Bolsa hoje: a esta altura, toda temporada de resultados é perigosa
Lá fora, em dia com menor liquidez por conta do feriado em Hong Kong, as ações asiáticas tiveram um quarta-feira mista, depois de uma terça-feira (12) de altos e baixos em Wall Street

Bom dia, pessoal!
Lá fora, em dia com menor liquidez por conta do feriado em Hong Kong, as ações asiáticas tiveram um quarta-feira mista, depois de uma terça-feira (12) de altos e baixos em Wall Street, que terminou o dia com a maioria dos índices em queda, enquanto os investidores cautelosos esperam pelos dados sobre a inflação americana e pelo início da temporada de resultados das empresas do S&P 500, ambos marcados para hoje.
A grande dúvida é o nível de atividade econômica e de inflação neste último trimestre de 2021, à medida que se tenta descobrir o grau de normalização da economia em uma realidade pós-pandêmica. A Europa tem manhã mista também, mas predominantemente no positivo, acompanhada por uma alta dos futuros americanos.
A ver...
· O que impede a gasolina de chegar a R$ 7 por litro?
Há um catch-up para realizarmos na Bolsa brasileira, depois de uma terça-feira (12) na qual os ADRs brasileiros registraram queda, em meio à volta do feriado nacional e em paralelo ao vencimento do índice futuro, nesta tarde. O movimento se dá em meio à possibilidade de a Câmara votar o projeto de lei que trata do ICMS sobre combustíveis.
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Sobre este último ponto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer mudar a base do cálculo do preço dos combustíveis, buscando baratear o preço da gasolina em até 8%, o do álcool em 7% e o do diesel em 3,7%. A ideia é considerar a média dos preços dos combustíveis nos últimos dois anos, com cada estado podendo aplicar a sua alíquota de ICMS sobre esse preço médio.
Os últimos anúncios de aumento do preço da Petrobras, do diesel, do gás e da gasolina, foram vistos como positivos pelo mercado (0,3 ponto percentual na inflação de outubro), que cobra independência da companhia – ingerência política poderia prejudicar a performance não só das ações da estatal, mas do Ibovespa inteiro, por ser um fator sistêmico.
· É dia de inflação americana
Hoje contamos com a entrega do índice de preços ao consumidor nos EUA de setembro (CPI, na sigla em inglês). Com uma maior transparência sobre o início do “tapering” (redução do nível de compra de títulos por parte do banco central americano), a preocupação com a inflação parece mais moderada do que no passado.
Os preços do petróleo e de outras energias aumentaram junto com os custos de outras commodities. Enquanto isso, a escassez de semicondutores reduziu a produção de muitos bens industriais de alto valor, reduzindo a oferta.
A expectativa é de manutenção da taxa de inflação cheia e do núcleo. A queda dos salários reais é a experiência da maioria das grandes economias no momento. Devemos ter uma inflação de +5,3% na comparação anual. O núcleo do IPC, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, deve aumentar 4%.
· O que queremos? Lucros! Quando queremos? Agora!
A temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre dará a Wall Street uma imagem mais clara de como as empresas se saíram nos últimos meses em meio a um aumento nos casos de Covid-19, também jogando alguma luz sobre como as companhias esperam o resto do ano.
Espera-se que as empresas do S&P 500 registrem um crescimento anual de ganhos de 27,6% no trimestre de julho a setembro, abaixo do crescimento de 28,1% estimado por analistas em julho.
A quarta-feira (13) inaugura este movimento com grandes bancos, como JPMorgan. Se começarmos a ver expectativas de lucros frustradas, os múltiplos do S&P poderão se contrair, movimento também sinalizado por taxas mais altas e um dólar mais forte.
Já começa a se projetar uma desaceleração mais acentuada. Por exemplo, em meio à alta do petróleo e gargalos nas cadeias produtivas, o FMI cortou a previsão do PIB americano para este ano de 7% para 6%, o que pode afetar o crescimento global.
Aparentemente, os custos mais altos de mão de obra e de matéria-prima, os problemas de cadeia de suprimentos e o aumento da demanda são os principais riscos. Preparando-se para este ambiente mais incerto, o mercado já começou a revisar a expectativa de lucros para os próximos seis meses.
· Anote aí!
Na Europa, começamos o dia com a produção industrial de agosto, que veio marginalmente melhor do que o esperado, apesar de representar um encolhimento de 1,6% na comparação mensal. As exportações chinesas de setembro não desaceleraram como esperado – em vez disso, elas aceleraram. Ao mesmo tempo, os dados de crédito frustraram as expectativas do mercado. À noite, por lá, teremos a inflação do gigante asiático, bem como a dos EUA ao longo do pregão de hoje. A agenda é esvaziada no Brasil e devemos acompanhar desdobramentos internacionais na nossa volta do feriado.
· Muda o que na minha vida?
Os preços da gasolina na Europa atingiram novas altas na semana passada em meio ao rápido aumento da demanda, com a reabertura das economias. Depois de anos de pouco investimento na matriz energética tradicional, o déficit de energia não será facilmente resolvido. Para piorar a situação, os estoques estão baixos e a perspectiva de escassez no caso de um inverno frio se intensificou, causando pressão sobre as ações e títulos do governo no início da semana passada.
Nos últimos dias, porém, houve um alívio. O presidente Vladimir Putin sugeriu que a Rússia poderia aumentar o fornecimento para a Europa, o que tem ajustado os preços de gás nos últimos dias. Apesar de positivo, dificilmente poderemos ver a solução estrutural do problema no curto prazo.
Mas, embora os investidores devam se preparar para mais volatilidade à medida que a escassez se desenvolve, não vemos estagflação à frente. Para ilustrar, a Agência Internacional de Energia afirmou que o investimento em energia limpa precisa triplicar na próxima década para evitar a extrema volatilidade do mercado de energia. Já se discute estagflação na Europa, apesar de ainda ter pouca probabilidade, em meio à normalização pós-pandemia e à alta dos preços de energia.
Oportunidades do dia
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- Petróleo dispara em meio à crise energética
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- IPO | Investo MSCI US Real Estate - ETF - ALUG11
Fundo de Índice que replica o mundialmente conhecido Vanguard Real Estate, lá da bolsa de Nova Iorque. O ETF segue o desempenho de 174 empresas americanas do setor imobiliário com REITS residenciais, comerciais, industriais, e tem também torres de celular, data centers, self storages.
Início das reservas: 11/10/2021
Encerramento das reservas: 26/10/2021
Bookbuilding: 27/10/2021
Início da negociação: 29/10/2021
Liquidação: 28/10/2021
Investimento Mínimo: 5 cotas
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