Motivadas por demanda global, gestoras brasileiras apostam em ‘fundos verdes’
Expectativa é de que mais gestoras e instituições financeiras engrossem esse movimento, já nos próximos meses, na medida em que as discussões sobre práticas socioambientais ganhem mais musculatura no Brasil, afirmam gestores e bancos

Gestoras de grandes fortunas brasileiras estão ampliando a oferta de fundos voltados à sustentabilidade. Impulsionadas pela maior demanda no mercado global por investimentos em "causas verdes", administradoras de recursos estão migrando suas carteiras de negócios e estruturando novos produtos direcionados pelos critérios ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês). Com cerca de R$ 30 bilhões sob gestão em fundos verdes, o Brasil ainda engatinha se comparado ao mercado global, que administra quase US$ 1 trilhão em fundos sustentáveis.
Com os recursos concentrados nas mãos de apenas três gestoras exclusivamente verdes no País (Fama, JGP e Constellation, todas de pequeno e médio portes), grandes instituições financeiras começaram se estruturar, sobretudo por meio de parcerias, para também gerir fundos de recursos associados a projetos ambientais. Entre as grandes casas, estão o BTG Pactual e a XP.
A corretora fundada por Guilherme Benchimol está lançando "um fundo de fundos" de R$ 100 milhões para estimular gestoras locais a administrar recursos em empresas e em títulos de dívidas verdes. "Queremos atuar como um banco de fomento para desenvolver o mercado de gestoras que seguem critérios ESG", diz Gustavo Pires, sócio da XP.
A expectativa é de que mais gestoras e instituições financeiras engrossem esse movimento, já nos próximos meses, na medida em que as discussões sobre práticas socioambientais ganhem mais musculatura no Brasil, afirmam gestores e bancos.
Na semana passada, o Santander afirmou que sua gestora de recursos está lançando um fundo ESG, em parceria com a casa de investimentos holandesa Robeco, conhecida por ser ativista em projetos socioambientais. A gestora, que foi uma das casas que cobraram ações concretas do governo sobre desmatamento na Amazônia, tirou a mineradora Vale de seu portfólio.
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Com R$ 2,5 bilhões sob gestão, a Fama é a única das casas de investimento que nasceu 100% com projetos sustentáveis. Fundada em 1993, investe em cerca de 15 empresas listadas na B3, bolsa paulista. "Todas as empresas alvo de investimento seguem propósitos socioambientais", diz Fabio Alperowitch, um dos fundadores.
"A chegada do debate ambiental é importante e ainda bem que está acontecendo. Esperei 30 anos por isso. Vejo ainda que gestores e empresas ainda tratam o assunto com superficialidade", afirma Alperowitch. Empresas como Vale e Petrobrás estão fora do portfólio de investimento da gestora.
Na JGP, que foi fundada pelos ex-sócios do BTG Pactual André Jakurski e o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, no fim dos anos 1990, a transição para fundos verdes começou no início do ano passado, após a tragédia ambiental da Vale, em Brumadinho (MG). A gestora, que estava bem posicionada em ações na mineradora brasileira, recebeu pedido de um cliente - o family office SKP, que administra fortuna de famílias alemãs, para migrar os investimentos para os critérios ESG.
Com mais de R$ 20 bilhões de ativos sob gestão, a JGP anunciou em abril sua migração total para os critérios ESG e lançou em junho um fundo totalmente dedicado a projetos verdes.
Mas, ao contrário da Fama, que não investe em empresas como a Vale e Petrobrás, a JGP mantém essas empresas em seu portfólio porque acredita que os acionistas têm mais poder para cobrar posturas de seus controladores. "Esse é nosso papel como acionistas de empresas. Temos de provocar o movimento e cobrar", afirma Márcio Correia, sócio responsável pela área de renda variável da gestora.
Na gestora Costellation, que tem entre seus investidores o bilionário Jorge Paulo Lemann (dono da AmBev e da Kraft Heinz), a força do acionista também pode influenciar nas decisões das empresas que receberam o investimento. Com R$ 14 bilhões em ativos, a casa de investimentos está no conselho de administração da B3, bolsa paulista, diz o sócio Florian Bartunek.
"As empresas já fazem mais do que a gente imagina. Quando a gente começou a engajar para critérios ESG, ficamos surpresos", afirma o gestor. Segundo ele, outra preocupação do mercado em investir em fundos com esses critérios é a performance do investimento. "Muitos acham os fundos com esses critérios ESG têm uma performance menor, mas não é assim", diz Bartunek. "As maiores empresas listadas na Bolsa seguem critérios socioambientais e de governança. A Natura é referência no País em sustentabilidade, mas muitas empresas brasileiras estão seguindo os passos."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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