vezes nestes 40 e poucos anos, de forma acelerada.
Eu comecei com os discos de vinil, as vitrolas, as fitas K7 virgens que eu comprava para gravar os discos que eu mais gostava daqueles que pertenciam às minhas tias e ficavam na casa da minha avó, ao lado da minha.
Quando iniciei a vida profissional, uma das primeiras coisas que comprei foi um walkman, inclusive para ouvir essas fitas que eu gravava. Depois, com a popularização dos CDs, veio o discman, que eu também tive, e me acompanhava pelas ruas de São Paulo no meu trabalho como office-boy.
Tudo que citei até agora, hoje é um verdadeiro acervo de museu. Mas o século 21 chegou trazendo a música digital.
O compartilhamento de arquivos MP3 teve como grande protagonista a Napster, que iniciou o grande debate (com direito a batalhas jurídicas) sobre indústria fonográfica, direitos autorais, acesso às músicas e preços cobrados.
Como toda evolução é difícil de brecar, toda a indústria teve que se adaptar. Até chegarmos no modelo atual, em que empresas como a Spotify cobram uma assinatura mensal para que tenhamos acesso a milhões de músicas de todo o planeta, sem que os autores e músicos se sintam lesados.
Leia Também
E no meio desta relação, tem uma empresa com a qual já temos contato frequente, mas nem sempre percebemos. O Ebanx é uma fintech brasileira responsável por processar os pagamentos não só para o Spotify, mas também para empresas como Uber e Airbnb. Além de prestar outros serviços financeiros.
O Kaype Abreu entrevistou Wagner Ruiz, um dos fundadores do Ebanx, que conta não só um pouco da história e de como atua a empresa, mas também fala dos planos para continuar crescendo, que envolvem inclusive abertura de capital. Vale conferir.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
A temporada de balanços nos Estados Unidos deve movimentar os mercados no exterior. Já no panorama interno, um novo capítulo da crise política deve tomar os holofotes durante esta semana, com aumento da pressão sobre o governo federal e nova pesquisa do Datafolha. Confira tudo que deve acontecer na coluna Segredos da Bolsa.
Uma empresa pode ser sólida, robusta, ter resultados consistentes e bom potencial de crescimento. Mas será que ela é antifrágil? Na coluna Estrada do Futuro, o analista Vinícius Bazan faz um paralelo muito interessante entre o recente IPO da Didi, considerada o Uber chinês, e o Bitcoin, para tratar dos riscos regulatórios aos quais muitas grandes corporações estão sujeitas.
O mercado financeiro nos ensina a resistir às oscilações do presente e manter a concentração no longo prazo. A agenda e os desdobramentos futuros de indicadores divulgados hoje são o que ditam o humor do mercado. Na última semana, o grande desafio dos investidores foi manter esse "foco no que está por vir". Na coluna A Bolsa Como Ela É, a analista Larissa Quaresma mostra por que isso é importante para quem já investe ou quer investir em ações.
EMPRESAS
Aquilo que há pouco parecia história exclusiva de enredo de ficção agora já dá seus primeiros passos (ou primeiros voos) dentro do mundo real. A Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, realizou sua primeira viagem para o espaço, com o próprio fundador e mais três funcionários como passageiros. Confira mais detalhes sobre a façanha realizada neste domingo.
A rede de academias Smart Fit terá o preço por ação do seu IPO definido nesta segunda-feira. As expectativas estão altas e mesmo com problemas envolvendo sua governança, a exclusividade do modelo, considerado único na América Latina, atraiu o interesse dos acionistas e sua oferta pode arrecadar até R$ 3 bilhões.
Para agradar todos os paladares: A BK Brasil, dona das marcas Burguer King e Popeyes no país, anunciou a fusão com a rede de pizzaria Domino's. O objetivo é principalmente impulsionar as vendas online das marcas atualmente detidas pela BK.
No ramo fashion, o Grupo Soma, dono das marcas Farm e Animale, está preparando oferta de ações para captar cerca de R$ 750 milhões. Os recursos serão destinados à aquisição da Cia. Hering, anunciada recentemente.
Seja pela digitalização do mundo, pela proteção às crises, ou pela profissionalização da gestão, a busca de empresas por consultoria fez com que a área crescesse 26% por aqui no último ano. Nesse sentido, a Deloitte investirá R$ 400 milhões para potencializar o crescimento na área e alavancar seus serviços, principalmente no ramo digital.
ECONOMIA
Se há um segmento da economia que não sentiu tento os efeitos da crise da pandemia de covid-19, esse setor é o agronegócio. E a prosperidade dos agricultores teve reflexos no mercado de luxo, com aumento nas vendas de automóveis e até mesmo de jatinhos.
Um dos temas mais discutidos em 2021 é a padronização global da tributação sobre empresas multinacionais. E parece que o acordo está cada vez mais perto de ser fechado, depois que as lideranças financeiras do G20 aprovaram a adoção da taxa mínima de 15% para estas corporações.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível