Executivos de Itaú, Bradesco e Santander se reuniram com Mourão para falar sobre Amazônia
Executivos dos três maiores bancos privados do Brasil reuniram-se nesta quarta-feira, 22, com o vice-presidente Hamilton Mourão e outros representantes do governo para discutir uma agenda conjunta para a Amazônia

Executivos dos três maiores bancos privados do Brasil reuniram-se nesta quarta-feira, 22, com o vice-presidente Hamilton Mourão e outros representantes do governo para discutir uma agenda conjunta para a Amazônia.
Pelo lado do governo, além de Mourão, estiveram presentes a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles; e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. Participaram do encontro pelo lado dos bancos o presidente do Santander, Sergio Rial; o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari; e a vice-presidente do Itaú, Claudia Politanski.
Os bancos se juntam a investidores internacionais e grandes empresas brasileiras, que têm demonstrado desconforto com o efeito da questão ambiental sobre a economia brasileira.
No encontro, a equipe do presidente Jair Bolsonaro debateu medidas sobre a conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia, além de investimento em infraestrutura sustentável e de investimento na área da Amazônia Legal.
Em carta, as instituições financeiras afirmaram que vão apoiar o poder público em iniciativas de estímulo à bioeconomia na região, ao desenvolvimento de infraestrutura básica para a população local e fomentem o mercado de títulos financeiros verdes.
"Para que as ações sejam efetivas, é fundamental que ocorra uma intensificação das medidas de proteção da floresta Amazônica", alertam os bancos, em comunicado distribuído à imprensa após a reunião.
Leia Também
Segundo o comunicado, "a atuação dos bancos será coordenada com o governo, e as ações serão implementadas em alinhamento com as iniciativas públicas".
Entre as ações planejadas pelos bancos estão o estímulo a cadeias sustentáveis como cacau, açaí e castanha por meio de linhas de financiamento; viabilização de infraestrutura básica como energia, internet, moradia, saneamento e transporte hidroviário; atração de investimentos que impulsionem a bioeconomia; e apoio a lideranças locais em projetos de desenvolvimento socioeconômico.
Os bancos planejam agora estabelecer um conselho de especialistas que será responsável por auxiliar no desenvolvimento do plano. "A dimensão do desafio impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que inclua as necessidades da população e de preservação dos nossos recursos naturais", afirmou Rial, no comunicado.
De acordo com os ministros presentes, Mourão ficou responsável por ser o porta-voz do encontro com os executivos. Ele foi procurado pelo Broadcast/Estadão, mas não atendeu à reportagem até a publicação deste texto.
Plano
Em meio à cobrança global para que o Brasil aumente seu comprometimento em relação aos temas ligados à mudança climática, os três maiores bancos privados do País, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, lançaram um plano conjunto para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A proposta inclui dez medidas, como estímulo às cadeias sustentáveis na região e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental. O cronograma prevê a implementação dos itens ainda neste ano.
Os três bancos estavam entre os signatários de carta enviada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que pediu, no início do mês, políticas de combate ao desmatamento na Amazônia. Mourão é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal. O documento fez defesa da agenda do desenvolvimento sustentável e solicitou o combate "inflexível e abrangente' ao desmatamento ilegal na Amazônia. Agora, depois da cobrança, com o plano anunciado hoje, os bancos têm a intenção de entregar uma forma de ajuda efetiva em relação ao assunto, segundo fonte.
Para dar prosseguimento ao planejamento, os bancos formarão um conselho de especialistas com diferentes experiências e conhecimentos sobre as questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia. "Este projeto une Bradesco, Itaú e Santander pelo propósito de contribuir para um mundo melhor. A ideia é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada.
Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas", afirmou, em nota, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.
O presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher, que há cerca de duas semanas participou ao lado de um grupo de empresários para tratar do tema com Mourão, disse, também em nota, que os bancos têm a responsabilidade "como agentes importantes do sistema financeiro" e que compartilham "as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia e da conservação ambiental". "Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos grande potencial de geração de impacto positivo na região", destacou Bracher.
Já o presidente do Santander, Sergio Rial, afirmou que o desafio em relação ao tema "impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Com a união de esforços da nossa indústria, conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas para todo o planeta", destacou.
Além do estímulo às cadeias sustentáveis na região por meio de linhas de financiamento diferenciadas e ferramentas financeiras e não financeiras e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental, o plano dos três bancos inclui o fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, a tração de investimentos e promoção de parceiras para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia e apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região.
“Israel só vai parar quando destruir toda a capacidade nuclear do Irã”: quais os impactos do ataque para a economia global?
