Quem é Terra (LUNA), a criptomoeda que valorizou mais de 10.000% e desbancou Avalanche (AVAX) e Dogecoin (DOGE)?
A Terra (LUNA) continua a subir porque é cada vez mais utilizada e já atingiu os US$ 27,391 bilhões em valor de mercado

Enquanto o bitcoin (BTC) amarga perdas de mais de 12% na semana, alguns projetos aproveitaram a queda do mercado no último sábado (04) para ganhar corpo e aparecer entre as maiores criptomoedas do mundo. É o caso da Terra (LUNA), que teve uma valorização de 24,44% nos últimos sete dias.
Só hoje, a criptomoeda nativa da blockchain da Terra sobe 11,32%, cotada a US$ 71,13 (R$ 401,42). Em 2021, a LUNA saiu da casa dos US$ 0,617 e teve uma valorização de 10.825,2% com a popularização do protocolo.
Com isso, na briga pela décima posição entre as maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado, a LUNA tomou a dianteira e superou Avalanche (AVAX) e Dogecoin (DOGE), que vinham disputando o posto.
# | Nome (Ticker) | Preço (US$) | VAR%(24h) | VAR%(7d) | Valor de mercado |
10 | Terra (LUNA) | US$ 71,13 | 11,32% | 23,74% | US$ 27,391 bilhões |
11 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1801 | 7,61% | -18,86% | US$ 23,770 bilhões |
12 | Avalanche (AVAX) | US$ 92,51 | 12,23% | -22,00% | US$ 22,419 bilhões |
O que faz a Terra (LUNA)
De acordo com o white paper dos desenvolvedores, a Terra é uma blockchain focada em pagamentos do dia a dia e que busca solucionar o problema da alta volatilidade das criptomoedas.
A LUNA é composta por uma cesta de moedas fiat — como o dólar, o euro, o yuan chinês, e até mesmo direitos especiais de saque (DES) do Fundo Monetário Internacional (FMI) — que busca uma criptomoeda mais estável e com um preço crescente. Por meio de um protocolo interno, a blockchain mantém reservas específicas dessas moedas para conter a volatilidade da LUNA.
A Terra é diferente das stablecoins, as criptomoedas com lastro — a mais famosa delas é o Tether (USDT), que têm paridade de um dólar em reserva para cada unidade de criptomoeda USDT, o que foi motivo de investigação do governo dos Estados Unidos recentemente.
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O preço da Terra (LUNA) reflete a composição crescente dessa cesta de moedas e o desenvolvimento de aplicações (decentralized Apps, ou dApps) dentro dessa rede (blockchain).
Essa criptomoeda pretende se tornar o principal meio de pagamento no ambiente digital, unindo a proteção da criptografia em blockchain com a estabilidade de uma moeda comum.
De olho na lei
Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, afirma que o avanço da LUNA se deve, principalmente, à diversidade de seu ecossistema.
A blockchain permite que os usuários comprem o que ele chama de “ativos sintéticos”, uma simulação do mercado tradicional. “Por exemplo, dá pra uma pessoa comprar ações da Tesla utilizando o ecossistema da LUNA, por meio do dApp 'Mirror'”.
Por outro lado, a Terra é uma das criptomoedas que está na mira dos órgãos reguladores americanos, como a SEC, a CVM americana, por movimentar ativos financeiros.
Mesmo assim, a Terra (LUNA) continua a subir porque é cada vez mais utilizada e já atingiu os US$ 27,391 bilhões em valor de mercado. “Vale a pena comprar a longo prazo. A curto prazo, eu não gosto de comprar moedas que já subiram, e ela subiu trinta por cento numa semana”.
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