Produção industrial sobe 2,6% em setembro ante agosto, afirma IBGE
Resultados vieram dentro das projeções do mercado. Em relação a setembro de 2019, a produção subiu 3,4%, com avanço em 17 dos 26 ramos pesquisados

A produção industrial cresceu 2,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a quinta alta mensal seguida, eliminando o tombo de 27,1% acumulado em apenas dois meses, março e abril. Em setembro, o nível da produção industrial ficou 0,2% acima do registrado em fevereiro, antes da pandemia de covid-19 provocar paradas de produção.
O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. que esperavam desde uma alta de 1,18% a um avanço de 4,34%, com mediana de +2,30%.
Com o resultado de fevereiro, a indústria acumula queda 7,2% no ano de 2020. Em 12 meses, a produção acumula queda 5,5%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 4,8% em setembro.
Em relação a setembro de 2019, a produção subiu 3,4%, também dentro das projeções, que variavam de uma queda de 1,70% a uma alta de 5,90%, com mediana de +2,51%.
Produção subiu em 17 dos 26 ramos pesquisados
Nessa base de comparação, houve avanço em 17 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, com altas na produção de 58,0% dos 805 produtos pesquisados.
Segundo o IBGE, na comparação de setembro com igual mês de 2019, as principais influências no total da indústria vieram de produtos alimentícios (11,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,8%).
Leia Também
Outros impactos positivos foram dos ramos de bebidas (13,8%); de máquinas e equipamentos (8,1%); de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,4%); de produtos de borracha e de material plástico (8,6%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,6%); de produtos de metal (9,2%); de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,2%); de outros produtos químicos (3,7%); de celulose, papel e produtos de papel (5,3%); de produtos do fumo (53,8%); de produtos de madeira (15,1%) e de produtos têxteis (9,3%).
Na contramão, ainda na comparação com setembro de 2019, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, o IBGE destacou a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que tombou 13,7% e exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Segundo a nota divulgada pelo IBGE, a atividade foi "pressionada, em grande medida, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças".
Outras contribuições negativas vieram de indústrias extrativas (-4,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-11,6%), impressão e reprodução de gravações (-39,2%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-19,8%) e outros equipamentos de transporte (-19,3%).
Comparação trimestral
A produção industrial cresceu 22,3% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. A alta se seguiu a um tombo de 17,5% no segundo trimestre ante os três primeiros meses do ano.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, houve queda de 0,6%. A retração desacelerou fortemente ante o segundo trimestre, quando houve tombo de 19,4% sobre igual período do ano passado. Segundo o IBGE, foi o oitavo trimestre seguido de queda na comparação com iguais períodos de anos anteriores.
Isoladamente em setembro, a alta de 3,4% ante setembro de 2019 quebrou uma sequência de dez quedas.
Produção industrial em setembro fica 15,9% abaixo do pico de maio de 2011
Os cinco meses de alta na produção industrial, com avanço acumulado de 37,5%, apagaram o tombo causado em 2020 pela pandemia de covid-19, mas ainda não eliminam quedas anteriores. Conforme a Pesquisa Mensal Industrial - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta quarta-feira, 4, pelo IBGE, a produção industrial de setembro ficou 15,9% abaixo do ponto máximo da série histórica, registrado em maio de 2011.
"Ainda falta todo um espaço importante para zerar perdas do passado. Todo esse crescimento (recente) serviu para zerar a queda do ano de 2020", afirmou André Macedo, gerente da PIM-PF do IBGE.
Segundo o pesquisador, pelo lado da demanda, a recuperação recente foi "totalmente" marcada pelas medidas de mitigação da crise adotadas pelo governo, como o auxílio emergencial, expansão de crédito e incentivos à manutenção do emprego. No cenário mais amplo, porém, o mercado de trabalho, com 14 milhões de desempregados, segue como principal "gargalo" para a demanda da indústria.
Além disso, a perspectiva de redução, de R$ 600 para R$ 300 ao mês, e posterior retiradas dos auxílios emergenciais do governo poderá atrapalhar a demanda doméstica. "Intuitivamente, se reduzimos a renda à metade, traz um reflexo negativo. Agora, para ver qual o impacto disso na produção, temos que esperar", afirmou Macedo.
No lado da demanda externa, o pesquisador do IBGE lembrou que a pandemia ainda está "muito presente no cenário internacional", o que prejudica as exportações, mas, por outro lado, a depreciação do real favorece as vendas externas de alguns segmentos industriais.
O que o melhor remédio do mundo contra a insônia, agora aprovado pela Anvisa, tem que seus concorrentes não têm
Novo remédio contra insônia aprovado pela Anvisa promete noites de sono mais profundo, com menos riscos e efeitos colaterais que os tratamentos tradicionais
Golpe da confirmação de compra: saiba como se proteger e o que fazer caso seja vítima
Criminosos usam falsas centrais de atendimento para aplicar o “golpe da confirmação de compra”; veja como ele funciona, como se proteger e o que fazer se cair na armadilha
Quina e +Milionária acumulam; Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje
Além da Lotofácil, da Quina e da +Milionária, a Caixa sorteou ontem os números da Lotomania, da Dupla Sena e da Super Sete
Lotofácil 3489 faz novo milionário na mesma lotérica que pagou prêmio de 7 dígitos há pouco tempo
Enquanto isso, mesmo sem ter acumulado ontem, a Lotofácil promete um prêmio mais alto que de costume no sorteio programado para hoje à noite
Bolsa Família setembro 2025: pagamento para NIS final 2 acontece nesta quinta-feira (18)
Beneficiários com NIS final 2 recebem hoje o Bolsa Família; programa prevê repasse mínimo de R$ 600 por família, além de benefícios adicionais
Copom mantém Selic em 15% ao ano pela segunda vez e descarta pressa em baixar os juros, mesmo após corte nos EUA
A decisão era amplamente esperada e acende o debate sobre a intensidade dos sinais que a economia deve dar para o BC ver espaço para cortes
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda