‘Sabemos que a economia não vai parar’, diz secretário
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Guaranys afirma que é importante ter “racionalidade” na discussão.
O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, defende uma coordenação conjunta com o Ministério da Saúde no planejamento da retomada das atividades econômicas como saída da crise provocada pela pandemia da covid-19. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Guaranys afirma que é importante ter "racionalidade" na discussão. Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que não foi consultado sobre a inclusão de salões de beleza, barbearias e academias na lista de atividades essenciais e que a decisão tinha sido tomada só pelo Ministério da Economia.
Qual a avaliação do Ministério da Economia sobre o momento da abertura econômica?
Temos tido cuidado de separar o que são as atribuições do Ministério da Saúde e as nossas. A preocupação da economia está sendo de atenuar os efeitos da covid-19. Tem uma coisa que é o receio da população diante da pandemia. As pessoas estão parando de consumir e tendo mais cuidado e a outra coisa são as ações de Estado que foram concretizadas. É muito importante buscar sempre o equilíbrio. Sabemos que a economia não vai parar, precisamos que algumas coisas funcionem para a nossa sobrevivência. A nossa preocupação do ponto de vista econômico é sempre que tenha racionalidade nessas coisas.
De que forma?
Com o coronavírus, a gente sofreu um choque muito grande, começou a ver muita gente morrendo na Itália, muita gente morrendo na França, na Espanha, isso assusta. O natural num susto é a mesma coisa que no 11 de setembro, para tudo. Depois a gente começa a entender 'dá para fazer um coisa', 'dá para fazer outra', você tem que ter racionalidade, buscar número, evidência, informação. Não tem fórmula mágica, porque ninguém passou por tudo ainda. O importante é buscar uma racionalidade para que as duas coisas se compensem. Não é uma discussão se vale mais a vida ou a economia, de jeito nenhum. A discussão é de que as coisas vão ter que ter equilíbrio, e nós temos que ter todos os cuidados para não pegar a doença, mas tem que ter um mínimo funcionamento da economia.
Qual é o plano para o pós-pandemia?
Leia Também
Tínhamos uma situação econômica que não estava boa, com a crise essa situação se agrava ainda mais. Como sair da crise? No nosso diagnóstico, é o mesmo instrumento com que a gente estava trabalhando. A gente precisa ainda mais repensar o uso do recurso público. O Chile está na nossa frente (em gastos de combate ao coronavírus) porque tem uma situação fiscal melhor, consegue fazer um pacote com grande alcance. A gente não consegue, porque temos um Orçamento restrito. No pós-covid, entendemos que a flexibilidade orçamentária vai continuar sendo extremamente necessária, precisamos continuar combatendo nossos gastos, precisamos fortalecer ainda mais essas reformas para poder sair mais rápido da crise. A discussão que a gente está fazendo no Pró-Brasil, que ainda está muito incipiente, é o que os outros ministérios entendem qual tipo de investimento que precisamos? Quais são as obras de cada ministério que eles entendem como sendo importantes? Têm várias que já estão no Orçamento. Tem outras que a gente tem que entender qual é a dimensão, onde de fato precisa alocar mais recursos investimentos públicos que não está sendo atrativo para investimentos privados e que vão dar um bom resultado.
E qual é a resposta?
É isso que vamos avaliar. Isso ainda tá no meio (do caminho). É daqui para julho. Não acho que tenha um conflito com a agenda do governo. A agenda do governo é essa, abrir, reformar, dar racionalidade ao dinheiro do povo, e é isso que a gente vai continuar fazendo.
Mas tem também a pressão por gasto, ainda mais com a aproximação com o Centrão.
É natural, sempre tem a pressão por aumento de gasto. Em todos os anos a gente tem tido essa discussão. A importância daqui é a gente explicar para as pessoas que o teto de gastos (regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação) nos gera muitos benefícios. A gente não quer aumentar imposto. Se a gente não quer se endividar mais, a gente tem que olhar pra baixo e rever nossas despesas.
O que pode ser feito para melhorar o acesso ao crédito?
As empresas estão em maior dificuldade e os bancos estão dificultando ainda mais o crédito. Como resolver? Entra Tesouro? Como faz? Qual é o melhor caminho? É esse debate que estamos agora. São duas frentes. Ainda temos pontos a fechar. É algo que ainda tem lacuna que precisa ser resolvido. Nesse momento muitos grupos chegam com todas as demandas da vida. Tem que separar o que é derivado da crise e o que é um problema estrutural. Coisas da crise são o que estamos atacando agora. Essa é a discussão fazemos com o crédito e esperamos que saia nos próximos dias.
Por que a demora?
Não vejo demora. Estamos há menos de dois meses da criação do grupo, que foi criado no dia 13 de março. O crédito tem coisas mais complexas. A medida do financiamento da folha de pagamento não chegou ao grande público. Se as empresas continuam com dificuldade do crédito, temos que continuar monitorando para onde está o problema.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania