‘Mercado não percebe compromisso fiscal das lideranças políticas’, diz Verde Asset
Gestora de Luis Stuhlberger está cautelosa em montar posições em mercado de juros devido à grande incerteza atual

A Verde Asset está cautelosa com o mercado de juros no Brasil devido às incertezas que têm pressionado os juros futuros no país. "Temos sido parcimoniosos e pacientes ao implementar posições nesse mercado, pois não parece que teremos uma resolução tão cedo", diz a gestora de Luis Stuhlberger, na sua última carta ao mercado.
No documento, a gestora diz que "o mercado não percebe um compromisso fiscal por parte das lideranças políticas, e junta a isso o componente eleitoral de 2022, resultando numa demanda por prêmio como não víamos há muito tempo."
De fato, como bem lembra a carta da Verde, os juros futuros de longo prazo têm subido com a piora da pandemia e os impasses em torno do Orçamento de 2021, os quais até o presente momento ainda não foram resolvidos. Assim, o mercado entende que o risco fiscal ficou mais elevado, o que pesa sobre o risco-país e, consequentemente, sobre os juros longos.
Assim, as remunerações pagas, por exemplo, pelos títulos públicos prefixados e atrelados à inflação - casos do Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+, aos quais a pessoa física tem acesso via Tesouro Direto - subiram, o que em tese abre oportunidades de compra para quem pensa em ficar com esses papéis até o vencimento.
Porém, para quem pensa em lucrar com a valorização dos títulos, a cautela da Verde indica que talvez não seja o melhor momento de apostar nesse mercado.
A gestora finaliza a carta dizendo que o contexto continua, em grande medida, favorável para ativos de risco globais, e que o fundo Verde se mantém posicionado nesta direção, embora com reduções marginais.
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O Verde, principal fundo da casa, teve alta de 1,47% em março (contra 0,20% do CDI), acumulando ganho de 1,91% no ano (contra 0,48% do CDI). Os ganhos vieram principalmente das posições em ações, tanto no Brasil quanto no exterior, e nas posições de juros globais.
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