O Seu Dinheiro ouviu especialistas, que contam os riscos do conflito escalar para uma guerra entre israelenses e iranianos e como isso mexe com o bolso de quem investe
‘Declaração de guerra de Israel’: Petróleo dispara 8% com ataque histórico ao Irã; bolsas caem no mundo todo e dólar ganha força
A ofensiva de Israel matou líderes militares do Irã e cientistas nucleares de alto escalão. À ONU, Teerã classificou os ataques como “declaração de guerra”
Sorte no amor, azar no jogo? Não é o que aconteceu na Lotofácil: aposta solitária fatura prêmio. Mega-Sena promete R$ 100 milhões
Enquanto a Lotofácil fez um novo milionário, Mega-Sena e a Quina continuaram acumulando — e os prêmios ficaram ainda mais tentadores
R$ 90 milhões em jogo: Mega-Sena sorteia bolada nesta quinta-feira; Lotofácil premia 2 sortudos com R$ 800 mil
As engrenagens da Mega-Sena giram novamente na noite desta quinta-feira (12), às 20h. Em jogo, uma bolada de R$ 90 milhões no concurso 2.875. No concurso da última terça (10), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h.A Mega-Sena […]
Governo publica pacote com mudanças no IOF e novas regras para taxação de investimentos; confira os detalhes
Medida Provisória inclui taxação de 5% sobre títulos que eram isentos de IR, como LCA, LCI, CRI, CRA e debêntures incentivadas
“Não é aumento de imposto, é correção”: Haddad defende fim da isenção a títulos privados e avalia os impactos no agro e no setor imobiliário
O ministro também voltou a falar que as novas medidas ligadas à alta do IOF vão atingir apenas os mais ricos
Motta diz ter comunicado ao governo reação negativa do Congresso a mudanças tributárias e defende isenção para financiar agro e imóveis
No Brasília Summit, presidente da Câmara defendeu a revisão das isenções fiscais e de benefícios tributários
Sortudo embolsa quase R$ 15 milhões com a Quina, e Mega-Sena acumula em R$ 90 milhões; veja os resultados dos sorteios de terça (10)
Não é só a Mega-Sena que pode fazer um novo milionário em breve: outras cinco loterias estão acumuladas — e com prêmios de mais de R$ 1 milhão
Adeus, poupança: Banco Central corre atrás de alternativas para o financiamento imobiliário diante do desinteresse pela caderneta
Com saques em massa e a poupança em declínio, o presidente do BC afirmou que se prepara para criar soluções que garantam o financiamento da casa própria
O Brasil vai ser cortado? Moody’s diz o que pode levar ao rebaixamento do rating do país
Em evento nesta terça-feira, a analista responsável pela nota de crédito brasileira listou os pontos fortes e fracos do país
Haddad confirma IR de 17,5% para investimentos e 20% para JCP, e diz que medidas só atingem “os moradores da cobertura”
Ministro da Fazenda se reuniu hoje com o presidente Lula para apresentar pacote discutido no domingo com líderes do Congresso
O caminho do bem: IPCA de maio desacelera, fica abaixo das estimativas e abre espaço para fim do ciclo de alta da Selic
Inflação oficial caiu de 0,43% para 0,26%, abaixo do 0,33% esperado; composição também se mostrou mais saudável, embora ainda haja pontos de atenção
Haddad quer reduzir incentivos fiscais, mas ainda não teve apoio de parlamentares; entenda os planos do ministro, que incluem BPC e Fundeb
A equipe econômica também apresentou um quadro das despesas para uma maior compreensão do atual quadro fiscal do país
É recorde de Pix: brasileiros fazem quase 280 milhões de transações em um dia e valor passa de R$ 135 bilhões
O recorde diário anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro de 2024, dia do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, com 252,1 milhões de movimentações
IOF em debate: Congresso não tem compromisso de aprovar as medidas propostas pelo governo, diz presidente da Câmara
Declaração de Hugo Motta aconteceu após reunião de quase seis horas entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e lideranças do Congresso no domingo (8)
Alternativa ao IOF: investimento em ações também pode estar na mira do governo; veja o que se sabe até agora
Por ora, todas as medidas aventadas vão na direção de aumentar as receitas do governo – nada de cortar gastos foi adiante nas negociações entre a equipe econômica e os líderes do Congresso, que se reuniram durante horas na noite neste domingo (08)
Quina e outras loterias sorteiam mais de R$ 21 milhões hoje — mas os prêmios de encher os olhos vêm depois
Tem Quina com R$ 13,5 milhões em jogo nesta segunda (10), mas loterias como Mega-Sena e Quina de São João roubam a cena
Pacote com alternativas ao IOF deve incluir taxação sobre bets, mas também imposto sobre LCI e LCA
A expectativa é que o pacote seja apresentado novamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (10) pela manhã
Agenda econômica: PIB no Reino Unido e inflação no Brasil e nos EUA; veja o que movimenta os mercados nesta semana
A agenda dos próximos dias é enxuta, mas os números esperados devem impactar as projeções futuras do mercado
A esperança pela “volta” do Banco do Brasil (BBAS3) e as 5 ações para o segundo semestre são os temas mais lidos da semana
Entre a recuperação do Banco do Brasil (BBAS3) e as apostas da Bradesco Asset para o 2º semestre, veja os destaques mais lidos da semana no Seu Dinheiro